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Por Maga Stopassoli 25/07/2023 - 11:13 Atualizado em 25/07/2023 - 15:19

O processo de concessão do Aeroporto Humberto Guizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna, já está no governo federal com a solicitação de autorização para poder fazer a licitação e encaminhar à iniciativa privada. A informação foi dada pelo secretário da Casa Civil, Estener Soratto, em suas redes sociais, na manhã desta terça-feira (24).

A confirmação ocorreu após um encontro dos secretários de Jorginho, na Acit, em Tubarão, que reuniu, Soratto e Beto Martins, secretário de Portos, Aeroportos e Rodovias, na noite dessa segunda-feira (24). Recentemente, Beto Martins concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa e falou sobre esse e outros assuntos. Segundo o secretário, atualmente, são sete aeroportos em obras, com cerca de R$ 25 milhões de reais investidos pelo Governo do Estado.  Ouça aqui:
 

Foto: print da tela do perfil da Sec. de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias. 

 

Por Maga Stopassoli 24/07/2023 - 16:38 Atualizado em 24/07/2023 - 16:50

O prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa, preso em fevereiro em virtude das investigações da Operação Mensageiro, renunciou ao cargo há alguns dias e, nesta segunda-feira (24), teve sua prisão preventiva revogada pela Justiça de Santa Catarina. A decisão é do juiz Guilherme Mattei Borsoi

Confira o documento na íntegra:

Decisão - Capivari de Baixo by 4oito on Scribd

Sobre a Operação Mensageiro

A Operação Mensageiro apura a suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversos municípios de Santa Catarina.

Por Maga Stopassoli 06/07/2023 - 11:46 Atualizado em 06/07/2023 - 12:06

A reitora da Unesc, Profª Luciane Bisognin Ceretta é uma das três mulheres reconhecidas nacionalmente pela sua produção no campo científico. Ela foi agraciada com o Prêmio Mulheres na Ciência Amélia Império Hamburger em cerimônia que ocorreu nesta quarta-feira (5), em Brasília. No total, 34 mulheres de todo o país foram indicadas para receber a premiação. Destas, as três cientistas premiadas foram: Luciane Ceretta (Unesc), Deborah Carvalho Malta (UFMG) e Eliete Bouskela, (UERJ).

O nome de Luciane foi indicado pela deputada federal Geovania de Sá (PSDB) que justificou a indicação da reitora da Unesc por ser autora de um dos únicos projetos de laboratório de realidade mista (presencial e virtual) para procedimentos em saúde, do Brasil. Ao falar sobre a premiação, Ceretta, única representante das Universidades Comunitárias do país, disse que esse é o resultado de muito empenho.

“Não é simples ser cientista no Brasil, sobretudo acumulando as funções de reitora, professora, presidente da Acafe, conselheira etc. Exige renúncia e empenho. Além disso, 28% dos cientistas são mulheres”.

Ela destacou, ainda, a importância do trabalho em equipe.

“É a Unesc que me permite todos os dias construir essa trajetória na defesa à educação e à ciência. E não se faz isso sozinho. Se faz com uma rede de colaboração. Este momento é representado por mim, mas é de todos os pesquisadores da nossa Universidade, que fazem pesquisa de qualidade e nos dão orgulho por seus resultados”, frisou a agora cientista nacionalmente premiada.

O reconhecimento não foi à toa. Em seu currículo Luciane conta com participação em 300 pesquisas; 151 artigos científicos; 28 livros como autora ou organizadora; 16 capítulos de livros; e 18 produtos tecnológicos que impactam a educação universitária e a saúde.

Força das mulheres na ciência

Em seu discurso, Luciane fez questão de pontuar a força das mulheres em todos os segmentos da sociedade, especialmente na ciência, apesar de ainda precisarem demonstrar potencial acima dos demais.

“Ter a referência neste ato, fazendo tudo o que fazemos enquanto mulheres, me parece que nos mostra que somos muito potentes. A mulher precisa colocar ainda mais esforços para ser reconhecida. Isso, portanto, me representa muito. Não pela homenagem em si, mas pelo significado a partir de todo o contexto”, disse, aproveitando a oportunidade ainda para evidenciar a importância dos investimentos em Pesquisa e a necessidade deste reconhecimento na destinação de recursos.

 

Lu Ceretta ao lado da deputada Geovania de Sá, em Brasília.

 

Por Maga Stopassoli 13/06/2023 - 19:19 Atualizado em 13/06/2023 - 19:23

Desde que o Projeto da Universidade Gratuita foi entregue pelo governador Jorginho Mello à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), muitas dúvidas surgiram. Se de um lado o próprio governador faz uma defesa tímida e discreta do projeto que ele mesmo criou, de outro, a discussão sobre cada ponto do projeto segue dando o que falar. A seguir, veja os principais pontos que constam no projeto entregue ao parlamento catarinense.

Quem será beneficiado?

O Universidade Gratuita vai contemplar os estudantes que mais precisam, por conta da escala de avaliação de carência, uma das regras do programa. Terão preferência, também, os estudantes que fizeram o Ensino Médio em escolas públicas. O objetivo do programa é oferecer até 75 mil vagas gratuitas em nível de graduação aos estudantes catarinenses nas universidades comunitárias até 2026. 

“Desenvolvemos esse programa com muita responsabilidade, pensando no melhor para Santa Catarina. Além de gratuidade nas universidades comunitárias, também estamos ampliando as bolsas nas instituições superiores privadas. Assim, mais catarinenses poderão ter acesso ao ensino superior, melhorando a realidade de muitas famílias, explica o governador. 

Comprometimento da renda familiar com o curso será um dos critérios usados na classificação 

Para participar do programa, os estudantes terão que se encaixar em alguns critérios, como residir em Santa Catarina há pelo menos cinco anos. A renda familiar também será considerada. Segundo o projeto entregue à Alesc, para cursos de medicina, os estudantes devem ter renda bruta familiar inferior a 20 salários mínimos. Para os demais cursos, renda bruta familiar inferior a 10 salários mínimos. Entretanto, a classificação dos candidatos será pelo percentual de comprometimento da renda bruta familiar com o valor da mensalidade. Isso significa que serão contemplados, primeiro, aqueles que tiverem o maior percentual de sua renda bruta familiar comprometida pela mensalidade do curso. O secretário da Educação, Aristides Cimadon, explica que o retorno para o estado será expressivo, já que os estudantes contemplados deverão atuar em sua área de formação durante ou após a graduação, totalizando, aproximadamente, 200 horas por ano. “Considerando apenas os estudantes de medicina que esperamos contemplar no primeiro ano, o retorno resultaria em mais de 86 mil horas de trabalho por ano. São serviços gratuitos de medicina para a sociedade catarinense”, explica o secretário. Caso a contrapartida não ocorra, o valor investido pelo Estado deverá ser devolvido pelo aluno aos cofres públicos. 

