Encontrei Acélio Casagrande durante o jogo do Criciúma, sábado, na áea dos camarotes do estádio Heriberto Hülse.

Estava devidamente "fardado" com a camisa do Criciúma, numa conversa de canto com o governador Jorginho Mello, acompanhada pelo deputado Daniel Freitas e o deputado/secretário de estado Ricardo Guidi.

A expectativa do sábado, além da decisão do Criciúma, era para a opção de Acélio.

Era último dia para troca de partido ou filiação de quem pretende disputar a eleiçao de outubro.

Acélio tinha proposta do prefeito Clésio Salvaro e do deputado Júlio Garcia para ficar no PSDB e ser o vice de Arleu da Silveira.

Também tinha proposta do governador Jorginho Mello para filiar no PL e ser vice de Ricardo Guidi.

Ele não atendeu integralmente nem um lado, nem o outro.

Mas, de certa forma, atendeu parcialmente os dois lados.

Acélio decidiu, e comunicou as partes interessadas, que fica no PSDB e se lança candidato a prefeito.

Agindo assim, o secretário faz valer o patrimônio politico que construiu, consolidado com uma votação consagradora na eleição de 2022.

E passa a usar do prazo que a legislação lhe garantem, que vai até o final de julho, nas convenções partidárias.

Duas possibilidades se apresentam.

A primeira: Acélio pode passar a pontuar bem nas pesquisas, e crescer na campanha. Se tiver problema com a candidatura de Arleu da Silveira, ele pode ser o "plano B" do grupo do Paço.

A segunda: lá na frente, ele poderá escolher ser vice de Arleu ou Ricardo Guidi. No tempo que julgar oportuno.

E durante todo o tempo, os dois lados deverão tratá-lo bem, com respeito, porque ninguém sabe o que será do dia de amanhã.