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Reviravolta: FCF muda proibição das faixas fixas para somente os clássicos da capital

Por Marco Búrigo 11/05/2018 - 21:05 Atualizado em 12/05/2018 - 02:33

No começo da tarde desta sexta-feira, dia 11, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) lançou uma resolução sobre afixação de faixas nos estádios de futebol de Santa Catarina. Num primeiro momento, por solicitação da Polícia Militar e Ministério Público, após reunião com representantes de Figueirense e Avaí, estava proibida a colocação de faixas em qualquer setor das praças desportivas, sob a alegação de que iria proporcionar uma melhor visualização e controle da segurança.

A notícia veiculada no site da FCF, redigida pelo procurador jurídico da entidade máxima do futebol catarinense, Rodrigo Capella, logo viralizou na internet. Ao se espalhar, causou uma forte reação dos clubes que não participaram do encontro e das demais torcidas que se viram prejudicadas com a decisão. Foi aí então que a FCF lançou uma nova nota, confirmando que a proibição valeria apenas para os clássicos entre Figueirense e Avaí, no Campeonato Brasileiro da Série B deste ano.

O primeiro embate entre os dois é neste sábado, dia 12, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O jogo é válido pela sexta rodada da competição. O mesmo acontecerá no embate do returno, quando as equipes irão se enfrentar na Ressacada.

Determinação

O presidente da FCF, Rubens Angelotti, disse que é preciso cumprir o que foi determinado na reunião com o Ministério Público, mas também tratou de encerrar qualquer polêmica. “Essa foi uma determinação que veio em virtude da preocupação da segurança pública, especialmente com o clássico entre Figueirense e Avaí, que acontece neste sábado. Nada que tape a visão dos policiais, dos seguranças e do sistema de monitoramento, poderá ficar fixado. Teremos um clássico mais seguro, sem dúvida”, ressaltou Rubinho.

Angelotti ressaltou que medida ajudará o clássico da capital a ser mais seguro (Foto: Divulgação)

Solidariedade às torcidas da capital

Mesmo à distância, e sem ter o direito retirado com a medida, a novidade não foi bem recebida pelos torcedores do Criciúma. “Estão acabando com as torcidas. Já estão proibidos os mastros, entre outras coisas que avaliamos como importantes na forma de torcer. É uma decisão autoritária. Foi tudo decidido sem uma conversa com as torcidas. O pior é ver os nossos clubes envolvidos coniventes com tudo isso que está acontecendo”, enfatizou Cleiton Ramos, presidente da Guerrilha Jovem.

Contrariedade

Já a torcida Os Tigre, que na verdade não pode ser considerada uma organizada, também reagiu com inconformismo. “Não podemos concordar com o que está sendo feito. Mas creio que seja uma ação pontual apenas para o clássico de lá. Mas, sem dúvida, tira o brilho do espetáculo. Aqui no Heriberto Hülse já passamos por uma revista severa antes de entrar no estádio. Estamos agindo corretamente sempre. Nossos trapos são revistados pelos seguranças do clube e a pela polícia militar”, disse Luiz Gustavo Nuernberg, mais conhecido como Ruigi, responsável pelos eventos da Barra carvoeira.
 

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