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De olho na Copa - Dia 24

A globalização do futebol

Por João Nassif 13/12/2022 - 19:55 Atualizado em 14/12/2022 - 07:52

A 22ª edição da Copa do Mundo no Qatar é o Mundial mais globalizado da história. O torneio tem um número recorde de jogadores nascidos em países diferentes. 

Após a FIFA confirmar as inscrições dos atletas das 32 seleções um levantamento apontou que 137 jogadores não irão atuar pelo país de nascimento, são jogadores que se naturalizaram ao longo da vida. 

Entre todos são três brasileiros que foram inscritos para a Copa pela seleção portuguesa, Pepe, Otávio e Matheus Nunes. Apenas quatro seleções tem todo o elenco composto por atletas nascidos no país, Brasil, Argentina, Coréia do Sul e Arábia Saudita.

Entre as seleções semifinalistas a França tem três jogadores nascidos fora do país, são eles Eduardo Camavinga nascido em Angola, o goleiro Steve Mandanda nascido na República Democrática do Congo e Marcus Thuram nascido na Itália.

Outra semifinalista, a Croácia tem sete jogadores nascidos em outros países, Dejan Lovren, Josip Sutalo e Ante Budimir nascidos na Bósnia e Herzegovina, Josip Stanicic e Mario Pasalic nascidos na Alemanha, Mateo Kovacic e Luka Susic nascidos na Áustria.

A seleção de Marrocos é a que tem o maior número de jogadores de todo Mundial nascidos fora do país. Ao todo são 14 nascidos em seis países diferentes, quatro nasceram na Holanda, três na França e na Bélgica, dois na Espanha e um no Canadá e Itália. 
 

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