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Contratações e protestos nas pautas das reuniões

Por Denis Luciano 16/05/2018 - 11:50 Atualizado em 16/05/2018 - 11:57

Na busca por soluções, a quarta-feira é das reuniões no Criciúma. Enquanto os jogadores folgam após o empate de ontem, 0 a 0 com o Juventude, dirigentes tratam de um lado com a comissão técnica sobre possíveis reforços e de outro lado os esclarecimentos sobre envolvidos nas confusões da noite passada no Heriberto Hülse.

Sobre o time, está evidente que o técnico Mazola Júnior pede reforços na reunião que começou às 11h e não tem hora para acabar com o presidente Jaime Dal Farra, o superintendente Róbson Izidro e o diretor executivo de futebol Nei Pandolfo. Izidro admitiu, e destacou isso hoje cedo na Som Maior, que contratar é preciso. Se haverá abertura de cofres, não sabemos, mas as prioridades serão realçadas por Mazola e Pandolfo vai dizer o que consegue fazer com o orçamento que tem.

Daniel Búrigo / A Tribuna

Começamos uma triste contagem regressiva. Faltam 44 pontos. A lógica é que, com 45, vai se conseguir, a duras penas, evitar o rebaixamento à Série C. E como seis jogos já passaram, e agora virão duas pedreiras fora de casa contra Fortaleza e Avaí, reagir é preciso. "E contra dois times do G-4", lembrou Mazola, tentando demonstrar serenidade depois do complicado cenário da estreia, com um time ainda desestruturado e visivelmente nervoso em campo.

A Polícia Militar tomará parte, hoje à tarde, de reunião para esclarecer os tumultos pós jogo no Heriberto Hülse. A tentativa de invasão ao vestiário está na pauta. "Vamos, com auxílio da PM e segurança privada, identificar esses torcedores, saber exatamente o que fizeram para então tomar providências", referiu a pouco, ao blog, o diretor jurídico do clube, Albert Zilli dos Santos.

Amanda Farias / 4oito

Contamos um primeiro grupo de oito, que chegaram no auditório ao lado do vestiário, perto dos jogadores após a partida, e depois outros cinco, que ficaram na porta da sala de imprensa, contidos pelas grades fechadas quando o primeiro contingente já havia sido removido por outro portão. Esses últimos nos diziam que estavam ali "autorizados por alguém do Criciúma". Obviamente, foram dispensados sem a pedida conversa com os atletas. Uma das respostas que o Tigre tenta alcançar é como esse pessoal teve acesso a um espaço restrito como esse. A alternativa é que tenham pulado o muro que separa a arquibancada do túnel de acesso da ambulância ao gramado.

Amanda Farias / 4oito

O caso mais grave diz respeito aos ataques contra Zé Carlos, o vidro quebrado do carro. Teve boletim de ocorrência registrado pelo jogador e, conforme o advogado do Criciúma, "vai envolver Ministério Público, pois tinha criança no carro, e deve resultar até em processo". Zilli explica que há imagens, os envolvidos já estão identificados e o clube tomará medidas administrativas, que podem incluir o afastamento deles do estádio. "Mas o relatório que a PM nos entrega na reunião de hoje vai esclarecer tudo", reforça o diretor jurídico. Funcionários do Criciúma que acompanharam tudo também serão ouvidos.

A súmula do jogo referiu o arremesso de copos e de uma bola de papel no gramado. De fato, vimos tudo. Foi na saída dos jogadores, tanto que um dos copos, ainda cheio de cerveja, nos acertou. "Mas identificamos quem jogou com as câmeras do clube, vai ser registrado boletim de ocorrência e não vai ter problema maior. Não corremos risco", garante Zilli. Escreveu o árbitro:

Informo que após o termino da partida e durante a saída dos jogadores e comissão técnica da equipe criciúma e.c, torcedores da mesma equipe arremessaram 2 copos de plástico descartáveis e uma bola de papel em direção aos atletas que não foram atingidos e portanto não teve maiores consequências.

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