Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito

Crônica da Cidade

Por Archimedes Naspolini Filho 01/04/2020 - 07:01 Atualizado em 13/04/2020 - 16:55

Busquei, na edição que circulou na semana de 8 a 15 fevereiro de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje.

Na capa, com manchete em letras garrafais: CONCLUSÃO DA BR-59 EM SANTA CATARINA – Quando o ministério da Viação e Obras Públicas determinou ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem que abrisse a BR-59, cortando o litoral de Santa Catarina de Norte a Sul, os catarinenses vibraram de satisfação. Os trabalhos foram iniciados e, em pouco tempo, alguns rtrechos ficaram concluídos. O barriga-verde assistia ao trabalho das máquinas e dos homens removendo terra, com indisfarçável entusiasmo de um povo cansado das péssimas estradas esburadas que caracterizavam Santa Catarina. Mas, a alegria dutou pouco, pois a BR ficou na sua fase inicial. DSe sua extensão total de 404,5 km em território catarinense foram concluídos apenas 258,1km.
Sentindo, como todos, a necessidade da conclusão da rodovia, o Deputado federal Diomício Freitas, em 14 de agosto, proferiu discurso na Câmara Federal solicitando imediatas providências no sentido de serem reencetados os trabalhos nos trechos Araranguá-Criciúma e Laguna-Florianópolis.

Aqueles 258km que restaram a serem abertos, estavam exatamente no sul do Estado que, até a duplicação e construção de obras de arte, foi preterido para o lado do Norte. Segundo jornal, Diomício Freitas, além do discurso, foi ao ministro da Viação e Obras Públicas e, em nome do sul catarinense, exigiu que os trabalhos fossem recomeçados imediatamente. A BR chegou a trocar de nome, de 59 passou a ser denominada 101, mas a bronca de Diomício Freitas fez pouco efeito porque, em abril, o Brasil tomaria outro rumo e os responsáveis por aquele estado de coisa desapareceram do serviço público.

NOTÍCIAS DO RIO MAINA – CINE GUARANY – O Cine Guarany é alvo de críticas por suas más condições de higiene. É a única casa de espetáculos do Distrito e, no entanto, as suas instalações sanitárias estão muito descuidadas. O problema do Cine Guarany já foi levado ao conhecimento dos responsáveis, mas nada ficou resolvido. Alguém se lembra do C ine Guarany, do Rio Maina? Ou melhor: alguém sabia que o Rio Maina tinha um cinema?

E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito