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Pesquisas e urnas

Confira o editorial desta quarta-feira (5)

Por Adelor Lessa 05/10/2022 - 08:35 Atualizado em 05/10/2022 - 08:47

O ambiente pré-eleição de domingo mantinha dúvidas sobre pesquisa e urnas. Muitas dúvidas.

Mas, as urnas eletrônicas saíram fortalecidas da eleição. Nada a dizer sobre elas.

Quebrou uma aqui, pifou outra ali, o que é compreensível, porque são máquinas. Têm problemas como tem no seu computador, com o motor do carro, o seu celular, a empilhadeira da fábrica.

Nada, nenhuma ilicitude, nada sobre fraude. Nenhuma comprovação sobre manipulação de dados.

Mais uma eleição que não tem nenhuma comprovação de fraude em urna eletrônica. Bem diferente dos tempos em votos de papel, quando o normal era a fraude, especialmente na apuração. Quando o comum era morto votando. 

Faz mais de duas décadas que as urnas são usadas, e fiscalizadas, e passam ilesa. Nunca provado qualquer fraude ou invasão. 

Falam de vez em quando naquela urna aqui em Içara, que travou e não puderam computados os votos. 

Ali ficou comprovada a segurança da urna eletrônica, a sua inviolabilidade. 

Porque até hoje ninguém sabe pra quem eram os votos que estavam lá.  

Enfim, entre os vencedores da eleição de domingo, podem ser incluídas as urnas eletrônicas.

Agora, pesquisas, não.  

Pesquisas saíram derrotadas, deram com os burros n’água. 

Erraram muito.

Erraram demais.  

Principalmente, na eleição nacional, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerias, no Rio de Janeiro. 

Mas, também, na eleição do estado. Segundo candidato no segundo turno, eleição para o Senado.  

Pesquisa não tem obrigação de antecipar resultado na exatidão, tem que apontar tendência.

Mas, tem que acertar ao apontar tendência. E aí, elas erraram feio.

Não todos os institutos, mas quase todos.

Principalmente, os mais conhecidos, os mais importantes, que influenciam mais. 

Da eleição, um dos recados que fica é que tem que repensar como tratar as pesquisas. Tem que rever as regras.

Pesquisas tem que rever metodologias, formas de fazer. 

Pesquisas podem ser indutores do voto e, por isso, não podem os institutos ficarem liberados para apresentar qualquer resultado e nada acontecer. Tem que ter desdobramentos. 

Sempre defendi pesquisas. Nós contratamos pesquisas aqui na Som Maior e 4oito, mas o que aconteceu no domingo fez transbordar o copo, foi demais da conta.   

A continuar assim, talvez seja o caso de voltar a discutir a possibilidade de proibir divulgação de pesquisas a partir do momento e definição dos candidatos em convenção, ou quando iniciada propaganda no rádio e na televisão.  

O que não pode continuar é acontecendo o que aconteceu no domingo e tudo seguir como se nada fosse nada.

Ouça o editorial completo:

 

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