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Crônica da Cidade

Por Archimedes Naspolini Filho 07/04/2020 - 07:04 Atualizado em 13/04/2020 - 16:52

Busquei, na edição que circulou na semana de 7 a 14 de março de 1964, do nosso saudoso semanário Tribuna Criciumense, os tópicos de publicações que dão um mergulho no passado e se transformam na Crônica da Cidade de hoje.

A capa da edição em tela foi toda ocupada por notícias dependentes da manchete: CARVÃO – A MAIS SÉRIA DAS CRISES – novamente o nosso carvão estava em crise, daquelas crises costumeiras. O Brasil consumia pouco carvão de Santa Catarina e os mineradores queriam cotas maiores. Os mineiros queriam salários mais expressivos. E, costumeiramente, o governo não aumentava as cotas e os mineradores alegavam que não podiam pagar o que os mineiros reivindicavam. Era estabelecida a crise. Depois, a greve. Depois, o aumento das cotas. Depois, o aumento salarial. Era o costume da época.

ESTATUTO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS – Na edição epigrafada é iniciada a publicação da Lei nº 1/63-L, promulgada pelo presidente da Câmara, vereador Pedro Guidi, instituindo o estatuto dos funcionários civis do município de Criciúma. O projeto fora apresentado por vereadores e aprovado pela Câmara. O prefeito Arlindo Junkes não apôs a sua assinatura de sanção e o Presidente da Câmara o promulgou. Até no número, estava errado: ao invés de se buscar o número sequencial das leis ordinárias e complementares, a Câmara inventou um número: 1/63-L. Sem comentários.

EXÉRCITO ENTRE NÓS – Uma movimentação de tropas do Exército em nossa cidade, deixou parte da população curiosa e  apreensiva. Diversas interrogações foram feitas depois que, na última quarta-feira, foram vistas fardas verdes circulando em nosso meio, provocando várias versões. Conforme as palavras do delegado regional de polícia, senhor Zelindro Serafim, tão logo ele soube da presença de tais militares enviou uma comissão ao chefe das tropas para saber o motivo, recebendo como resposta que os mesmos estavam a passeio. É preciso lembrar que Criciúma não possuía quartel do Exército e, evidentemente, grupos de soldados vestindo a gloriosa farda verde oliva suscitava imaginações mil. Coincidentemente, eles voltariam ao final do mês, dia 31 de março.

ADEUS AO PADRE PAULO – E Tribuna registra a partida, para os Estados Unidos, do ilustre sacerdote, Padre Paulo Petruzzelis, diretor do Bairro da Juventude. A viagem obedecia mandamento da congregação Rogacionista.

E eu retornarei amanhã. Até lá amigos e um abraço do meu tamanho!

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