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Arrumando a cozinha lá atrás

Por Marco Búrigo 15/05/2018 - 11:06 Atualizado em 15/05/2018 - 11:11

Arrumando a cozinha lá atrás

Mazola Junior, auxiliado por Grizzo, faz o correto. Monta um Criciúma mais precavido na marcação diante do Juventude. É a atitude mais sensata pois está claro que o time carvoeiro precisa “arrumar a cozinha” lá atrás, para depois se dar ao luxo de atacar o adversário. E os ajustes não foram bem lá atrás. A mudança vem no meio-campo, como uma maneira de fazer a bola chegar mais “quebrada” na zaga tricolor. Se o técnico estreante sentir que tem condições de atacar o time gaúcho, poderá colocar mais um atacante. Colocar dois volantes foi a medida mais simples, porém necessária para o momento. O Criciúma está recomeçando hoje uma história. Não há espaço para novos erros. Mas é importante o torcedor e todos segmentos do clube terem paciência para alcançar o objetivo que é permanecer na Série B.

Mazola Júnior tem a missão de livrar o Tigre do rebaixamento (Foto: Mateus Mastella)

Sem Arthur e com Taison

Finalmente veio a tão aguardada convocação do técnico Tite. Para mim houve duas injustiças. A primeira é a ausência de Arthur no meio-campo da Seleção. O jovem do Grêmio é disparado o melhor volante passador do Brasil. Pelo menos deverá fazer parte da renovação pós-copa. E a outra injustiça é com o bom futebol. Taison não tem a capacidade de mudar o rumo de uma partida. Não tem peso para disputar um Mundial, mas Tite vê características importantes no jogador. Tite explicou, mas não convenceu.

Taison tem a confiança do técnico. Maioria da torcida não aprova convocação (Foto: Pedro Martins)

Tite exagera na moral que possui

A grande verdade é que Tite usufrui da total aceitação que possui entre os brasileiro e, por isso, teve a toda tranquilidade para chamar quem bem quisesse. Não há grandes polêmicas na lista dos 23. Nem mesmo Taison, que talvez seja o único nome com rejeição entre os torcedores, podem ser considerado como uma supresa, afinal o jogador esteve na maioria das convocações de Tite.

Difícil agradar a todos

Sempre há o “patinho feio” nas convocações da Copa do Mundo. Em 2010, no Mundial da África, Grafite foi chamado. Josué também esteve na lista. Em 2014, teve algumas convocações surpreendentes de Felipão. Lá em 2007, na Copa América, Afonso foi chamado por Dunga. É sempre difícil um treinador conseguir agradar a todos numa convocação. Seja por visões diferentes de futebol ou por puro clubismo.

Destaque A Tribuna

Se tiveram divergências entre os torcedores na lista, houve também uma unanimidade confirmada por Tite. O zagueiro Pedro Geromel vive uma ótima fase desde o ano passado, fez um ótimo jogo contra o Real Madrid, e quebrou o estigma de que jogador da Europa tem vantagem sobre os nacionais. Se bobear, Geromel poderá brigar pela titularidade. Os dois amistosos antes da Copa poderão ajudar o treinador a dirimir as últimas dúvidas, se é que existem, em relação aos 11 que começaram a Copa.

Nota Zero

A notícia caiu como uma bomba para o Peru e o Flamengo. E principalmente para o atacante Paolo Guerrero. A suspensão por doping confirmada pela FIFA, que o afasta do Mundial, serve como exemplo para outros jogadores. Doping é algo sério e não combina com o esporte. Por mais que a defesa de Guerrero explique como foi o uso do medicamento, não há como negar que a suspensão serviu como exemplo para o restante do mundo. O atletismo, UFC, entre outros, já dão péssimos exemplos no controle de dopagem. O futebol não poderia prestar esse desserviço ao esporte.

 

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