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O tamanho da crise econômica que vivemos

Por Archimedes Naspolini Filho 05/06/2020 - 11:29 Atualizado em 05/06/2020 - 11:29

Não há como não admitir, o Brasil e os brasileiros estamos vivendo uma das piores crises econômicas registradas pela História. E qualquer prognóstico sobre o retorno ao processo de desenvolvimento interrompido por essa praga do corona vírus, é mera especulação fruto de nossa imaginação.

Desconhecemos os parâmetros que pudessem estribar a retomada da evolução desenvolvimentista, até porque nos falta a vivência de momentos tão delicados quanto estes deste ano.

Quando eu era criança pequena ali no meu condado não entendia direito o linguajar dos mais velhos que, nas conversas coloquiais, afirmavam “São Paulo não pode parar”. “Lá não há feriado, lá não há repouso dominical, lá, nem se para - para o almoço”. 

Claro que exageravam, mas cresci com essas afirmações povoando minha cabeça; aos poucos fui entendendo o significado de tais falas e, já na escola secundária, me foi transmitido que “São Paulo é a locomotiva do Brasil”. Já na universidade, na primeira aula de

Introdução à Economia, o professor Gevaerd nos transmitiu: “a economia do Brasil gira em torno de São Paulo”, afirmação que norteou todo o curso de administração na sisuda Esag, em Florianópolis. São Paulo não pode parar, São Paulo é a locomotiva do Brasil.

E isto é tão verdadeiro que um fabricante de palmito em conserva, amigo meu, me garantia: não adianta eu colher o palmito, não há como embalar, porque não há vidro nem embalagem para leva-lo ao mercado. Olha só: uma fabriqueta do interior, paralisando sua produção por falta de insumos que são fabricados aonde? Em São Paulo.

Tudo procede de São Paulo. Realmente tudo gira em torno de São Paulo. E, São Paulo parado, representa o Brasil paralisado. 

Então, para antevermos o fim dessa pandemia desgraçada que nos condena à letargia socioeconômica devemos prestar atenção na curva estatística da incidência desse vírus miserável no estado de São Paulo. Não adianta nossos vagões estarem limpos, asseados, prontos para o embarque, se a locomotiva que os impulsiona não tem força para transporta-los. E, pelo que somos informados, não fecharemos o semestre ouvindo o apito de partida desse trem.

E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia! 

 

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