O Criciúma repete nos últimos jogos pela série B o roteiro de 2021 quando conseguiu o acesso. Com jogos ruins em que foi notória a falta de qualidade, outros deprimentes, os resultados falaram mais alto e o clube foi do acesso à grande possiblidade de alcançar o objetivo principal que é permanecer na segunda divisão.

Um ponto tem que ser elogiado que é a entrega dos jogadores. Todos se esforçam ao máximo, muitos até o limite e desta forma sofrem lesões que desfalcam o time, algumas vezes por força de suspensões.

Ainda não consegui definir a falta de um melhor desempenho, se pelo sistema ou pela falta de qualidade que impede alcançar vitorias mais tranquilas.

Os últimos jogos, sejam no catarinense ou no brasileiro escancaram esta dúvida. Time titular, time reserva, todos sofrem do mesmo mal.

Fazendo um rápido retrospecto, desde o jogo em Chapecó aconteceram situações totalmente aleatórias para o resultado que inibiram o desempenho. No meio teve a derrota em casa para o Brusque.

Contra a Chapecoense o Criciúma conseguiu uma virada por dois gols estranhos. O primeiro contra numa lambança da zaga e do goleiro e o segundo o mais bizarro o Marquinhos Gabriel recebeu em progressão duas assistências dos jogadores adversários.

No último jogo do catarinense a vitórias veio por um gol contra do Metropolitano, numa competição em que a hierarquia teria que prevalecer sem nenhum susto.

E finalmente a vitória sobre o Vila Nova pelo campeonato brasileiro. Só ganhou por um erro clamoroso do árbitro e do elemento que operava o VAR.

Perceberam, nos últimos quatro jogos três vitórias onde o resultado se sobrepôs ao rendimento e no outro a derrota para o Brusque.

Se o VAR cometeu mais uma de tantas bobagens que está deixando o futebol brasileiro refém dos péssimos árbitros, o Criciúma não teve nada a ver com o pênalti mal marcado, pois já foi prejudicado e beneficiado em outras ocasiões.

Estava curioso para ouvir a palavra do técnico Cláudio Tencati sobre o lance que lhe deu a vitória. Infelizmente na coletiva pós jogo ninguém se atreveu a fazer a única pergunta que valia a pena. Quando é contra o Criciúma ouvimos um Tencati eloquente, mesmo afirmando que não gosta de falar em arbitragem.