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Seleção brasileira em dose dupla

Almanaque da Bola #588
Por João Nassif 02/03/2020 - 16:32

O dia 21 de novembro de 1965 entrou para a história do futebol brasileiro pelo fato da seleção ter jogado duas vezes em estádios diferentes contra duas seleções europeias.

O time titular treinado por Vicente Feola, campeão mundial em 1958, enfrentou a União Soviética no Maracanã e na mesma hora uma seleção formada apenas por jogadores que atuavam no futebol paulista, comandada por Aimoré Moreira, campeão mundial em 1962, jogou contra a Hungria no Pacaembu em São Paulo.

A seleção principal empatou com os russos em 2x2 depois de estar vencendo por 2x0 com gols de Gerson e Pelé. Duas falhas do goleiro Manga permitiram o empate. Na primeira o goleiro bateu o tiro de meta na cabeça do atacante adversário e a bola voltou para o gol. Na segunda saiu jogando errado deu a bola nos pés de um russo que empatou o jogo.

Este jogo marcou a despedida da seleção do zagueiro Bellini, capitão que ergueu a Taça Jules Rimet na Suécia no primeiro título mundial do Brasil.

No Pacaembu a seleção B, o combinado paulista deu um show e derrotou os húngaros por 5x3. Foi um jogaço com um Pacaembu abarrotado com mais de 40 mil pessoas. Servílio marcou dois gols, Lima, Abel e Nair completaram o placar para os brasileiros.

Menos de um ano depois na Copa do Mundo na Inglaterra, do combinado paulista apenas Lima, volante do Santos, participou do Mundial. O Brasil perdeu para a Hungria por 3x1 e foi eliminado na primeira fase. 
 

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