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A agência da Celesc e outras da coluna

A possibilidade de Criciúma ter que se reportar a Tubarão não está descartada
Por Adelor Lessa 14/02/2019 - 06:55

Interina: Francieli Oliveira

A regional da Celesc de Criciúma fica. Porém, uma reestruturação dentro da empresa pode fazer com que o escritório na cidade tenha que se reportar a Tubarão, que ficaria com a macrorregional. Atualmente, são 16 regionais e a intenção da nova direção da Celesc é transformar cerca de seis ou sete em macro.
Desta forma, a regional de Criciúma perderia importância e nas decisões mais importantes teria que se reportar a Tubarão e não diretamente com a sede em Florianópolis como acontece hoje.
A informação caiu como uma bomba em Criciúma, no meio da tarde de ontem. Primeiro se disse que a regional de Criciúma seria fechada. Depois a Celesc informou que não, que a única mudança seria de endereço – da Rua Lauro Müller para a Avenida Centenário. No início da noite, o prefeito Clésio Salvaro e o secretário executivo da Amrec, Acélio Casagrande, que estiveram com a diretoria da Celesc, informaram que o novo modelo de macros tira o poder de Criciúma.
Um documento será assinado por todos os prefeitos da regional e encaminhado ainda hoje para a Celesc. A pressa se justifica porque na segunda acontece uma reunião entre a diretoria da empresa para definir a nova estrutura.
Já antes da reunião com a Celesc o prefeito Salvaro se manifestou contrário à possibilidade. Tratou a decisão como absurda e tem razão. Não há motivos técnicos para que a macro fique com Tubarão e não com Criciúma. Primeiro porque Criciúma é o dobro de Tubarão tanto em população quanto em movimentação econômica, depois porque a regional de Criciúma tem desempenho muito melhor. Das 16 regionais no estado, oito de porte maior e oito de médio porte, a de Criciúma está em segundo entre as 16 e em primeiro entre as oito maiores, enquanto a de Tubarão aparece bem atrás. Ainda tem a distância com a Amesc. Criciúma está no meio das três microrregiões do Sul.
A única justificativa seria decisão política pautada pelo bairrismo. Os laços do governador Carlos Moisés são com Tubarão. O ato só serviu para reacender a rivalidade entre os municípios do Sul.

Troca o comando

Ao mesmo tempo em que garante manutenção da regional da Celesc em Criciúma, a direção da empresa encaminha a mudança de gerente. A partir de 1º de março, a funcionária efetiva/de carreira Barbara Kelly Citadin (foto), atual supervisora da área comercial da Celesc de Criciúma, assumirá o comando. Vai substituir Enaldo dos Santos, que está no cargo faz duas décadas. Barbara é natural de Urussanga, sem filiação partidária. Também será substituído o gerente técnico da regional, engenheiro Jânio Canella.

Tabela SUS

O diretor do Hospital São Donato de Içara, Julio De Luca, chama atenção para um fato que precisa ser revisto e que já passou da hora. O valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos procedimentos hospitalares não é viável nem para as instituições, nem para os profissionais que realizam os serviços e lá na ponta quem mais sofre é o cidadão que encontra dificuldades quando precisa de atendimento. Julio faz a comparação com a cirurgia realizada pelo presidente Jair Bolsonaro. Quer chamar atenção para a causa. Não se questiona o fato do presidente ter realizado a cirurgia em hospital particular, pelo contrário, mostra como o SUS precisa de atenção urgentemente. O Hospital São Donato fez levantamento e chegou a conclusão que seria inviável fazer o procedimento. São pagos, pelo SUS, R$ 650,09. Sendo que R$ 503,40 são para as despesas do hospital com instrumentos, equipamentos e a internação dos pacientes e R$ 102,69 para o cirurgião e R$ 44 ao anestesista.

Local para o Saer

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e o secretário executivo da Amrec, Acélio Casagrande, e o vereador Tita Belloli também estiveram na Secretaria de Administração do Estado. A ideia é oferecer um terreno, nas proximidades do Parque do Imigrante, para que seja instalada a sede do Saer – que hoje fica em local alugado. Em troca, faz um levantamento de imóveis do Estado que poderiam ser utilizados pelo Município.

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