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Que Tigre veremos na estreia? Satisfeito com o empate ou atrás da vitória?

Por Marco Búrigo 11/04/2018 - 00:00 Atualizado em 11/04/2018 - 02:31

Tá chegando a hora...

Passado o susto do Campeonato Catarinense, o Criciúma teve condições de respirar e trabalhar pensando na Série B. A grande verdade é que o Tigre não deu a mínima para o Estadual, o que foi um erro de quem planejou o início de temporada. Por isso o susto que passou em termos de rebaixamento. Então agora chegou o momento que mais interessa na temporada. Se não foi possível brigar pelo 11º título estadual, nem ir longe na Copa do Brasil, é hora de mostrar serviço no Campeonato Brasileiro. Estrear com um bom resultado no Estádio Olímpico, diante do Atlético de Goiás, é tudo o que os comandados do técnico Argel Fucks querem. Mas para isso acontecer, o Tigre terá que ter uma postura ambiciosa. A torcida aguarda um Tricolor com mentalidade vencedora e não apenas uma equipe acuada que se satisfaça com um empate. No papel, o Tigre terá um "cão de guarda" que é o volante Jean Mangabeira e um restante de meio-campo mais leve com Dodi e Elvis. Além dos dois atacantes abertos, Mailson e João Paulo, e o centroavante Zé Carlos na área. O jogo de sexta-feira terá cobertura do Futebol Som Maior à partir das 19 horas.

Grupo carvoeiro está há mais uma de semana treinando para a estreia na "B" (Foto: Fernando Ribeiro)

Expectativa

O torcedor carvoeiro está ansioso e curioso ao mesmo tempo em relação ao atacante Nicolas. O ex-jogador do Caxias esteve na Seleção do Gauchão, e por isso o torcedor do Tigre espera um bom desempenho também por aqui. Nicolas passou pelo Majestoso há alguns anos. Aquela época não serve como parâmetro. Faz muito tempo. O mais importante é que Nicolas tem total confiança do treinador. Já tem o nome no BID. Pode entrar no decorrer do jogo.

Confiança

Já que o assunto é confiança, caso façamos um levantamento dos reforços do Tigre, chegaremos à conclusão de que todos foram contratados, única e exclusivamente, pelo aval do técnico Argel Fucks. Exceto aqueles que chegaram antes do comandante. Parece uma premissa básica no Tigre. Só vem que o Argel quer. É, sem dúvida, um modelo velho e ultrapassado de fazer futebol, afinal seria importante um departamento convicto, que tomasse ações sem depender da comissão técnica. Embora seja inegável a importância de ouvi-la. Enquanto a estrutura do clube não chega a esse nível organizacional, é a maneira que sobrou para tocar o Tigre.

Dependência

O grande risco de depositar todas as fichas no técnico Argel está na possibilidade de um dia o treinador sair. E, convenhamos, isso não será difícil caso o Tigre faça um bom primeiro turno. Choverão propostas para o treinador. E o Tigre estará preparado para seguir o trabalho em uma eventual saída de Argel? O futebol é muito mais complexo do que apenas os resultados dentro de campo. Projetos sólidos são aqueles que independem dos resultados.

Marketing

O Criciúma está preocupado com o número de sócios. Quer aumentar a receita com novos torcedores contribuintes. Pretende buscar novos sócios o mais rápido possível. Pensa inclusive em contratar novos profissionais para a área do marketing. Até o nome de Cláudio Gomes é especulado. Mas vejo também um desgaste muito grande em cima de Gomes, porém competência ele tem de sobra. Talvez ainda não seja o momento para contribuir novamente com o Tricolor.

Destaque A Tribuna

A grande virada da semana foi a da Roma sobre o Barcelona, na Liga dos Campeões. Vimos um Barça acuado o tempo inteiro, permitindo uma reviravolta inimaginável na principal competição da Europa. O time catalão só foi tentar buscar o resultado depois que o placar já estava 3 a 0 para a equipe italiana. Méritos também da Roma, que aplicou a grande zebra da Champions até agora, numa atuação perfeita.

Nota Zero

O Palmeiras está passando dos limites em relação a final do Paulistão. O clube protocolou um pedido de impugnação da partida junto ao TJD-SP. De acordo com o clube, imagens comprovam uma interferência externa na decisão do árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza de anular a marcação de um pênalti do corintiano Ralf sobre Dudu. Penso que a direção do Palestra poderia ter uma atitude diferente. Impugnar a final? Acho um grande exagero.

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