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Falta de sintonia no vestiário do Criciúma pode atrapalhar reta final

Por Marco Búrigo 04/10/2017 - 08:41 Atualizado em 04/10/2017 - 08:43

Perdeu a mão?

O assunto é tratado como bastante zelo pela presidência do Criciúma, mas já não tem mais como esconder. Há realmente um ruído entre os jogadores e o diretor-executivo Edson Gaúcho. A informação de bastidores aponta um descontentamento de alguns jogadores com a maneira de trabalho do diretor. Gaúcho tem cobrado insistentemente um padrão de comportamento, interferindo até um uso de bonés, maneira que os jogadores se vestem, e por aí vai. Esse é um modelo antigo e que se não tiver a ideia comprada por todo o grupo, realmente não surtirá o efeito esperado.

Falta de sintonia

Desde de que chegou no Criciúma, Edson Gaúcho tem tido uma postura de acordo com o prometido na época que foi apresentado. O problema é que o diretor trabalha com alguns jogadores que já possuem uma história no clube e não fazem a menor ideia da identificação de Edson com o Tigre. Seria briga de egos? Simples falta de sintonia? Talvez um pouco das duas coisas. Então é hora de tirar um pouco o pé do acelerador e cada um fazer a sua parte. Para o ano que vem, Dal Farra deve pensar com carinho em um outro diretor para ajudar Edson, como a dobradinha feita por Pastana e Rampinelli em 2012.

Tem jogo sábado

Para que não haja uma desmobilização total e até um novo risco de rebaixamento, o Criciúma precisa estar concentrado para o jogo de sábado, diante do Londrina. Contra o Tigre o fato de jogar em casa, que por ironia tem sido algo complicado na competição. O Tricolor é melhor como visitante, do que como mandante. É hora de todos deixarem as “picuinhas” de lado.

Adversário direto

Assim como o Criciúma, o Londrina está numa situação confortável na Série B. Não tem um perigo tão iminente em relação à degola, mas também está distante da briga direta pelo G4. Uma vitória deixará o Tigre com 42 pontos, contra 37 do time paranaense.

Jogo a jogo

Se o Tigre jogar contra o Tubarão (apelido do Londrina), pensando nos 65 pontos necessários para subir, dificilmente terá organização para vencer. Aí entra a velha política do “jogo a jogo”. Cabe à comissão técnica fazer o grupo carvoeiro estar focado especificamente no duelo contra os paranaenses.

Sequência importante

Se o indicado aos jogadores é trabalhar pensando somente no próximo jogo, cabe aos analistas e torcedores fazerem algumas projeções. Esses próximos quatro jogos do Criciúma, por exemplo, serão fundamentais para o rumo da competição. O Tigre poderá estar vivo na luta pelo acesso ou no mínimo já livre do rebaixamento. Os desafios serão contra Londrina, Vila Nova e Internacional, em casa, e Paraná, fora de casa.

Destaque A Tribuna

Mauro Ovelha conseguiu levar o Concórdia à elite de Santa Catarina, com uma campanha irretocável desde que assumiu o Galo do Oeste no primeiro turno da Série B. O treinador comprovou que conhece como poucos o futebol do interior. Ano que vem teremos o “Clássico da Linguiça”, entre Concórdia e Chapecoense, na Série A do Catarinense.

Nota Zero

O Criciúma contratou mal em 2018. Sem chance de reforçar o elenco, é fácil chegar à conclusão de que o Tigre foi infeliz na montagem do elenco e não aproveitou as boas oportunidades. Uma delas foi com o meia Bernardo, ex-Vasco e Palmeiras. O jogador literalmente “deu sopa” no Heriberto Hulse, mas o Tigre não atendeu o pedido salarial, o que não era nenhum absurdo. Agora Bernardo vai jogar no Tadhamon, do Kuwait. Gol contra do departamento de futebol tricolor.

Tags: Tigre Futebol

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