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Ida de Róger Guedes rende R$ 12,2 milhões ao Criciúma

Os 75% já estavam em 60% e terminaram em 27,7%. Dos R$ 43 milhões pagos pelos chineses para ter o atacante, Palmeiras ficou com 45% e o Criciúma, no acordo, perdeu R$ 15 milhões
Por Denis Luciano 12/07/2018 - 21:35 Atualizado em 12/07/2018 - 21:39

O Shandong Luneng, da China, pagou R$ 43 milhões (9,5 milhões de euros) para levar o atacante Róger Guedes, artilheiro do Campeonato Brasileiro pelo Atlético Mineiro. À tarde ele rompeu o contrato com o Galo e viajou para São Paulo.

Desde o início, era sabido que o Criciúma detinha 75% dos direitos econômicos. Ou seja, quando houvesse uma venda, três quartos do montante cairiam nas contas tricolores. Depois, recuou para 60%, já que 15% eram de Róger e do pai dele, Neco Guedes. No fim das contas, recuou para 27,7%. E a razão disso?

Foi um acordo entre as partes. E o Criciúma achou satisfatório. Afinal, na leitura de um dos envolvidos, os 12,2 milhões de reais que o Criciúma receberá são muito mais do que o investimento feito. Pelo acordo, o negócio só será 100% formalizado se, na próxima semana, o Tigre receber a primeira parcela de 1,2 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) e a segunda parcela, de 1,5 milhão de euros (R$ 6,,8 milhões) deve ser quitada em 5 de agosto. Se isso não ocorrer, o negócio será desfeito. É a garantia que o Criciúma diz ter. Sem isso, a transação vai parar na Fifa. Abaixo, a nota oficial do Criciúma:

Reprodução / Criciúma EC

Há ainda uma possibilidade de, mesmo recebendo esses R$ 12,2 milhões, o Criciúma voltar a ser detentor de 75% dos direitos do jogador, conforme o contrato original. Caso o Shandong não exerça a preferência de compra no fim do contrato de empréstimo (sim, o Criciúma afirma que o Palmeiras está firmando um empréstimo com o clube chinês), o jogador retorna para o Brasil e o rateio volta à escala original. É nisso que o Criciúma acredita.

Róger vai render 12,2 milhões ao Tigre. Poderia ter resultado em até 32,2 milhões de reais

Apenas para ilustrar, a título de curiosidade: tivesse valido o percentual original, de 75%, o Criciúma embolsaria R$ 32,2 milhões. Na segunda versão, de 60%, seriam R$ 25,8 milhões. Nesta terceira e efetiva, 27,7% ou R$ 12,2 milhões.

Posterior ao registro do contrato pelo clube da China, o Criciúma ainda buscará 4% da transação final a título de clube formador, o que é tido internamente no tricolor como "líquido e certo. Vai receber".

O presidente Jaime Dal Farra está em Goiânia, com a delegação para o jogo desta sexta com o Goiás pela Série B. Acompanhou o negócio o tempo inteiro à distância e, por telefone, deu aval aos valores. Pelo contrato de gestão do Criciúma, os valores serão recebidos pela GA, a gestora do futebol do Tigre. Róger Guedes jogou no profissional do Criciúma entre dezembro de 2014 e abril de 2016, quando teve 25% dos seus direitos econômicos vendidos por R$ 2,5 milhões ao Palmeiras.

Mais detalhes da transação nesta sexta-feira no jornal A Tribuna e na Rádio Som Maior. Clique aqui e confira a nota oficial do Criciúma sobre o negócio.

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