A cada dois alunos pagos pelo Estado, a Acafe "banca" um

As universidades do Sistema Acafe também terão contrapartidas no Projeto.  A cada dois alunos pagos pelo Estado, a Acafe garantirá a gratuidade  das mensalidades a um aluno. As instituições também deverão promover programas de formação continuada para profissionais da educação da rede pública estadual de ensino, firmar termos de cooperação com órgãos e entidades públicas para garantir a realização da contrapartida dos estudantes, entre outros. A oferta de itinerários formativos aos estudantes do ensino médio da rede pública estadual, com 50% de gratuidade, também é uma das contrapartidas previstas no projeto. A Secretaria da Educação está formalizando uma parceria com a Acafe e a Celesc para melhorias na rede elétrica das escolas catarinenses, como uma das contrapartidas das comunitárias.

Além disso, o Programa Educação Empreendedora, em parceria com a Fiesc, vai promover a ampliação do acesso dos estudantes da rede estadual ao eixo do ensino profissionalizante do novo ensino médio. O principal diferencial das universidades comunitárias é que elas são de caráter público, por isso, reinvestem todo o recurso para bem da própria sociedade e não visam lucro. Realizam atendimentos gratuitos de saúde, atendimentos jurídicos, atividades em áreas como esporte e cultura, entre outros, beneficiando toda a sociedade. Com as contrapartidas dos estudantes, estes atendimentos serão ampliados, contribuindo para o desenvolvimento regional. “É preciso que fique claro que o Programa Universidade Gratuita não trata de bolsa de estudo, é um programa de desenvolvimento que implica, também, oportunizar acesso aos estudantes com maiores dificuldades econômicas ao ensino superior, mas não só, pois traz uma série de contrapartidas das universidades. Já o programa para as instituições particulares com fins econômicos é de bolsas de estudo e vai mais que duplicar a possibilidade de estudantes carentes terem acesso àquelas instituições”, complementa Cimadon. 

Investimentos para bolsas de estudos para instituições particulares serão duplicadas 

O governador entregou dois projetos para estudantes de ensino superior à Alesc. Além da Universidade Gratuita, também entregou um projeto de lei que mais que duplica os recursos atualmente destinados às instituições privadas. Isso significa que, em instituições como Unisul, Cesusc, Uniasselvi, entre outras, os estudantes terão mais oportunidades para conseguirem bolsas de estudos. Essas instituições ofertam, principalmente, ensino a distância. Em ambos os projetos, os valores investidos serão vinculados ao CPF dos estudantes. O investimento será repassado às instituições de ensino somente após a prestação do serviço educacional e com a anuência de cada beneficiário. “São projetos que se complementam e que não podem ser analisados e discutidos de forma isolada. Mas é importante destacar que ambos irão beneficiar os estudantes catarinenses e o desenvolvimento de Santa Catarina”, finaliza Cimadon acerca dos programas entregues à Assembleia. Para serem contemplados no sistema de bolsas, os alunos das instituições particulares precisam comprovar não ter condições de arcar com a mensalidade e assinar contrato de assistência financeira, prevendo contrapartida. Neste caso, os alunos poderão atuar na sua área de formação ou ressarcir o Estado pelo valor investido em sua graduação.

E o Uniedu?

Segundo a proposta, o programa atual de bolsas, Uniedu, fica garantido aos estudantes que já são bolsistas, com o mesmo benefício, até o final do contrato vigente.

 

Por Maga Stopassoli 07/06/2023 - 18:45 Atualizado em 07/06/2023 - 18:49

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, anuncia a sua saída oficialmente do PSDB e deve assinar a ficha no PSD no próximo dia 26. O anúncio foi feito durante uma reunião com os vereadores e seus suplentes. 

No encontro, ele disse que gostaria que todos que estavam presentes se elegessem na próxima eleição, mas que não necessariamente precisam estar no mesmo partido. “Tem gente querendo ir pro PL. PL é pequeno. Vai fazer nominata pra eleger o filho do Júlio Colombo", comentou Salvaro.

Confira a nota enviada à imprensa pelo prefeito: 

Sou filiado desde 2002 no PSDB, pelo qual fui eleito deputado estadual, eleito e reeleito prefeito de Criciúma.

Depois de muito refletir, frente às últimas mudanças do cenário político, tomei a difícil decisão de me desfiliar. Deixo no PSDB grandes amigos. Reconheço e agradeço todo apoio que tive na sigla nestes anos de história. Sempre fui bem recebido e apoiado em todas as eleições que participei. 

Agradeço as lideranças federais, estaduais e municipais que sempre deram respaldo ao nosso governo, trazendo recursos e auxiliando na
concretização de projetos que beneficiam Criciúma. Serei grato por tudo, por todos e pelas oportunidades.

Reafirmo aqui minha gratidão e desejo que o PSDB continue crescendo e contribuindo na construção de uma democracia forte, com desenvolvimento e justiça social.

Sigo um novo caminho no PSD, mas mantenho meus princípios, valores e meu trabalho em prol de Criciúma e de Santa Catarina.

Clesio Salvaro

Por Maga Stopassoli 06/06/2023 - 16:25

A chegada do frio marca um período que costuma ser crítico para a saúde pública de Santa Catarina. As doenças com maior incidência nesta época do ano, como é o caso da gripe e da bronquiolite, colaboram para a superlotação dos hospitais, gerando apreensão tanto para o paciente, quanto para a família. Na manhã desta terça-feira (6), a secretária da Saúde de Santa Catarina, Carmen Zanotto, concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa e atribuiu o aumento de casos dessas doenças, entre outros fatores, à baixa procura por vacinas. Carmen disse que o Estado ainda não vacinou nem 50% da população adulta. Os dados sobre a vacinação de crianças é ainda mais alarmante. "Apenas 40% delas já estão imunizadas", disse Carmen. Embora os municípios tenham intensificados as campanhas de vacinação, há uma barreira invisível que tem dificultado a melhora no desempenho dos indicadores de cobertura vacinal: a descrença na vacina. Se antes da pandemia Santa Catarina era exemplo nesse quesito, agora, o cenário mudou. A população passou a não confiar na eficácia de vacinas que antes esgotavam rápido nos postos de saúde, por conta da alta procura. 

Cocal do Sul

Em Cocal do Sul, o prefeito Fernando de Fáveri (MDB) deu o exemplo. Acompanhado de alguns dos vereadores do município, Fernando recebeu sua dose de vacina contra a gripe. O município já vacinou 53% das pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, isso corresponde a 3.135 pessoas. Quem ainda não fez a vacina, pode procurar uma das unidades de saúde e receber a dose de imunização, durante o horário de funcionamento, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30. Além disso, a população pode contar também com o horário estendido na Unidade de Saúde do Centro, nas segundas e quartas, das 17h às 21h (exceto as pessoas com comorbidades, que devem fazer nas unidades de saúde em horário normal).

 


 

Por Maga Stopassoli 26/05/2023 - 14:40 Atualizado em 26/05/2023 - 14:51

O vereador e pré-candidato a prefeito de Nova Veneza, Aroldo Frigo Jr (quase-ex-PSDB) e a deputada federal, Júlia Zanatta (PL), almoçaram juntos nesta sexta-feira (26) em Nova Veneza. Ambos estão de olho nas eleições municipais do ano que vem. Aroldinho já admitiu que em 2024 pretende ser candidato a prefeito em sua cidade e deverá contar com o apoio da deputada do PL. "Estamos começando os trabalhos com o grupo do PL, que terá também o deputado federal Daniel Freitas, o deputado estadual Jessé Lopes e, também o Secretário da Casa Civil, Estener Soratto, que são os representantes do sul do PL", disse o futuro peelista. Na próxima segunda-feira (29), ele vai a Florianópolis entregar sua ficha de filiação preenchida e assinada ao governador Jorginho Mello que poderá fazer o registro da filiação de Aroldo em março do ano que vem, quando abre a janela de troca partidária. 

