Que ele é goleador, ninguém discute. Zé Carlos chegou chegando, marcando gols contra Atlético Tubarão e Brusque, dois empates em 1 a 1 em casa. Passou em branco nas vitórias contra Avaí e Inter de Lages por 2 a 1. Nas duas partidas deu lugar a Lucas Coelho que, no jogo da Ressacada, entrou e poucos minutos depois anotou o gol da virada. Curiosamente, nas duas partidas, quando Zé foi sacado, o Criciúma perdia por 1 a 0  e conseguiu a virada depois. Diante do Avaí, Andrew e Lucas anotaram. Frente ao Inter, Andrew e Elvis.

Depois, no quinto jogo, Zé anotou o gol da vitória em Joinville frente ao JEC e no domingo passou em branco de novo, no 1 a 0 contra o Hercílio Luz, gol de Sandro. Desta vez ele foi substituído por Kalil. O Tigre já ganhava mas Zé, pouco inspirado, teve poucas oportunidades. Deu um chute no gol de Martins e tentou uma assistência.

"É normal o Zé estar desgastado. Ele jogou pouco no Paraná e está ganhando forma aqui", justificou Argel. Zé mostrou que está fechado com o treinador depois da partida de domingo. "Peço ao torcedor que confie mais no Argel e no trabalho dele, e no nosso trabalho. Vamos brigar pelo acesso", garantiu. Na foto acima, o atacante depois do aquecimento e antes da bola rolar contra o Hercílio levando um dos seus filhos para fora do gramado.

Zé Carlos jogou 435 minutos em seis partidas. Só ficou os 90 minutos em campo na sua segunda atuação, contra o Brusque. Foi substituído contra o Tubarão (por Lucas Coelho, aos 33 do segundo), Avaí (por Lucas Coelho, aos 23 do segundo), Inter de Lages (por Lucas Coelho, aos 16 do segundo), Joinville (por Lucas Coelho, aos 19) e contra o Hercílio Luz (por Kalil, aos 29 da etapa final).

Na conta geral, Zé Carlos segue como o quarto maior artilheiro da história do Criciúma. Tem 60 gols em 86 jogos. Ultrapassou Edemílson, autor de 59 gols, e está no encalço de Jorge Veras (64 gols), Soares (82 gols) e Vanderlei (84 gols).