Uma das maiores redes regionais do Brasil, nascida em Criciúma com operação em Santa Catarina e Paraná, o Angeloni é pioneiro entre os supermercados da América Latina ao viabilizar o pagamento por meio de reconhecimento facial. Sem precisar mostrar o cartão e nem tirar a máscara, o consumidor poderá optar por pagar suas compras usando apenas o rosto, diminuindo filas e evitando contato físico. Angeloni leva uma estação de realidade virtual para a loja.
Com solução da startup PayFace , a tecnologia conecta o rosto de cada usuário com o seu cartão de crédito. O recurso já está inserido em todos os caixas rápidos e self-checkouts da loja da Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis (SC). A integração faz parte da estratégia de inovação do Angeloni, que pretende criar hoje as “lojas do futuro” e intensificar os cuidados da marca com a prevenção do novo coronavírus.
A ferramenta está integrada ao aplicativo do Angeloni e permite compras por cartões de crédito. Para começar a pagar por reconhecimento facial, o usuário baixa o aplicativo do Angeloni no seu próprio celular e cadastra o rosto. No momento de fazer suas compras, se posiciona em frente a um dispositivo móvel instalado junto ao caixa e faz a sua identificação com o rosto, sem precisar usar o celular. Com a identificação validada pelo sistema, o atendente, do outro lado, confirma o valor e finaliza a compra com a autorização do cliente. Todo o processamento é feito sem nenhum toque no dispositivo.
“Após a pandemia, muitas modificações serão feitas e até mesmo mantidas na rotina das pessoas, considerando a visível mudança nos hábitos de compra da população. Vermos uma das principais redes supermercadistas do Sul buscando inovação é um dos primeiros passos para deixarmos para trás uma experiência de pagamento dissociada da jornada do consumidor”, acredita Eládio Isoppo, cofundador e CEO da Payface, startup fundada em 2018 na capital catarinense e que já realizou mais de 100 mil transações com rosto durante a validação do sistema em pequenos comércios de Florianópolis.
MILHÕES de famílias brasileiras voltaram à linha da miséria com as restrições impostas pela pandemia. Os números assustadores trazem de volta um passado que já assombrou o país por anos. Hoje, cerca de 13% dos brasileiros vivem na pobreza, de acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas.