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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Maga Stopassoli 01/03/2023 - 17:38 Atualizado em 01/03/2023 - 17:40

A sessão desta quarta-feira (1), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina foi presidida pela deputada Paulinha (Podemos). A parlamentar assumiu os trabalhos da Casa em alusão ao Dia da Mulher, celebrado no dia 8 de março.  Esta foi a primeira vez nos últimos anos que uma mulher esteve à frente dos trabalhos parlamentares em uma sessão ordinária. Nesta quarta-feira, também completa um mês que a deputada conseguiu outro marco para as mulheres no legislativo catarinense. Em 1º de fevereiro, Paulinha foi eleita para a Mesa Diretora da Alesc, sendo a primeira mulher desde Antonieta de Barros, em 1937, a ocupar o cargo de primeira secretária da casa.

Foto: Bruno Collaço/AgênciaAL

 

Por Maga Stopassoli 28/02/2023 - 13:59 Atualizado em 28/02/2023 - 13:59

Até as pedras da rua sabem que a eleição municipal de Criciúma de 2024, já começou. Prova disso é a recente mudança de função de dois dos principais nomes de confiança do atual prefeito, Clésio Salvaro (PSDB). A ida do vereador Arleu da Silveira (PSDB) para a Secretaria-Geral do governo, função que já ocupou, comprova isso. Mesmo assim, Salvaro fez questão de ressaltar que “ano ímpar é melhor pra governar porque é o ano que não tem eleição”. O prefeito sabe que pode não ter eleição, mas tem a construção da eleição seguinte. E é isso que estamos vendo acontecer em Criciúma.

Na entrevista que concedeu na manhã desta terça-feira (28), à Som Maior, o prefeito tucano não escondeu sua vontade de que o vereador Arleu da Silveira seja o seu sucessor. Também não fez questão de economizar nas alfinetadas distribuídas ao ex-governador Moisés, além de confessar que espera muito, “muito mesmo”, do atual governador do estado, Jorginho Mello (PL).

“Quase R$ 60 milhões daquilo que fora prometido pelo governo do estado acabou sendo anulado no último dia do ano de 2022 por conta de um ato do ex-governador Carlos Moisés, mas mesmo assim não sofrerá processo de descontinuidade nenhuma das obras. Todas vão continuar no ritmo que estavam programadas. Algumas com recursos próprios, outras com financiamento, e outras nós estamos buscando recursos junto do governo do estado”, pontuou.

No mesmo tom, o prefeito relembrou que em menos de dois meses do atual governo, já foi recebido por Jorginho Mello mais vezes do que por Moisés nos dois primeiros anos de governo. A boa relação com Jorginho, segundo Salvaro, vem da época em que foram deputados juntos e ele deposita nisso, sua confiança para trazer recursos para Criciúma. Quem também não foi economizado por Salvaro, na entrevista de hoje, foi o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, nos quatro anos de seu governo, Bolsonaro não destinou verbas para nenhum projeto de Criciúma.

"Durante os 4 anos do governo Bolsonaro, nós não tivemos um único centavo de reais aqui, empregados na cidade e não por falta de projetos. Nós apresentamos muitos projetos, mas não veio absolutamente nada (de verba federal)”.

Vale lembrar que na eleição presidencial, Salvaro declarou apoio a Bolsonaro, uma decisão estratégica, que levou em conta o cenário daquele ano, em que o eleitor estava dividido entre direita e esquerda.

“A gente ficou prestando atenção assim: o que leva o eleitor pra urna? O que faz as pessoas ir pra rua pedir voto pra um candidato? Nas eleições de 2018 e 2022 não foi avaliado a entrega (o trabalho). Isso não valeu. O que valeu foi o radicalismo. Ou você é de direita ou de esquerda. Eu não sou nem da extrema-direita, nem da extrema esquerda. Eu sou daqueles que prefiro trabalhar olhando pra frente. O Brasil não cresce nem pela direita, nem pela esquerda. Ano passado a gente percebia que não seria a política da entrega, mas a política do radicalismo e se confirmou exatamente isso na urna”.

Ainda sobre as eleições do ano passado quando chegou a figurar entre os possíveis candidatos a vice-governador, Salvaro disse que nunca chegou a cogitar a ideia de deixar a prefeitura para concorrer.

"Fui a Chapecó naquele momento. Nunca passou pela minha cabeça ser vice-governador e renunciar à pref. de Criciúma. Estava determinado a não renunciar ao mandato de prefeito".

Mas o grande assunto da entrevista era mesmo a eleição do ano que vem. E ao falarmos sobre o nome que será apoiado por Clésio Salvaro em 2024, voltamos no tempo e lembramos das eleições suplementares de 2013, quando ele apoiou Márcio Búrigo (e essa história você já conhece). Perguntei ao prefeito se ele não tinha receio de a história se repetir. E ele respondeu assim:

“Aquilo foi trágico. Criciúma não vai viver aquilo de novo, nunca mais. O raio não cai duas vezes no mesmo lugar."

Desde que o assunto “sucessão de Salvaro” voltou à tona, o chefe do executivo criciumense tem dado a entender que se a definição do nome que irá para a urna em seu lugar, fosse hoje, Arleu da Silveira seria seu indicado. Mas talvez nunca tenha falado com tanta ênfase como fez hoje, ao fazer a defesa dos motivos pelos quais acredita que o vereador tucano seja a melhor escolha.

“Arleu é um bom nome que Criciúma tem para governar a nossa cidade, assim como temos outros bons nomes do meu partido e de outros partidos. Mas eu gostaria muito de vê-lo governando essa cidade e sendo prefeito de Criciúma. Ele tem me acompanhado desde o início, desde que fui eleito prefeito pela primeira vez, ele foi meu secretário-geral. E um governo passa por momentos difíceis, ele superou isso tudo junto comigo. Geovania [De Sá] é um bom nome, mas é deputada e tem que continuar nos representando em Brasília. O Acélio [Casagrande] teve uma grande oportunidade, fez uma votação extraordinária, a maior de um deputado estadual de Criciúma. Pode ser o Arleu, gostaria muito (que fosse), pode ser o Vagner, pode ser o Celito, a Geovania, mas aquele que tem a melhor condição de dar continuidade a esse governo que estamos fazendo”, disse.

Por outro lado, a mudança de função que a partir de hoje coloca seu pupilo em posição de destaque, pode ser interpretada como um teste de desempenho. Embora já tenha sido secretário-geral em outro momento do governo Salvaro, os tempos agora são outros, assim como os desafios e o modo como será observado. É a chance de ouro que Arleu ganhou para mostrar que tem o perfil que Salvaro busca para sentar na cadeira mais desejada de Criciúma: a de prefeito da cidade.

Foto: Georgia Gava/4oito.

Ouça a entrevista completa aqui: 

 

 

 

 

Por Maga Stopassoli 23/02/2023 - 20:34 Atualizado em 23/02/2023 - 20:37

Historicamente rivais da política catarinense, o MDB e o Progressistas posaram juntos para a foto que marca a "entrada" oficial de um representante de cada partido no governo de Jorginho Mello. O governador participou da cerimônia de posse dos novos secretários Jerry Comper (MDB), na Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade e Silvio Dreveck (PP), na Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviço na tarde desta quinta-feira (23) no Teatro Pedro Ivo Campos em Florianópolis. Jerry é o primeiro emedebista a assumir um cargo no 1º escalão do governo estadual e fez uma troca de roupa simbólica no ato de posse ao trocar o terno e a gravata de governador pelo colete da secretaria de infraestrutura. O jornalista Upiara Boschi relatou em seu perfil no twitter que ele "foi ovacionado".

Se a tarde foi de festa no Teatro Pedro Ivo, já não se pode dizer o mesmo de uma outra nomeação feita por Jorginho. Trata-se de  Andre Espezim, nomeado na semana passada para a vaga de Coordenador Regional de Infraestrutura do Vale do Itajaí. No Diário Oficial de hoje, o governador tornou a nomeação "sem efeito". 

Outro ponto a ser destacado nesses quase 60 dias de governo é que ainda existem pastas importantes do 1º escalão sem secretários. A exemplo das Secretarias de Meio Ambiente e Economia Verde, Secretaria de Planejamento e Secretaria de Segurança Pública. É que ainda no governo de transição o próprio governador destacou em diversas oportunidades que seu governo ia "chegar fazendo". A promessa agora começa a ser cobrada. 

Na foto que ilustra este texto, da esquerda para a direita, unidos pelo apoio ao governo mas "separados" pela figura do governador, estão o senador Esperidião Amim, baluarte do Progressistas no estado, Silvio Dreveck (PP), Jorginho Mello (PL), Jerry Comper (MDB) e a senadora Ivete da Silveira (MDB). 

PP e MDB juntos mas separados. Foto: Eduardo Valente/SECOM

 

Por Maga Stopassoli 17/02/2023 - 18:41 Atualizado em 17/02/2023 - 18:46

Sextou de carnaval mas não é porque sextou que não teria o nosso "Abre Aspas", né?! Vem ver o que foi destaque nas declarações dos políticos nesta semana que finda.

“Só faltou ele combinar com os 3 deputados, eu, o Daniel e o Jessé e com a presidente do partido, que sou eu.”

Júlia Zanatta, deputada federal e presidente do PL em Criciúma, sobre Dr. Júlio Lopes ter se declarado pré-candidato a prefeito de Criciúma, pelo seu partido. (Som Maior – 17 de fevereiro).

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 

“Nunca escondi de ninguém que tenho vontade de ser prefeito de Criciúma. Tenho me preparado pra isso. Mas uma eleição majoritária não nasce da cabeça só de uma pessoa.”

Ricardo Guidi (PSD), deputado federal, falando sobre a vontade de ser candidato a prefeito de Criciúma. (Som Maior, 16 de fevereiro).

“Que ótimo dia tive hoje.”

Deputado estadual Ivan naatz (PL), na terça-feira (14), falando no twitter sobre ótimo dia que teve. Por coincidência, foi no mesmo dia em que o MDB decidiu “entrar” no governo e um dia depois de não ser escolhido por Jorginho Mello para ser líder do governo na Alesc. 

Foto: Rodolfo Espínola / AgênciaAL

 

“Há vários “cheques sem fundo” passados aos prefeitos pelo governo anterior, na ordem de R$ 2.9 bi, entre pix e obras inacabadas.”

Secretário-Chefe da Casa Civil, deputado Estener Soratto (PL), devolvendo uma das alfinetadas dadas pelo ex-governador Moisés à atual gestão. (Som Maior, 14 de fevereiro).

 

“Talvez vocês não saibam o avanço que esta foto representa”.

Deputada estadual Paulinha (Podemos) comemorando nas redes sociais o fato de estar como 1ªSecretária na Mesa Diretora na Alesc. Antes dela, a única mulher que esteve na mesma função foi Antonieta de Barros, em 1937.

 

“Inclusive, (quero) solicitar ao vereador Antônio Manoel para que leve ao executivo uma solicitação ao executivo para que eventos nas terças-feiras, que são os dias que nós temos de tribuna livre, não se iniciem às 19h, porque muitas vezes nós temos interesse de participar desses eventos, como está acontecendo agora um evento de lar legal e de entrega de escrituras, gostaria de estar lá, mas eu tenho o dever de estar aqui até o final da nossa sessão.”

Vereador Nícola Martins (PSDB), pedindo questão de ordem na última terça-feira (14) para reclamar que os colegas vereadores estariam saindo mais cedo da sessão para comparecer ao evento “Lar Legal”, promovido prefeitura, no mesmo horário da sessão da câmara.

 

Por Maga Stopassoli 17/02/2023 - 18:15 Atualizado em 17/02/2023 - 18:22

O governador do estado, Jorginho Mello (PL), vai decretar o fim do trabalho na modalidade remota para todos os servidores públicos do estado. 
O documento ao qual o blog teve acesso já está pronto, aguardando apenas a sua publicação no Diário Oficial do Estado, o que deve ocorrer na próxima quarta-feira (22). O texto diz que "fica suspenso, a partir de 1º de março de 2023, a realização de trabalho remoto nos órgãos e nas entidades de Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual".

O motivo para o fim do trabalho remoto, seria o "baixo rendimento da mão de obra", nos confidenciou uma pessoa ligada ao governo.

 

Por Maga Stopassoli 15/02/2023 - 18:04 Atualizado em 15/02/2023 - 18:10

A deputada Paulinha (Podemos) comemorou o espaço conquistado na Mesa. Ela foi eleita no dia 1º de fevereiro para ocupar o cargo de 1ª Secretária, ao lado de outros integrantes da única chapa inscrita.

A mesma função só havia sido ocupada por outra mulher há 86 anos, quando a catarinense Antonieta de Barros, eleita em 1934 a primeira deputada de Santa Catarina, foi a 1ª Secretária da Mesa na Alesc. Nas redes sociais, Paulinha citou a Antonieta e disse que o momento significa um avanço na política.

Veja o que ela disse:

"Fizemos nesta quarta-feira a primeira reunião da Mesa Diretora eleita nesta legislatura da Alesc. E estivemos lá, no cargo de 1ª secretária, representando as mulheres e trabalhando em conjunto nas pautas prioritárias para o Legislativo. Porém, não é comum termos mulheres nesta foto. No caso do cargo de 1ª secretária, a única mulher havia sido Antonieta de Barros, em 1937. Levou 86 anos para termos novamente uma representante feminina nesta função tão importante. É por isso que seguimos trabalhando para honrar o legado de Antonieta e, assim como ela, abrir cada vez mais portas para as mulheres na política e na sociedade."

A atual Mesa-Diretora da Alesc é composta assim:

Presidente – Mauro de Nadal (MDB)
1º vice-presidente - Mauricio Eskudlark (PL)
2º vice-presidente – Rodrigo Minotto (PDT)
1ª secretária – Paulinha (Podemos)
2º secretário – Padre Pedro Baldissera (PT)
3º secretário – Marcos da Rosa (União)
4º secretário – Delegado Egídio (PTB)

Deputada Paulinha, junto dos colegas parlamentares que integram a Mesa Diretora da Alesc. Foto: Imprensa/Alesc.

 

Por Maga Stopassoli 13/02/2023 - 13:45 Atualizado em 13/02/2023 - 13:46

Eron Giordani foi escolhido por unanimidade entre os parlamentares do PSD e lideranças políticas, em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (13), para ser o novo presidente do partido em Santa Catarina. No encontro estavam presentes o membro de honra e ex-governador e ex-senador Jorge Borhausen, ex-governador Raimundo Colombo, os deputados estaduais Julio Garcia, Mario Motta e Napoleão Bernardes, os deputados federais Ricardo Guidi e Ismael dos Santos, os suplentes de deputado estadual Zé Caramori, Zancanaro, Gerri da Consoli e Adelaiana Dal Pont, e os suplentes de deputado federal, Marlene Fengler, Darci de Matos e Helio Costa, além da presença de outros suplentes que compõem a executiva partidária e dos prefeitos Topázio Neto, de Florianópolis, João Rodrigues, de Chapecó, Arão Josino, de Ascurra e Orvino de Ávlia, de São José.

Eron assume o cargo no lugar do ex-deputado Milton Hobus que deixa a função para cuidar de assuntos profissionais. No ano passado ele foi candidato a vice-governador na chapa com Gean Loureiro (União). Antes disso, ocupou a função de Secretário-Chefe da Casa Civil, num período importante do governo Moisés. “Sou muito grato a todos os desafios que o PSD já me confiou. Quero neste novo desafio poder contribuir para a construção de um partido forte, com novos líderes e que possa colaborar com Santa Catarina. Nosso grupo possui muitas qualidades, a intenção é potencializar ainda mais tudo o que já construímos até aqui”, disse.

“O nosso foco nesse momento são as eleições municipais. Nós temos reeleições em importantes centros do estado e temos projeto de renovação em todas as regiões. O PSD é um partido que privilegia quadros técnicos, desburocratização e eficiência da máquina pública”, ressaltou o presidente do PSD, Eron Giordani.

Por Maga Stopassoli 06/02/2023 - 20:18 Atualizado em 06/02/2023 - 20:19

O novo presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Rafael Nogueira foi recebido pelo governador Jorginho Mello no fim da tarde desta segunda-feira (6).
Ele foi nomeado na ultima sexta-feira (3). Essa é a segunda vez que Rafael e Jorginho conversam pessoalmente - a primeira vez foi em Brasília. Ao colega Upiara Boschi, Jorginho disse que Rafael "é um menino qualificado, tem currículo. Falou umas besteiras, mas já se arrependeu. E se não fizer o que eu mando, vai embora. Quem está reclamando é um pessoal de esquerda".

Fotos: DFM (Departamento de Fontes da Maga).

Por Maga Stopassoli 03/02/2023 - 15:13 Atualizado em 03/02/2023 - 15:13

A deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) assumiu nesta sexta-feira (3) seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados em Brasília. Geovânia fez 84.454 votos na última eleição e acabou não se elegendo, pois, seu partido estava federado com o Cidadania, partido de Carmen Zanotto, que foi eleita. Dessa forma, a criciumense ficou com a 1ª suplência. Como Carmen Zanotto assumiu a Secretaria de Estado da Saúde no governo Jorginho Mello, Geovânia “subiu” e assumiu a vaga de deputada federal. Agora, Criciúma conta com quatro deputados federais. Além de Geovânia, Daniel Freitas e Júlia Zanatta, ambos do PL e Ricardo Guidi (PSD). Pelo menos um deles será candidato (a) a prefeito (a) na próxima eleição.

Por Maga Stopassoli 02/02/2023 - 12:53 Atualizado em 02/02/2023 - 13:03

No dia em que o bolsonarismo na Alesc deu a impressão de ter sofrido um pequeno revés, a deputada peelista, Ana Campagnolo, deu uma pequena amostra do que deve ser sua atuação no parlamento, pelo menos nesse primeiro ano de governo Jorginho: ideológica e estratégica.

A parlamentar chegou a figurar como o nome do PL, partido da base governista, para ocupar a vaga de 1ª vice-presidente na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. A proposição não vingou pois ela encontrou resistência dentro e fora de seu partido. Seria natural e até esperado que os partidos de esquerda da Alesc reagissem à indicação da deputada. O que acabou gerando algum burburinho foi a resistência dos próprios  colegas de partido. Tanto é que o PL permaneceu com a vaga na Mesa, porém com outros nomes. Os deputados Maurício Skudlark e Nilson Berlanda foram os cotados para ocupar as duas vagas inicialmente destinadas na composição – uma delas seria ocupada por Ana. Após a confirmação da eleição da chapa, você viu que no fim das contas, Skudlark ficou e foi eleito para a vaga de 1º vice e, Berlanda, ficou fora da composição.

Ao abrir mão da briga pela vaga de 1ª vice, Ana Campagnolo não saiu de mãos abanando. Ela será membro e terá participação em comissões importantes da Casa Legislativa, entre elas, a Comissão de Constituição e Justiça, além da Educação e Cultura e Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente. A escolha das comissões das quais deseja fazer parte, mostra que a deputada não deve baixar guarda sobre a pauta ideológica que permeia seu mandato. Após o fim das sessões que elegeu Mauro de Nadal e os novos integrantes da mesa, entrevistei Ana Campagnolo em seu gabinete, o 08.

A parlamentar reforçou que se precisasse abrir mão da vaga de vice para continuar ocupando a posição contrária à esquerda, faria isso mil vezes. “É compreensível que a esquerda tenha aglutinado primeiramente em torno do nome do Mauro, por causa dos movimentos que meu partido fez (seu partido apoiou o deputado Zé Milton (PP) e também é compreensível que eles desprezem completamente o meu nome pra assumir qualquer coisa ou representá-los. Não é novidade pra ninguém que eu tenho um posicionamento contrário à esquerda e se fosse preciso deixar de estar na vice-presidência pra manter essa posição, eu faria isso mil vezes. Eu mesma não iria querer um secretário ou presidente (da Alesc) que fosse esquerdista”.

A lealdade de Jorginho

Maga: A Sra. ficou chateada com o governador Jorginho Mello na condução das negociações da eleição da presidência?

Ana: o governador não se meteu, ele não tinha essa obrigação, governo do estado é um assunto, Alesc, é outro. Desde o início o governador disse que aceitaria o que os deputados decidissem. Eu não tenho reclamação sobre ele. Nunca me negou nenhum pedido dentro do partido. Ele indicou meu nome ao Mauro de Nadal (para a vaga de 1ª vice). Sinto que o governador foi extremamente leal a mim, como eu pretendo ser a ele e às pautas que ele vai mandar pra Assembleia.

O gesto ao governo

Quando citei, na abertura deste texto, que a parlamentar manteria uma postura ideológica e estratégica, era a essa resposta que eu me referia. Nos bastidores, é sabido que a deputada não gostou de ter de abrir mão da vaga de 1ª vice e esperava que Jorginho tivesse tido uma participação mais efetiva na negociação. Ao adotar esse discurso republicano, Ana faz um gesto ao executivo. E esse gesto vai ser cobrado assim que o governo precisar.

Outra compensação pela saída da mesa diretora, foi a indicação do novo presidente da Fundação Catarinense de Cultura. Ana Campagnolo pediu ao governador Jorginho Mello – e foi atendida – que nomeasse Rafael Nogueira para presidir a FCC.

“Não é um favor que eu pedi ao governador porque, no meu entendimento, quem ganha é Santa Catarina. O Dr. Rafael não precisa desse emprego e está fazendo um gesto em favor do nosso estado, de deixar sua terra natal pra vir pra Santa Catarina nos brindar com o conhecimento que já tem. É alguém que entende de cultura, é culto e é isso que eu espero da nossa Fundação Cultural. Governador já conversou pessoalmente com o Rafael Nogueira e nos próximos ele já está de mudança.

*Rafael Nogueira foi presidente da Biblioteca Nacional no governo de Jair Bolsonaro. Ele está de mudança para Santa Catarina e sua nomeação deve ser publicada no Diário Oficial do Estado até a próxima segunda-feira (6).

"Querido diário." - Deputada Ana Campgolo toma posse para exercer seu segundo mandato após fazer 196 mil votos. 
Foto: Bruno Collaço/AgenciaAL

 

 

Por Maga Stopassoli 01/02/2023 - 14:05 Atualizado em 01/02/2023 - 14:16

Rafael Nogueira será nomeado amanhã, quinta-feira, dia 2 de fevereiro, para presidir a Fundação Catarinense de Cultura. A indicação é da deputada Ana Campagnolo (PL).

Rafael Nogueira não é catarinense e foi presidente da Biblioteca Nacional no Governo Jair Bolsonaro e é um olavista, seguidor do filósofo Olavo de Carvalho. 

Foto: Folha de São Paulo. 

Por Maga Stopassoli 31/01/2023 - 21:11 Atualizado em 01/02/2023 - 07:00

O deputado estadual, Zé Milton Scheffer (Progressistas) está fora da disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O parlamentar estava no páreo desde o fim do ano passado e disputava a eleição com o emedebista Mauro de Nadal, que acabou sendo o nome de consenso, numa das eleições mais eletrizantes da Alesc. Os encaminhamentos desta segunda-feira (30), sinalizavam que Mauro ficaria com a vaga ao conseguir a maioria dos votos dos 40 deputados. No início da noite desta terça-feira (31), véspera do início dos trabalhos da Alesc, Zé fez uma publicação em seu perfil no twitter onde disse que a caminhada significou um grande aprendizado. 

Confira o que disse o parlamentar:

"O sonho da presidência da Alesc não se concretizou desta vez, mas essa caminhada significou pra nós um grande aprendizado.Uma verdadeira pós-graduação política. Serei eternamente grato a todos que nos receberam, nos acolheram e nos ouviram - inclusive os que não estiveram conosco nessa jornada, mas nos deram sua atenção e seu respeito. O diálogo e a busca pelo consenso sempre marcaram minha vida pública e não seria diferente agora. Nosso principal compromisso é com os catarinenses. Seguiremos na mesma direção, fortalecendo o Parlamento como a Casa do povo catarinense. Continuaremos o nosso trabalho ao lado das pessoas, pelo bem da nossa gente, pelo respeito e fortalecimento da nossa democracia. Muito obrigado e vamos juntos!"

Por Maga Stopassoli 30/01/2023 - 22:43 Atualizado em 30/01/2023 - 22:45

A Alesc deverá ser presidida nos póximos dois anos pelo emedebista Mauro de Nadal. Ele deve ter como 1ª vice, a deputada Ana Campagnolo (PL), indicada por seu partido para a composição. Inicialmente, a disputa era entre Mauro e o deputado do Progressistas, Zé Milton Scheffer, apoiado pelo governador Jorginho Mello (PL). As articulações de ambos, iniciaram em dezembro mas a dificuldade encontrada pelos dois postulantes ao cargo em reunir a maioria dos votos, fez com a decisão ficasse para cerca de 24h antes do prazo limite. Também em dezembro, o líder do PL na Alesc, deputado Ivan Naatz, fez uma publicação no twitter dizendo que o nome apoiado por Jorginho, Zé Milton, já teria pelo menos 23 votos e deveria chegar aos 27 ou 28. A projeção otimista do deputado não só não se confirmou, como acabou soando com blefe num momento errado. 

A indicação de Ana Campagnolo para a vaga de vice-presidente é resultado, entre outros fatores, da expressiva votação que a parlamentar fez na eleição de 2022, quando foi reeleita com 196.571 votos. 

FOTO: Luca Gebara/Agência AL

Por Maga Stopassoli 18/01/2023 - 12:03 Atualizado em 18/01/2023 - 12:17

O delegado criciumense André Milanese deve assumir a Delegacia Regional da Polícia Civil de Criciúma. André será mais um nome do sul do estado que fará parte do governo de Jorginho Mello (PL) e tem fama de ser linha-dura no trabalho. Ele é formado em Direito pela UFSC e tem pós-graduação em Segurança Pública e em Direito Processual. 

Foto: Clara Floriano/Arquivo 4oito.

Por Maga Stopassoli 14/01/2023 - 14:11 Atualizado em 14/01/2023 - 14:17

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) está de licença do cargo desde a última quarta-feira (11). O vice, Ricardo Fabris (PSD), assumiu interinamente como prefeito a cidade. Salvaro deve retornar à função já nesta segunda-feira (16). 

Foto: print de tela do vídeo publicado por Ricardo Fabris em suas redes sociais.

Por Maga Stopassoli 13/01/2023 - 19:21 Atualizado em 13/01/2023 - 19:26

O governador Jorginho Mello (PL) nomeou nesta sexta-feira, 13, o policial penal Edenilson Schelbauer, de Mafra, para o cargo de secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa. A indicação deve ser publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta. Com isso, Neuri Mantelli que estava interinamente no comando da SAP, volta a ser o adjunto da pasta.

Edenilson já foi vereador de Mafra, presidente da Câmara Municipal e, em 2020, concorreu à prefeitura da cidade. Com menos de 20 anos passou para o concurso público para a Polícia Militar de Santa Catarina. Formado em Direito, fez pós-graduação na escola do Ministério Público de SC em Joinville. Passou para concurso da SAP e foi nomeado policial penal em 2014. O nome inicial para a secretaria seria o de Jeferson Cardozo, que acabou não assumindo após vir à tona a notícia de um processo no qual ele estaria envolvido.

Por Maga Stopassoli 11/01/2023 - 19:17 Atualizado em 11/01/2023 - 19:42

O deputado estadual reeleito, Júlio Garcia (PSD) poderá voltar à presidência da Alesc em 2023. Pelo menos essa é a informação que circula nos históricos corredores da Assembleia Legislativa do Estado, após a reunião que ocorreu hoje, entre os integrantes dos partidos que inicialmente estavam apoiando o emedebista Mauro de Nadal. A informação não foi confirmada por Júlio, naturalmente. “Deputados Zé Milton e Mauro são os candidatos”, limitou-se a dizer.

Nessa nova configuração, em vez da presidência da Alesc, o MDB ficaria com as Secretarias de Infraestrutura e com a Secretaria de Segurança Pública. Para essas pastas, os nomes ainda não teriam sido definidos, embora os nomes dos deputados Jerry Comper e Volnei Weber estejam cotados. 

Júlio Garcia. Foto: Bruno Colaço/Agencia AL

Por Maga Stopassoli 04/01/2023 - 18:53 Atualizado em 05/01/2023 - 08:35

Desde quando começou a anunciar seus primeiros secretários, o governador Jorginho Mello causou boa impressão. Nomes com bom trânsito político, somado a muito conhecimento técnico. O Secretário da Fazenda, Cléverson Siewert e a Secretária da Saúde, Carmen Zanotto, são alguns exemplos. Essas indicações aconteceram ainda no período de transição de governo, que é quando as coisas são muito mais fáceis do que quando o mandato começa, de fato.

No dia da posse, domingo, 1º de janeiro, Jorginho Mello foi provocado por Adelor Lessa, assim que chegou à Alesc, a dizer se anunciaria algum novo nome na ocasião. Ele disse que sim. Mais tarde, ao chegar ao Centro Administrativo para dar posse aos seus secretários, Jorginho disse que seu escolhido para assumir a Secretaria de Administração Prisional, seria o ex-vereador de Jaraguá do Sul, Jeferson Cardozo, que foi candidato a deputado nesta eleição e fez 17 mil votos. Era a primeira escolha política do governador recém-empossado. Imediatamente o nome passou a ser questionado, já que o jaraguaense chegou a ser preso numa investigação do Gaeco, em 2019. Na segunda-feira (2), o assunto ganhou destaque na imprensa nacional e Jeferson, que foi nosso entrevistado no Programa Adelor Lessa na manhã de ontem, quando garantiu que nada mudaria em sua indicação, fez uma live em sua página no facebook para dizer que havia desistido de assumir a pasta. Na transmissão ao vivo, disse que a culpa de sua saída do governo era da imprensa.

O abacaxi de Jorginho

Natan Monteiro, o primeiro criciumense no alto escalão do governo do estado, indicado para ser subchefe da Casa Civil, falou sobre isso nesta quarta-feira (5), em entrevista que nos concedeu. “Agora temos um abacaxi para descascar”, disse em referência ao caso.

Critério usado na escolha

Conforme relatou Natan, Jorginho disse que sua cota de nomeações estava completa e que suas escolhas foram feitas a dedo, com perfil técnico. Já para a pasta em questão, o governador teria usado um critério político. “Nós nos reunimos, o núcleo duro do governo Jorginho e ele disse: quem que foi candidato do Partido Liberal com a bandeira da administração penal, representando a classe, que eu prometi na campanha que seria o secretário de adm penal?. “Aí tinha o Jeferson Cardoso, que fez 17 mil votos, o Neuri Mantelli, que fez 8 mil votos, Jhoni Brasil, 2 mil votos”. “Quem são os dois mais votados? O mais votado será o secretário e o segundo mais votado, será o adjunto. Manda emitir a portaria”, teria dito Jorginho Mello. “Então foi um critério político”, declarou Natan. Monteiro.

Governador soube pela imprensa

O agora subchefe da Casa Civil fez questão de frisar que Jorginho Mello prezou por indicações de pessoas com ficha limpa. “Existe uma rejeição ao nome do Jeferson, descoberta pela imprensa, onde foi-se colocado que ele teve uma intercorrência, nada transitado em julgado, nenhuma condenação, mas existe uma investigação e isso fez nos todos estudar o caso, recorremos a procuradoria e estamos estudando”. Natan destacou que ainda na manhã de hoje poderia haver novidade com relação ao assunto, mas isso não se confirmou. Na edição ordinária do Diário Oficial publicada nesta quarta-feira não constava nenhuma nomeação bem como nenhum ato do Gabinete do Governador.

Por falar nisso, um funcionário do governo procurou o blog para relatar que o governo está parado. Segundo ele “não é uma crítica, já que o secretariado parece ótimo, mas as secretarias têm prazos, processos administrativos ainda tem os titulares, ou pessoal de meio (gerentes, diretores) estão sem ninguém. Parece que estão esperando a MP da Reforma Administrativa, mas isso era para ter sido feito na transição”, desabafou. E finalizou dizendo que o “O Diário Oficial do Estado de hoje saiu sem UMA nomeação. E tem uma fila aguardando na Casa Civil”.

Jeferson Cardozo na cerimônia de posse, quando chegou a ser anunciado. Foto publicado em seu perfil no facebook.

 

Por Maga Stopassoli 03/01/2023 - 14:39 Atualizado em 03/01/2023 - 15:25

De Ibicaré, cidade pequena na região oeste do estado, para a Casa D'Agronômica, residência oficial do Governador do Estado. A trajetória do vendedor de paçoquinha (ou pé-de-granfino como ele gosta de enfatizar), que virou governador ganhou mais um capítulo no último domingo quando tomou posse como chefe do executivo de Santa Catarina. Na semana que antecedeu a assunção ao cargo, Jorginho Mello publicou em suas redes sociais uma das imagens que ilustra esse texto, com um cesto de docinhos, que vendia quando era jovem, em sua cidade natal. A outra foto é deste domingo, quando foi empossado. O novo governador já começou a trabalhar, enquanto o parlamento catarinense volta às funções somente em fevereiro. Até lá, os dias serão doces. 

Foto 1: foto publicada no perfil do instagram de Jorginho Mello. Foto 2: Bruno Collaço/Agência AL.

Quer saber mais sobre esse encontro entre Moisés e Jorginho? Acesse @magastopassoli no instagram.

Por Maga Stopassoli 29/12/2022 - 17:12 Atualizado em 29/12/2022 - 17:28

O deputado estadual Estener Soratto (PL), natural de Tubarão, será o Secretário-Chefe da Casa Civil no governo de Jorginho Mello. A confirmação ocorreu na tarde desta quinta-feira (29) mas a informação já havia sido adiantada por Adelor Lessa, em seu blog, no dia 21 de dezembro.

Sorattinho, como é conhecido, foi eleito deputado estadual em 2022 e deve assumir uma das pastas mais importantes do governo. Ele vai contar com o apoio de Natan Monteiro que deverá ser seu secretário-adjunto. Com a ida de Soratto para a Casa Civil, quem assume a vaga na Alesc é Maurício Peixer, de Joinville.

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