Recentemente, Aroldinho concedeu entrevista ao podcast Ninguém Morre de Tédio. Assista clicando aqui.

Por Maga Stopassoli 23/05/2023 - 12:05 Atualizado em 23/05/2023 - 15:55

A proposta enviada pelo executivo de Criciúma para a Câmara de Vereadores que tratava sobre o reajuste dos salários dos servidores públicos foi rejeitada por unanimidade na sessão legislativa desta segunda-feira. Como os trabalhadores não podem ficar ser o dissídio, que é o reajuste anual previsto por lei, uma nova proposta deverá ser apresentada aos servidores. De um lado, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (Siserp), Jucélia Vargas, de outro, o prefeito Clésio Salvaro (PSDB – ainda). No meio dos dois, os grandes interessados na solução do problema: quase quatro mil servidores públicos do município. Mas, no que depender da representante do sindicato, parece que não vai faltar boa vontade para dialogar. No Programa Adelor Lessa, edição desta terça-feira (23), Jucélia relatou uma troca de mensagens com o prefeito Clésio Salvaro, ocorrida na sexta-feira (19).

Day after: que avaliação o sindicato faz da sessão de ontem na câmara e como será o dia seguinte?

Jucélia: “Avaliamos como um momento histórico e importante pra cidade, em que vereadores e vereadoras pautam de fato o valor do servidor público. Não foi apenas uma rejeição de projeto, foi um chamado pra população ver o valor que o servidor tem pra cidade.

Troca de mensagens com o prefeito: “deixa rejeitar”.

A sindicalista disse que falou com Salvaro, dias antes da votação. “O próprio prefeito falou comigo na sexta-feira e disse: “deixa rejeitar” - e eu entendi também que teria depois uma possibilidade (de solucionar o impasse). O importante pra nós, servidores, é que seja feito o mais rápido possível pra recompor os salários, destacou.

Como foi a conversa com Clésio? A Sra. esteve com ele?

Jucélia: Não, eu não estive com ele. Eu fiz uma ligação a ele. Educadamente, conversamos. Eu lembrei a ele que eu ouvi falar dele quando cheguei em Criciúma como uma pessoa do bem, que começou a sua trajetória falando dos casamentos comunitários, eu lembro muito bem. Ele fazia isso pensando nos mais pobres, ele pensava em quem não tinha dinheiro pra fazer um casamento então ele ajudava. Ele disse que lembrava disso muito bem. “Então se o Sr. pensa assim é hora da gente pensar naqueles que servem a cidade, que ganham menos, né prefeito?! Vamos tomar aquele cafezinho, vamos conversar”. Foi nesse momento em que ele disse “deixa rejeitar o projeto. Naquele momento ele estava indo a Florianópolis, tava com pouco tempo, eu pedi que ele avaliasse (a proposta) e disse que estava à disposição. Depois, no domingo, mandei outra mensagem pra ele, desejando bom domingo. Foram essas conversas poucas e rápidas que eu tive com o prefeito por telefone.

Na sequência do programa, o secretário da Fazenda do município, Vagner Espíndola, disse que o executivo irá encaminhar um novo projeto, “com toda segurança jurídica e ver, dentro das possibilidades, o que é possível ainda de fazer algum ajuste”. Vagner disse ainda todas as solicitações feitas pelo sindicato estão sendo analisadas para ver o que será possível de ser atendido.

 A íntegra das entrevistas com Jucélia Vargas e Vagner Espíndola pode ser ouvida no perfil do Programa Adelor Lessa, no Spotify. Link a seguir. Começa em 1h e 35min.
 

 

Por Maga Stopassoli 17/05/2023 - 12:01 Atualizado em 17/05/2023 - 12:11

O atraso nos repasses de verbas do governo do estado para obras que já iniciaram e que foram paralisadas será o tema de uma audiência pública marcada para dia 30 de maio, 11h, no plenário da Alesc, em Florianópolis. A iniciativa é do deputado estadual Tiago Zilli (MDB). O objetivo principal do encontro será a tratar do repasse de recursos contratados pelo Plano 1000, durante o governo de Carlos Moisés, que era feito por meio de transferências especiais (pix), e dos convênios firmados na gestão anterior. Tiago, que também é o presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Alesc, que trata sobre a assunto, disse que o objetivo da audiência é fazer com que o governo do estado apresente um cronograma de transferência desses repasses para as obras paradas. “Não queremos ilegalidade. Queremos que o executivo se posicione e se comprometa com os catarinenses para minimizar a atual insegurança jurídica e a angústia dos gestores municipais”, desabafou o deputado. Segundo o parlamentar, a Fecam (Federação Catarinense dos Municípios) informou a ele que está fazendo um diagnóstico atualizado sobre as obras paralisadas que deverá ser entregue para a Assembleia Legislativa.

Cadê o dinheiro para as obras?

Na semana passada, o deputado Tiago Zilli solicitou aos 295 municípios catarinenses que encaminhassem relatório à Alesc com informações referentes as obras e a situação de cada uma delas. “Em menos de 24 horas, recebemos ofício de mais de 40 municípios com a relação das obras paradas, pedindo respostas pois essa é uma preocupação de todos os prefeitos”, afirmou. Além dos parlamentares, foram convidados para participar da audiência pública, o secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper, o secretário de Estado da Casa Civil, Estêner Soratto e o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert.

 

Deputado Tiago Zilli quer saber quando serão retomados os repasses para as obras que estão paradas.



 

Por Maga Stopassoli 26/04/2023 - 18:33 Atualizado em 26/04/2023 - 18:48

As declarações do procurador Paulo Cezar Ramos de Oliveira, novo Secretário de Estado da Segurança Publica de Santa Catarina sobre ações de combate à violência no estado, provocaram reações. Entre elas a Associação de Oficiais Militares Estaduais de Santa Catarina (ACORS), que emitiu uma nota pública pontuando a preocupação sobre o assunto. 

“NOTA PÚBLICA SOBRE DECLARAÇÃO DO SECRETÁRIO INDICADO À SSP-SC


A Associação de Oficiais Militares Estaduais de Santa Catarina (ACORS) vê com preocupação as recentes manifestações públicas do secretário da Segurança Pública (SSP) indicado pelo governo do Estado, procurador Paulo Cezar Ramos de Oliveira, sobre a atuação estratégica da Polícia Militar perante a sociedade catarinense, causando estranheza aos militares estaduais as declarações sobre como pretende coordenar as ações da pasta, que engloba a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Civil e a Polícia Científica.

