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Crônica da Cidade

Por Archimedes Naspolini Filho 05/06/2020 - 12:55

Busco, na edição que circulou na semana de 1 a 9 de agosto de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje.

ENSINO DA CONSTITUIÇÃO É OBRIGATÓRIO -  Na edição em epígrafe está publicada a Lei nº 442, de 15 de junho de 1964, que institui a obrigatoriedade do ensino da Constituição da República nas escolas da rede municipal de ensino. Diz o artigo primeiro: É instituído, em todo o território do município de Criciúma, a obrigatoriedade do ensino e pregação da Constituição Federal, nas escolas públicas municipais. Parágrafo primeiro. A pregação e o ensinamento que menciona no presente artigo deverão ser ministrados por professor do estabelecimento escolar, uma vez por semana e durante um período não inferior a 45 minutos. E a lei segue em mais 3 artigos e diversos parágrafos. Como já falei em outras vezes, há leis que pegam e leis que não pegam. Esta aí, não pegou. Ou estaria, eu, equivocado?

ESPORTIVAS – Francisco Milioli Neto escreveu: Comerciário e Marcílio Dias empataram no majestoso. Em Urussanga zero a zero entre o time local e o Hercílio Luz, de Tubarão. Atlético Operário perdeu de 2 x 1 em Itajaí (e não diz para quem). Metropol suou para vencer o Postal Telegráfico: 4 x 3. Ferroviário abateu o Avaí: 3 x 1. Guatá dobrou o Imbituba: 1 x 0. Em Santana, Minerasil e Figueirense empataram em 0 x 0.

E alcançamos a edição de Tribuna Criciumense que circulou na semana de 8 a 15 de agosto de 1964 e que trouxe, como extensa matéria de capa:

DESMENTIDAS AS ACUSAÇÕES DO DEPUTADO WALDEMAR SALLES – Há poucos dias, em entrevista ao jornal Correio Sulino, de Tubarão, o deputado estadual Waldemar Salles declarou, ratificando o que já falara na Assembleia Legislativa do Estado, que os mineradores deviam mais de um bilhão de cruzeiros ao Iapetc, sem qualquer interesse em saldar tais compromissos. O Sindicato Nacional da Industria da Extração do Carvão, Secção de Santa Catarina, conhecendo a matéria do jornal enviou àquele semanário um ofício esclarecendo os fatos e desmentindo o que o parlamentar afirmara. Havia uma disputa de liderança entre Tubarão e Criciúma e o deputado Salles era de Tubarão. Depreciar a velha capital do carvão fazia parte do jogo, mas o deputado se deu mal e teve de retificar o que afirmara. Havia débito, mas não em tal quantia. 

Esta – e todas as crônicas -  vão ao ar na Rádio Som Maior. E eu retornarei segunda-feira. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

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