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O segundo adeus de Massa

Por João Nassif 13/11/2017 - 08:05

Thiago Ávila*

Capacete especial, nome estampado na logo da Martini, festa na arquibancada lotada de Interlagos, lágrimas na Williams... Foi isso que aconteceu na despedida de Felipe Massa da F1 ano passado. É... essa despedida foi em vão quando Nico Rosberg anunciou sua aposentadoria logo após o título. Com Bottas substituindo o alemão, não sobrou opções para a equipe de Grove a não ser trazer o brasileiro de volta.

Mas dessa vez a despedida, que não teve nada de tão especial, vai resultar em sua aposentadoria definitiva na categoria – pelo menos é o que se espera – e já na próxima corrida poderemos ver Robert Kubica em ação pela primeira vez desde 2010. E esse adeus foi mais gostoso que o da primeira vez, fez sua melhor corrida no ano.

Felipe Massa (Foto: Motorsport.com)

O final de semana começou parecendo que veríamos mais um ano de hegemonia das Mercedes na pista brasileira, com domínio total sobre os treinos livres. Mas o que não acontecia há mais de um ano tinha que acontecer no Brasil, Hamilton erra na curva do Laranjinha e bate o carro na primeira volta do Q1. Hamilton largando em último e Valtteri Bottas fazendo a pole, Vettel fica em segundo.

Logo na largada, Vettel assume a ponta e põe o finlandês pra comer poeira. No fim do pelotão, Hamilton dá show e vai ultrapassando um por um como se estivesse na janela de um ônibus dando tchau para os pedestres. Massa também vinha bem, brigando por posições com Pérez e Alonso.

Vettel conquista sua terceira vitória em Interlagos, a primeira da Ferrari desde 2008, com Bottas foi o segundo. Hamilton ainda brigou com Raikkonen pela última vitória no pódio, mas ficou no quase.

Massa foi o sétimo, perdendo apenas para as Ferraris, Mercedes e Red Bulls

O resultado garante alemão da Ferrari na segunda posição do campeonato e o finlandês da Mercedes com a corda no pescoço, realmente não era nada de se esperar de um substituto de Rosberg, uma segunda metade medíocre.

Felipe Massa fez muito pela Formula 1. Quase foi campeão em 2008, um dos principais responsáveis por colocar a Williams no patamar das cinco melhores equipes. Não conquistou as glórias que o torcedor brasileiro tanto deseja, mas deve ser respeitado pela carreira de muito sucesso, não é qualquer um que consegue correr numa categoria dessas por 15 anos. 

Obrigado, Felipe.

*Estudante de jornalismo na PUCRS
 

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