Inicialmente, é importante destacar que a visão de municipalização das ações de atendimento à sociedade evidenciada pelo Secretário afronta a Constituição Federal e destoa de todas as pesquisas e registros de dados quali-quantitativos apresentados pelos órgãos oficiais nos últimos anos, índices estes que colocam Santa Catarina como o estado com a melhor Segurança Pública do país.

Com isso, aspectos sobre a atuação das instituições, talvez desconhecidos do Secretário ou apresentados por pessoas interessadas em causar distúrbios entre as instituições de segurança pública, merecem análise aprofundada. 

Os Oficiais militares estaduais, enquanto integrantes de instituições de estado, com suas atribuições presentes e bem definidas na Constituição Federal, especialmente no seu Art. 144, esperam que o Sr. Secretário indicado para a função possa, futuramente, buscar as instituições que representa para que, de forma uníssona e baseada em dados qualificados, possa, de fato, propor soluções para a segurança pública sem desqualificar o valoroso trabalho executado pelos militares estaduais, prestadores seculares de serviço incansável à sociedade e que colocam em risco a própria vida para atender às necessidades dos cidadãos em todo o espectro da ordem pública.

A fala do secretário indicado, sobre a municipalização da Segurança Pública, dever constitucional do Estado, é extremamente preocupante, principalmente em momento em que todos os municípios já se encontram sobrecarregados de atribuições e com dificuldade em manter os serviços essenciais à sociedade.

Assim, os Oficiais Militares Estaduais se colocam à disposição do Secretário indicado para promover o diálogo e a troca de informações de gestão e auxiliar a melhorar, ainda mais, a Segurança Pública do estado de Santa Catarina, prezando, desta forma, pela nossa missão, que é preservar a ordem e proteger o cidadão.

SÉRGIO LUÍS SELL
Coronel PM
Presidente da ACORS
Associação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina”

O novo secretário da SSP concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta segunda-feira (24). A entrevista pode ser ouvida no canal do programa no Spotify.

Por Maga Stopassoli 14/04/2023 - 12:22 Atualizado em 14/04/2023 - 14:06

A deputada federal Geovânia de Sá (PSDB), publicou um vídeo nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (14) para dizer que percorre de 10 a 12 mil quilômetros por mês em Santa Catarina. Na publicação curta, ela diz ainda que "seria muito fácil ficar só em Brasília, nas comissões", o que parece ser um recado a algum colega parlamentar. 

"Estou agora no meio oeste catarinense, na cidade de Herval d’Oeste entregando recursos, equipamentos. A minha vida é assim, percorrendo de 10 a 12 mil quilômetros por mês pelo estado de Santa Catarina. Seria muito fácil ficar em Brasília, ficar lá, nas comissões, mas não. Lá eu trabalho de terça à quinta de forma dedicadíssima, mas chegando em Santa Catarina eu fico até nas segundas percorrendo as cidades como sempre fui uma deputada municipalista, trabalhando em prol das pessoas porque elas moram na cidade. Elas precisam que o parlamentar esteja aqui ouvindo suas demandas pra poder trazer os recursos pra cidade. Então, eu não vou parar de trabalhar não. Vou trabalhar cada vez mais pela população catarinense que merece o nosso trabalho e o nosso respeito e os recursos aqui na cidade. Valeu!"

Veja aqui: 



No começo do ano, Geovânia chegou a declarar que gostaria de ser candidata à prefeita em Criciúma pelo seu partido, o PSDB. Só que a vaga já tem um pretendente, é o vereador Arleu da Silveira, que leva a marca de "candidato do Clésio". A queda de braço ainda está só no começo. Enquanto isso a deputada tucana tem intensificado sua agenda pelo estado e o assunto prefeitura de Criciúma parece ter dado uma esfriada. Pelo menos na superfície.

Ah, você deve estar se perguntando: "tá, Maga, mas pra quem era o recado da Geovânia então?" 
Eu também não sei, mas aceito suas apostas lá no instagram: @magastopassoli ;)

Por Maga Stopassoli 27/03/2023 - 14:56 Atualizado em 28/03/2023 - 10:11

O Secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, gravou um vídeo no começo da tarde desta segunda-feira (27), justificando a diminuição do número de vagas do Bolsa-Estudante. É que na última sexta-feira (24), foi publicado o novo edital do programa, mas com uma redução de até 60 mil vagas para apenas 10 mil, o que gerou uma repercussão acalorada. O Bolsa-Estudante é destinado a estudantes catarinenses de baixa renda, do ensino médio, aos quais são destinados o valor de R$ 6.250,00, parcelados em 11 vezes. O objetivo do programa é diminuir a evasão escolar. A queda no número de vagas chamou atenção, uma vez que a educação é um dos principais temas abordados pelo governo do estado, desde a campanha. Com uma certa demora, nesta segunda-feira, a Secretaria de Educação tratou de correr atrás do prejuízo para tentar explicar o que motivou a mudança.
No vídeo enviado à imprensa, o secretário da pasta pontua que:

“Os recursos destinados não atingiram o objetivo que é reter abandono escolar”.

Na nota que acompanha o vídeo, a SED salienta, ainda, que:

“Os recursos do Bolsa-Estudante de 2023 não serão utilizados no projeto da Universidade Gratuita, mas serão remanejados para custear transporte, alimentação e infraestrutura escolar, por uma questão de responsabilidade na utilização dos recursos públicos. Nos últimos anos, houve aumento expressivo de recursos utilizados na educação básica, como pode ser observado na tabela abaixo. Além disso, identificou que, no mês de dezembro, mais de 27,5 mil bolsas não tiveram o pagamento confirmado por falta de frequência escolar dos beneficiados. Diante disso, as bolsas de 2023 serão destinadas a estudantes com maior grau de vulnerabilidade social, conforme as informações do CadÚnico do Governo Federal. A secretaria fará um acompanhamento próximo da efetividade do programa, aliada a ações pedagógicas mais pontuais. O intuito é possibilitar um estudo mais significativo no final deste segundo ano de aplicação do programa, uma vez que a legislação prevê a continuidade do programa apenas até 2024.

Carlos Moisés não perdeu tempo e criticou a decisão em seu perfil no twitter:

“Essa decisão (diminuição de vagas) compromete o futuro de jovens que, muito provavelmente, sem esse recurso, terão que abandonar a escola e trabalhar para ajudar suas famílias. A sociedade catarinense precisa se mobilizar para reverter esse grave retrocesso”, disse o ex-governador de Santa Catarina.

Veja o vídeo do secretário Aristides Cimadon:

 

Por Maga Stopassoli 13/03/2023 - 12:22 Atualizado em 13/03/2023 - 12:32

O vereador criciumense Nícola Martins (PSDB - por enquanto) foi recebido pelo deputado federal Daniel Freitas em seu gabinete regional em Criciúma. Nícola foi até Daniel solicitar recursos que serão destinados para o setor do turismo de Criciúma. Pelo menos essa é a justificativa oficial. De modo não oficial, ambos tem estreitado laços de olho na eleição municipal de Criciúma do ano que vem. O PL pode ser o destino do vereador criciumense que foi eleito pelo PSDB, mas que pelas bandeiras que defende, parece que a ida para outro partido é uma questão de tempo.

Foto: instagram Nicola Martins.

Por Maga Stopassoli 23/02/2023 - 15:10 Atualizado em 23/02/2023 - 18:42

Vai ter mudança no secretariado do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB). A partir do dia 1º de março, o vereador Arleu da Silveira voltará ao comando da Secretaria-Geral do governo municipal. Já Vagner Espíndola, atual secretário-geral, assumirá a Secretaria da Fazenda. A mudança sinaliza que Salvaro começa a fazer os primeiros movimentos de olho da eleição de 2024. Arleu, uma das possibilidades para ser o sucessor de Clésio vai ganhar mais visibilidade na nova função. 

Por Maga Stopassoli 10/01/2023 - 19:29 Atualizado em 10/01/2023 - 20:17

O governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL)  efiniu nesta terça-feira (10), os nomes que comandarão a Polícia Civil do Estado. Ulisses Gabriel será o novo delegado-geral da instituição. Daniel Regis assumirá a Diretoria Estadual de Investigações Criminais; Já a Diretoria de Inteligência ficará sob comando de Gustavo Madeira e a Academia da Polícia Civil, a Acadepol será dirigida por André Bermudes.

Ulisses Gabriel é mais um nome da região sul que passa a fazer parte do alto escalão do governo do estado. 

Saiba Mais

Ulisses é graduado em Direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina - (UNISUL, Campus Araranguá, 2005) e possui as seguintes pós-graduações: lato sensu em Direito Processual Civil (Universidade do Vale do Itajaí, 2006), Marketing Empresarial (Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE, 2013) e Gestão Empresarial (UNIBAVE); especialista em Gestão Corporativa (Faculdades Energia) e em Liderança e Desenvolvimento (Universidade da Califórnia - UCSD). Atualmente é mestrando em Direito, da Universidade do Extremo Sul Catarinense.

Durante a graduação foi estagiário do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina e, depois de formado, lecionou como titular disciplinas do Direito na Fundação Educacional Barriga Verde (FEBAVE), de 2009 a 2013, e na UNISUL, de 2006 a 2011.

Em 2007, por concurso, ingressou na carreira de Delegado, da Polícia Civil de Santa Catarina. Na instituição foi Corregedor (2017), Coordenador Pedagógico na Academia de Polícia (2015-2016) e Diretor Adjunto (2012 e 2013), Delegado Regional do município de Tubarão (2014), atuou ainda em Araranguá e Criciúma, passando a Delegado titular de Orleans. Foi eleito Presidente da Academia de Polícia Civil de Santa Catarina (ACADEPOL) por duas gestões, onde, a partir de 2008, passou a lecionar.

Em 2014, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD).

Em 2018, como ‘Delegado Ulisses Gabriel’ e uma campanha pautada na segurança pública, disputou as eleições para deputado estadual à 19ª Legislatura da Assembleia Legislativa catarinense (2019-2023), pelo Partido Social Democrático (PSD), obtendo 28.183 votos no pleito e a terceira suplência da coligação PSD / PP / PSC.

A contar do dia 20 de fevereiro de 2020, Ulisses Gabriel foi convocado e assumiu como deputado à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), 19ª Legislatura (2019-2023), na qualidade de terceiro suplente e em face do declínio à sucessão dos dois primeiros suplentes da coligação PSD / PP / PSC, na vaga do Deputado Milton Hobus, licenciado por motivos particulares pelo período de 90 dias.

Nas eleições municipais de 2020, concorreu ao cargo de Prefeito de Orleans, tendo Lucas Librelato como Vice, ambos filiados ao PSD - coligação "Muito + Orleans". Receberam 5.446 votos (36,77%) e ficaram em segundo lugar na ordem de votação.

Em 13 de junho de 2021, comunicou sua desfiliação do PSD.

Fonte: Memória Política de Santa Catarina/Alesc.

Por Maga Stopassoli 09/01/2023 - 16:00 Atualizado em 09/01/2023 - 16:39

O governador Jorginho Mello (PL) irá à Brasília nesta segunda-feira (9) para participar da reunião convocada por Lula, para tratar dos atos terroristas ocorridos ontem. A informação foi dada pelo colega Upiara Boschi, (em seu site - UpiaraOnline). O anúncio da reunião foi feito ainda no domingo e havia a expectativa sobre a participação ou não do governador catarinense, já que Jorginho Mello é apoiador de Jair Bolsonaro. “Vou participar porque é meu dever representar o Estado de Santa Catarina e defender o interesse dos catarinenses”, disse Jorginho.

No início da tarde desta segunda-feira, o Governo divulgou uma nota à imprensa, informando que estava negociando a desocupação dos acampamentos em frente aos quartéis, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes. 

Confira a nota na íntegra:

O Governo do Estado de Santa Catarina, através das Forças de Segurança, desde domingo, 8, está acompanhando as movimentações, iniciadas em Brasília e que têm reflexo no nosso Estado.

Desde o inicio desta segunda-feira, 9, o governador Jorginho Mello, reunido com o Comando-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), determinou a preservação da ordem pública, em respeitos às leis constitucionais e das medidas recentemente editadas de nível federal.

Operacionalmente, a Polícia Militar de Santa Catarina está monitorando todos os pontos onde existe a possibilidade de alguma ação dos manifestantes. Através da Sala de Situação do Comando-Geral da PMSC, sediado em Florianópolis, as operações estão sendo coordenadas. 

Até o momento a situação é de tranquilidade em todos os pontos e os comandantes regionais da corporação estão orientados para tomarem as medidas legais e cabíveis. Existe uma negociação com os manifestantes para retiradas de barracas, utensílios e materiais que possam ter em volta dos locais ocupados. Até o momento tudo feito de forma tranquila e ordeira.

Desta forma, o Governo do Estado e as Forças de Segurança seguem em estado de atenção para que a ordem seja mantida e as determinações legais sejam cumpridas.

Jorginho vai à Brasília. Foto: Eduardo Valente/Secom

 

Por Maga Stopassoli 04/01/2023 - 08:41 Atualizado em 04/01/2023 - 08:49

O governador Jorginho Mello (PL) estará em Criciúma nesta sexta-feira (6), aniversário da cidade, e deve cortar o bolo da comemoração. 

A previsão é que venha ele, o Estener Soratto, chefe da Casa Civil, que é de Tubarão; e Natan Monteiro, subchefe da Casa Civil, que é de Criciúma. 

