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Crônica da Cidade

Por Archimedes Naspolini Filho 10/06/2020 - 12:55

Busco, na edição que circulou na semana de 15 a 22 de agosto de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje.

LACERDA IMPRESSIONADO – Relativamente ao problema do Iapetc, que estava desligando operários aposentados que continuassem trabalhando, o presidente do Sindicato dos Mineradores, Dr. Sebastião Neto Campos, acaba de receber telegrama do prefeito de Lauro Muller, Gil Losso, dando conta de que, em entrevista com o governador da Guanabara, Carlos Lacerda, o mesmo solicitou ao presidente do Instituto que enviasse médicos à nossa região, para examinar a situação. O governador carioca estava impressionado com a documentação apresentada. A UDN, partido de Calos Lacerda, fazia coisas. O que é que o governador da Guanabara tinha a ver com os mineiros de Criciúma? Foi a maneira de o Jornal falar naquele dignitário udenista que queria ser candidato a presidente da República nas eleições de 1965.

LEI Nº 450 – A 24 de julho de 1964 o prefeito Arlindo Junkes fazia publicar, no Tribuna Criciumense, a Lei nº 450 que dava nova estrutura administrativa para o Município de Criciúma. O projeto foi elaborado por uma equipe de técnicos do Instituto Brasileiro de Administração Municipal, Ibam, e continha 27 artigos. Da estrutura administrativa constava uma Secretaria Geral à qual estavam ligadas cinco diretorias, duas intendências e um serviço geral de oficinas. Ao Gabinete do Prefeito, a procuradoria geral. E mais nada.

CINEMA – PSICOSE – Dia 30, no Cine Milanez, Psicose, com Anthony Perkins. Obra prima de Alfredo Hitchcock. Na chamada era dito: É preciso que você veja Psicose desde o começo. Psicose foi uma das  maiores bilheterias cinematográficas do todo tempo.

METROPOL E MARINGÁ EMPATARAM A PRIMEIRA PELA TAÇA DO BRASIL – Isso pouca gente sabia: a Taça Brasil, de 1964, colocou frente a frente o campeão de Santa Catarina, E. C. Metropol, e o campeão paranaense, o Maringá F. C. O jogo foi no estádio da Liga, o Adolfo Konder, em Florianópolis, e apontou o resultado final de 1 x 1. O segundo encontro entre as equipes se daria em Curitiba na quinta-feira daquela semana. Metropol jogou e empatou formando com Dorni, Piloto, Paulo Souza, Nadir e Tenente; Chico Preto e Silvio; Calita (Arildo), Madureira, Idésio e Galego. Era um timaço!

Esta e as demais crônicas vão ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei sexta-feira. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

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