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Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) ou Eletroconvulsoterapia (ECT)?

Muitas pessoas confundem a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) com a Eletroconvulsoterapia (ECT), popularmente estigmatizada como "eletrochoque", mas ambas técnicas de neuromodulação possuem grandes diferenças entre elas
Por INSTITUTO DE NEUROCIÊNCIAS DR. JOÃO QUEVEDO 28/10/2021 - 12:22 Atualizado em 28/10/2021 - 12:33 * Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Foto: Divulgação
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Os transtornos mentais resistentes ao tratamento trazem grande sofrimento ao paciente, tanto pela condição clínica, como pela falta de esperança por não verem resposta suficiente nos medicamentos usados. Felizmente, outras formas de terapias podem ser indicadas a esses indivíduos, como a Neuromodulação.

A neuromodulação é o ato de reorganizar as transmissões de informações do sistema nervoso. Dentre as técnicas de neuromodulação, estão a Eletroconvulsoterapia (ECT) e a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT).

ECT e EMT: diferenças e semelhanças

Os dois procedimentos:

  • são considerado não invasivos;
  • possuem eficácia bem estabelecida para certos transtornos mentais;
  • são aprovados por diversos órgãos reguladores;
  • são disponíveis clinicamente.

Na ECT, eletrodos são colocados sobre o couro cabeludo do(a) paciente e, por meio de uma corrente elétrica entre eles, uma convulsão controlada é induzida no cérebro.

Já a EMT utiliza-se de bobinas que produzem um campo eletromagnético em uma região do cérebro, autogerando uma corrente elétrica que estimula aquela região.

Pelo estado convulsivo, a ECT necessita de anestesia e relaxantes musculares para evitar danos físicos e cognitivos (essa técnica possui um pouco mais de efeitos colaterais), e a EMT não precisa de anestesia, e os efeitos colaterais geralmente são mais leves e menos frequentes a cada nova sessão.

Entretanto, mesmo sem precisar de anestesia na EMT e com o paciente acordado, as duas devem ser cuidadosamente monitoradas por uma equipe médica.

O tempo de tratamento das duas pode variar de dias a semanas, a depender do quadro.

EMT e ECT: qual fazer?

Quando alguém é candidato(a) a essas terapias, são levados em conta primeiramente alguns fatores:

  • os sintomas;
  • a gravidade do transtorno;
  • o risco de recorrência;
  • o risco de efeitos colaterais;
  • a tolerância do(a) paciente aos procedimentos;
  • e a própria preferência do(a) paciente.

Para isso, é imprescindível que ocorra acompanhamento com um psiquiatra para uma detalhada avaliação e indicação.

Se você tiver interesse na técnica do EMT e quiser saber se ela é um tratamento válido para algum caso em questão, ou conhecer outros tratamentos alternativos para depressão resistente, converse com seu médico especialista.

Kelen Cancellier Cechinel Recco
Psiquiatra e Diretora Técnica Médica do Instituto de Neurociências Dr. João Quevedo (InJQ) - unidade Criciúma
CRM-SC 13.394 | RQE 10.277

Colaboração: Maria Eduarda Mendes Botelho

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