Por Maga Stopassoli 31/12/2022 - 07:20 Atualizado em 31/12/2022 - 08:58

Na política, de tédio, ninguem morre e eu posso provar. No ano em que a política foi o tema central de todas as rodas de conversa, selecionar os fatos que fariam parte desta retrospectiva não foi tarefa fácil. Se em ano sem eleição, a classe política não deixa a desejar e entrega tudo no quesito conteúdo, em ano eleitoral, então, nem se fala. Definitivamente, isso não é uma reclamação, ao contrário, é quase uma nota pública de agradecimento por terem nos agraciado com tantas pérolas e momentos icônicos durante o ano que finda. Nossa prioridade, claro, serão os fatos estaduais e com direito a uma dose de bom humor porque ninguém é de ferro. O tempo de leitura é de aproximadamente dez minutos, mas se eu fiquei 4h escrevendo, vocês conseguem ficar 10 minutos, lendo, vai! Pega um drink e vem:

Janeiro – o ano começou com briga no MDB 

O ano começou com uma pergunta que só seria respondida em março. Em qual partido o governador Carlos Moisés iria se filiar? É que em dezembro de 2021 havia um “clima” para que ele fosse para o MDB. Só que o clima foi esfriando, esfriando, esfriando até que essa possibilidade deixasse de ser real. Nesse meio tempo, Antídio Lunelli, prefeito de Jaraguá do Sul, começou a se movimentar para ocupar efetivamente a vaga de candidato à majoritária pelo manda brasa. Mas isso não seria decidido tão fácil assim. No fim de janeiro, Antídio chegou a fazer um roteiro pelo estado para buscar apoiadores para a sua candidatura e passou, também, por Criciúma. À época, por ter ido pessoalmente à reunião promovida por ele aqui na cidade, eu disse que ele não seria candidato a governador, fato que gerou repercussão acalorada. A “previsão” se confirmou meses depois e foi baseada apenas em intuição. Enquanto isso, foi se criando um clima terrível já que o ex-governador Paulo Afonso Vieira, em entrevista que me concedeu, criticou as prévias do partido, chamando-as de “cadáver insepulto” e disse que jamais apoiaria Lunelli.

Fevereiro – alerta fofoca: Merísio, o ex-bolsonarista se encontrou com Lula

Enquanto o MDB brigava internamente para decidir os rumos do partido, Moisés, que em dezembro anterior estava de namorico com o 15, retomava as conversas com o Republicanos, partido com quem também já havia flertado. Nessa nova investida do partido evangélico, o governador leonino, ganhou até uma camisa com o número da sigla e seu nome. Enquanto isso, o MDB enviava cédulas de papel aos diretórios municipais para escolher quem seria o candidato do partido. (Parecia que ia dar errado e deu). Foi em fevereiro também que aconteceu um encontro polêmico: Gelson Merísio, que declarou voto em Bolsonaro em 2018 quando foi candidato a governador, se reuniu com Lula e Décio Lima, confirmando as fofocas de bastidores do fim do ano anterior.

Março – o mês infinito que teve Salvaro “não-candidato” e Moisés filiado

O mês de março ficará marcado como o mês em que Clésio Salvaro ficou tentado a aceitar a proposta de João Rodrigues (prefeito de Chapecó), para ser candidato a vice-governador na chapa encabeçada por João. Apesar de ter aproveitado a repercussão gerada pelo surgimento de seu nome no cenário estadual, Salvaro pegou um avião, foi até Chapecó dizer pessoalmente a João Rodrigues que não aceitaria a missão. Usou como argumento o fato de que havia acabado de se reeleger e que precisaria concluir o mandato. Internamente, não deve ter sido só essa justificativa. Embora seja uma forte liderança aqui no Sul, Clesio Salvaro sabe que precisa estadualizar seu nome no quesito “voto” e isso não iria acontecer com duas conversas. Recuou e fez certo. Com o tempo, foi possível comprovar que João Rodrigues também tinha muito mais papo do que voto. O candidato apoiado por ele passou longe de se eleger. Foi em março também que a novela da filiação do governador Moisés teve um desfecho. Ele viajou à Brasília e assinou ficha no Republicanos. Isso. Assim, mesmo. Sem emoção. Uma escolha partidária que, mais tarde, pode ter pesado um pouco no seu caminho político. Esse foi um mês que não prometeu nada, mas entregou tudo. Teve Jessé Lopes assinando ficha no PL, teve Márcio Búrigo desfiliado do PL e indo para o União Brasil por causa da chegada de Jessé e teve decreto estadual dizendo que não era mais obrigatório o uso de máscaras (ainda por conta da pandemia). Além disso, um nome importante do 1º escalão de Moisés, anunciou que deixaria o governo para disputar as eleições. Era Eron Giordani, o então Secretário-Chefe da Casa Civil.

Abril – Décio diz que palanque da esquerda em SC é do Lula e arruma briga com pdtistas

Abril chegou chegando com Antídio Lunelli pedindo demissão do cargo de prefeito de sua cidade para tentar colar a ideia de candidato viável do MDB. Foi nesse mês que a frente de esquerda, grupo composto por oito partidos de esquerda, começou a discutir quem seria o nome que os representaria nas urnas em outubro. Franco favorito a ser o candidato da frente, Décio Lima riscou o chão calmamente e disparou: “aqui não tem palanque para Lula e Ciro Gomes. O palanque em SC é do Lula”. Aí foi que o barraco desabou na relação PT e PDT, que culminaria, mais tarde, numa candidatura própria dos Trabalhistas, representados por Jorge Boeira, numa candidatura decidida aos 52” do 2º tempo e que faria uma votação muito pequena.

Maio – Jorginho, o profeta

No mês de maio, Jorginho Mello veio à Criciúma e em entrevista à imprensa local, deu duas declarações que se confirmariam, quase que inacreditavelmente. Ele disse que o seu partido, o PL, elegeria 10 deputados estaduais e quatro federais. Sabe quantos, de fato, elegeu? 11 estaduais e seis federais. Sim, eu também achei que ele estava otimista demais e me enganei. Outra profecia de Jorginho foi sobre a ida de Búrigo para o União Brasil. “Errou, errou feio e vai se arrepender”, disparou. De fato, o ex-prefeito de Criciúma não se elegeu e acabou fazendo uma votação pouco expressiva. A essa altura do campeonato, com Moisés filiado ao pequeno Republicanos, a briga no MDB era outra. Ter candidatura própria ou apoiar Moisés na candidatura à reeleição? A dúvida de milhões. Nesse momento, surge o nome do ex-prefeito de Joinville, Udo Döhler como opção para ser vice na chapa com o governador.

Junho – Antídio teimando de um lado, Moisés teimando do outro

Faltando dois meses para o encerramento do prazo para as convenções partidárias que definiriam as candidaturas, Antídio já tinha entendido que ia entrar água no seu chopp e disse que estava com vergonha daquela situação. Correndo na beira do gramado, Moisés, que não se filiou ao MDB, continuava querendo o apoio da sigla e, pra isso, fez uma visita ao presidente interino do partido, Edinho Bez, na sede do MDB, em Floripa. Mas isso ocorreu após o 15 ter decidido que Antídio seria vice de Moisés. Só que Moisés não quis. Dessa forma, o já ex-prefeito de Jaraguá do Sul, disse que ele seria o candidato e ponto final. Ele teimando de um lado, Moisés, teimando de outro. Prevaleceu a vontade do bombeiro. Antídio não foi seu vice e concorreu como deputado estadual, cargo para o qual foi eleito. E teve mais: pra fechar o mês com chave de ouro, Moises não compareceu ao lançamento da pré-candidatura do presidente de seu partido, deputado estadual Sérgio Motta e é óbvio que isso virou assunto. Ambos tentaram convencer que havia sido só um choque de agenda e divulgaram uma foto sorridentes na Casa da Agronômica. Não funcionou muito. Tinha cheiro de torta de climão no ar.

Julho – o mês das convenções e da decisão do MDB que tinha dois candidatos, mas só uma vaga

No dia 23 de julho, ocorreram as convenções partidárias do MDB, Republicanos, Progressistas e União Brasil. Pensando nisso e querendo ser candidato, Udo Dohler divulgou um vídeo dizendo que o MDB iria escolher “entre um projeto vencedor ou uma aventura eleitoral”, em referência a candidatura própria de Lunelli ou o apoio a Moisés. No dia da convenção, a disputa foi entre Lunelli governador ou Udo, vice. Udo venceu a disputa e a questão ficou decidida. Horas depois, foi a vez do Republicanos confirmar a candidatura de Moisés que chegou ao local do encontro, a Alesc de fusca e já foi recebido por Udo. No mesmo dia, União Brasil confirmou Gean Loureiro e Eron Giordani, candidatos a governador e vice e, o Progressistas, confirmou a candidatura de Espiridião Amin a governador. Uma semana depois foi a vez da frente de esquerda confirmar Décio Lima nas urnas em outubro.

Agosto – o mês do cavalo manco

Após as definições das candidaturas começaram os debates entre os candidatos ao governo aqui no estado. Um em especial, ficou marcado. Foi no debate promovido pelo Extra.SC, de Tubarão, quando Jorginho Mello e Moisés protagonizaram uma troca de farpas irônica. É que naquele momento Jorginho não havia avançado nas tratativas para coligar com outros partidos e ainda não havia definido quem seria o seu ou sua vice.

“Ainda bem que o senhor não vai se reeleger, governador”, disse Jorginho, que ouviu de volta: "sua praga não pega não viu, candidato. Mas também, o senhor tá isolado, né? O senhor não coligou porque ninguém lhe quis. Ninguém quer subir em cavalo manco, todo mundo quer apostar em cavalo que tá indo bem".

Reveja a cena aqui: 

Além disso, em agosto foi quando a vice-governadora Daniela Reihner se licenciou do cargo e começou sua pré-campanha a deputada federal, sendo eleita, em outubro, ainda pela força da onda Bolsonaro. Daniela não voltou mais ao cargo depois disso e encerrou assim sua relação com Moisés.

Setembro – a campanha começou oficialmente

Moisés se licenciou do cargo e o deputado Moacir Sopelsa (MDB) foi empossado como governador por 30 dias. A Som Maior divulgou pesquisa de intenção de votos que mostrou um cenário indefinido. Mas o principal fato político de setembro foi a vinda de Lula ao estado. Faltando duas semanas para as eleições, o petista veio e discursou para um número considerável de apoiadores, no centro de Florianópolis. O esforço de Décio Lima era ser palanque de Lula em Santa Catarina.

Outubro – Lula no 2º turno, lá, Moisés fora do 2º turno, aqui

O 1º turno das eleições foi bem no comecinho do mês, dia 2 de outubro quando a disputa nacional foi para o 2º turno, com Lula pouco à frente de Bolsonaro. Por aqui, Décio Lima e o PT foram para o 2º turno pela primeira vez na história, deixando Carlos Moisés pelo caminho. A distância entre Décio e Moisés, foi de aproximadamente 17 mil votos. Na reta final da campanha, Jorginho Mello já projetava sua ida para a 2ª etapa da disputa com base nas pesquisas que indicavam um crescimento considerável do peelista. A votação do 2º turno ocorreu dia 30 de outubro. Conforme adiantavam as pesquisas, Jorginho Mello foi eleito com uma folga. Quando foi votar, Moisés foi questionado sobre o que faltou para se reeleger. E ele respondeu: faltou voto!

Já a briga pela vaga de presidente foi mais acirrada. Lula venceu Jair Bolsonaro por aproximadamente 2 milhões de votos, o que em percentual, foi algo em torno de 50,90% para Lula e 49,10% para Bolsonaro.

Novembro – o silêncio de Jair Bolsonaro que custa a acreditar na derrota

Joguei para novembro um movimento que começou de fato em 30 de outubro. Eleitores do presidente derrotado fecharam rodovias imediatamente após a confirmação da eleição de Lula. Eles pediam intervenção militar por não aceitarem o resultado das urnas. Três dias depois, começaram a migrar para a frente dos quartéis aonde permanecem até a tarde desta sexta-feira 30 de dezembro, enquanto escrevo esse texto, mesma data em que a eleição completa dois meses e que Jair foi embora. Em Santa Catarina, o governador Moisés também ficou alguns dias recluso mas depois retomou a agenda de trabalho e voltou a conceder entrevistas. Em sua mais recente passagem por Criciúma, foi entrevistado no Programa do Avesso, na Som Maior. O quase futuro ex-governador falou sobre sua experiência na política e tirou onda de cantor. Assista aqui:

Dezembro – Jorginho Mello causa boa impressão com secretariado e Bolsonaro deixa o país após chorar em live

Se você que está lendo esse texto já cansou, imagina eu que estou há 4h escrevendo (rindo de nervoso). Mas estamos igual 2022, quase acabando.

Dezembro foi o mês de nomeações nos dois governos. Em Santa Catarina, Jorginho Mello causou boa impressão pelos nomes apresentados até o momento. Pessoas com bom trânsito político e boas referências técnicas em suas áreas de atuação. O novo governador também receberá um estado com números melhores do que os que Moisés recebeu e isso lhe dará uma certa folga e impulso para começar bem sua gestão. Há dois dias de sua posse, Jorginho não tem muito com o se preocupar.

Na esfera federal, depois de tantas “72h” de espera, Jair Bolsonaro agiu. Mas não foi como parte de seus apoiadores gostaria. O presidente fez uma transmissão em suas redes sociais na manhã desta sexta-feira (30) de dezembro, um dia antes do fim de seu mandato. Duas horas depois, embarcou num avião da Força Aérea Brasileira com destino aos Estados Unidos. Diferente das outras férias, quando costumava vir à Santa Catarina, preferiu a terra do Tio Sam. Deixou pra trás uma legião de apoiadores que ainda está digerindo o que aconteceu.

Eu concluo por aqui, temendo ter me prolongado neste texto que encerra 2022 e, ainda assim, correndo o risco de ter deixado de fora algum fato importante. Nestes casos, a reclamação pode ser encaminhada inbox lá no insta @magastopassoli – (rezando pra ninguém reclamar)!

Aproveito para desejar aos nobres leitores aqui do blog, um ano novo sensacional, com muita saúde e prosperidade. E, por favor, política de novo, só ano que vem, né?!

(E não adianta ficá dando essa risadinha, se fazendo. Quequeéisso?). Mello, Jorginho.

 

 

 

Por Maga Stopassoli 26/12/2022 - 21:45 Atualizado em 27/12/2022 - 07:39

Tua esposa tá bem? E as crianças, tranquilo? É só tu não vir votar amanhã e nada vai acontecer pra ti e pra tua família. É só tu não vim votar. Se tu for lá votar eu vou entender que tu quer guerra"

O espírito natalino passou longe da eleição da mesa diretora da Câmara de Vereadores em Forquilhinha que ganhou contornos preocupantes nesta segunda-feira (26). Na última sessão do ano, o vereador Marcos Macedo (PDT), usou a tribuna da casa legislativa para divulgar um vídeo que, segundo ele, recebeu via whatsapp, contendo ameaças contra ele e sua família. No vídeo, a voz de quem se dirige ao vereador foi alterada para não ser reconhecida e aparecem imagens de armas e munição. Enquanto narra, a pessoa que supostamente enviou a mensagem a Marcos, diz: “tua esposa tá bem? E as crianças, tranquilo? É só tu não vir votar amanhã e nada vai acontecer pra ti e pra tua família. É só tu não vim votar. Se tu for lá votar eu vou entender que tu quer guerra (enquanto aparece a imagem de uma metralhadora no vídeo que você pode assistir ao final deste texto).

Eu e a minha família estamos fora de casa”, disse o vereador ao ser questionado sobre a suposta ameaça. O vereador é um dos integrantes da chapa eleita hoje, que ficou assim:

  • Valdecir Figueiredo - presidente
  • Marilda Casagrande – vice-presidente
  • Marcos Rocha Macedo – 1º secretário
  • Idelci Rampinelli – 2º secretário

Ainda conforme o vereador que fez a denúncia, houve uma conversa há dois meses pra composição da nova diretoria, onde se formou um bloco com cinco vereadores. “O grupo que ficou com quatro vereadores, que é o grupo do prefeito, que seria indicado pelo prefeito, acharam que iriam corromper alguém, o que não aconteceu, então acho que foi uma forma de querer me amedrontar pra eu não participar da sessão. Se eu não comparecesse pra votar, a votação ficaria 4 x 4 e isso daria a vitória a eles, já que quem decidiria seria a vereadora mais velha que é situação (apoio ao prefeito), e ela seria a presidente”, disse Marcos Macedo ao blog após a sessão.

O nome da preferência do prefeito da cidade, José Claudio Gonçalves, o Neguinho (PSD), seria o da vereadora Ivone Minatto, também do PSD. Procurado pelo blog também na noite desta segunda-feira para falar sobre o vídeo divulgado pelo vereador, Neguinho disse que quem denunciou, tem que provar.

“É uma denúncia muito grave que tem que ser apurada. Se o vereador diz que recebeu isso, tem que ter alguma origem. Ele deveria ter falado a origem. No meu estilo de vida, Maga, eu prezo pela família, eu jamais prezo pela violência. Nessa altura do campeonato sabe-se que o PDT me traiu. Então o que que eu posso imaginar? O meu governo é um governo que preza pela retidão. O vereador apresentou o vídeo, tem que dizer de onde veio.”

Prefeito vai à justiça

Neguinho disse que nesta terça-feira (27) pretende tomar providências jurídicas para que a situação seja esclarecida. “Da minha parte vou procurar a justiça. Sem dúvida vou fazer isso para que ele esclareça de onde veio o vídeo”. Ele não é mencionado pelo vereador na sessão de hoje mas foi procurado para que pudesse se manifestar sobre o assunto.

Áudios atribuídos ao prefeito

Dois áudios circulam no whatsapp e estão sendo atribuídos ao prefeito Neguinho.

“Eu vou ferrar se ele votar contra mim. Alíás, eu vou ferrar todos que votarem contra mim nessa eleição. Agora a guerra vai começar e meu jogo vai ser pesado. Se ele tiver juízo ele fica do meu lado. E a gente vai sentar e vamo amarrá. Fazer negócio de gente grande.”

“E diz pra ele que se não for ele, vai ser outro. Eu não vou perder a câmara. Se não for ele, vai ser outro. E aí o outro que vai usar os benefícios e as benfeitorias que ele poderia ter agora”.
 

Sobre os aúdios, o prefeito José Claudio Gonçalves disse:

“O que eu quero dizer ali é que os vereadores que estão comigo vão ter portas abertas. Os que não estão comigo vão ser tratados como oposição. Agora isso não ta dizendo que tá se falando de violência. Isso daí, por favor. Eu sempre abri a porta do governo para todos os vereadores. Agora na eleição da câmara eu ia ver quem tava do meu lado e quem não estava. Exatamente isso. O verbo “ferrar” é de não atender, de ser oposição, mas não de prejudicar, apenas ser de oposição”, concluiu o prefeito.

Vereador escoltado

Segundo o vereador, outros parlamentares foram ameaçados, mas só ele fez a denúncia. “To com a família num local seguro, vim com escolta da polícia militar então, graças a Deus, a gente tá em segurança e a gente não tem previsão de voltar pra casa”, concluiu o vereador do PDT, Marcos Macedo.

 

Por Maga Stopassoli 23/10/2022 - 19:11 Atualizado em 23/10/2022 - 20:01

Protagonista no cenário político de Santa Catarina, a deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) não se reelegeu, mesmo recebendo 84.454 votos. Faltaram apenas 193 votos na legenda para que ela também fosse eleita (voto na legenda significa que não precisariam ser votos na candidata Geovânia e, sim, em qualquer outro candidato de seu partido). Embora não tenha conseguido se eleger, De Sá deve voltar à Câmara Federal já que Carmen Zanotto, que foi quem ficou com a vaga da federação PSDB e Cidadania, é a favorita para assumir a Scretaria da Saúde num provável governo Jorginho Mello, abrindo a vaga da 1ª suplência (Geovânia).

A parlamentar foi a entrevistada no Programa Adelor Lessa na última sexta-feira (21) e, entre outras declarações, foi enfática ao dizer que não apoiou Eduardo Leite (ex-governador do RS e pré-candidato a presidente, ainda em 2021). É que ainda no período da pré-campanha, no ano passado, Geovânia de Sá, presidente estadual de seu partido, perdeu parte do apoio que recebia de apoiadores evangélicos. A polêmica começou por ocasião da visita à Santa Catarina do então pré-candidato a presidente, Eduardo Leite. Uma ala de apoiadores da igreja viu no gesto da deputada, um apoio ao candidato que eles não aprovavam. Durante a entrevista questionei a parlamentar se ela se arrependia desse apoio.

Ela respondeu assim:

“Eu não apoiei o Eduardo Leite. Eu recebi o Eduardo Leite, como recebi todos que eram pré-candidatos (em referência ao João Dória, que disputava as prévias com Leite). Eu estava lá recebendo ele de forma educada, como sempre aprendi. Deturparam uma informação. Não sei quais interesses tinha por trás disso. Poderia ter sido qualquer candidato. Parece que resumiram toda minha história a isso”.

Em meia hora de conversa, a deputada federal relembrou que votou com o Presidente Jair Bolsonaro nas pautas mais difíceis de aprovar. Além disso, falou sobre uma possível candidatura a prefeita de Criciúma, quando disse “eu me preparei pra isso”. Ainda durante a entrevista, mencionou a necessidade de que seu partido se reorganize e volte a ser, em suas palavras, “uma verdadeira social democracia”. Se considera trocar de partido e se sentiu que faltou o PSDB abraçar mais sua candidatura, também foram assuntos abordados.

A entrevista está no spotify, no link a seguir e começa em 1'6".

 

Foto: Thiago Silva
Foto: Thiago Silva

 

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