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Para evitar o PT, eleitor sinaliza eleição de Bolsonaro no primeiro turno

Por Adelor Lessa 03/10/2018 - 06:11 Atualizado em 03/10/2018 - 07:06

Professor Renato Rampinelli, diretor do Instituto IPC, analisando os números do Ibope de segunda-feira à noite, projetou ontem que Jair Bolsonaro (PSL) pode ganhar a eleição para presidente no primeiro turno se atingir entre 39% e 40% das intenções de votos. Seria o suficiente para fazer mais de 50% dos votos validos.

À noite, o Instituto DataFolha mostrou que Bolsonaro já chegou a 32% das intenções de voto. Se considerar a margem de erro, de dois pontos, ele pode estar com 34%. A mostrar que está perto da vitoria no primeiro turno.

Além disso, o principal adversário, Fernando Haddad (PT), caiu um ponto nas intenções de voto e aumentou o percentual de rejeição. E os outros, ou estagnaram, ou caíram. Sinal que o voto útil está funcionando a favor de Bolsonaro.

O sentimento antipetista está decidindo a eleição.

Quando ficou evidente que a eleição seria decidida entre a volta do PT ou Bolsonaro, e que Bolsonaro perderia no segundo turno, acabou prevalecendo o voto útil. Para não correr o risco de ter a volta do PT ao poder.

Geraldo Alckmin (PSDB) contribuiu para isso, quando passou a alertar para a possibilidade real se o PT vencer no segundo turno contra Bolsonaro. Mas, não se beneficiou. Ajudou Bolsonaro, que foi quem encarnou o sentimento anti-PT.

Até 2014 esse espaço era do PSDB, mas o partido se perdeu pelo meio do caminho. E Alckmin pagou a conta.

Além disso, Bolsonaro conseguiu se colocar como o depositário da indignação do cidadão comum pagador de impostos (e de todo tipo de indignação).

É verdadeiro que pesquisa constata tendências e movimentos do eleitorado, não é antecipação de resultado. Tudo pode mudar até domingo. Mas, só se tiver um fato muito importante, uma bomba, para conseguir conter a água que começa a descer morro abaixo.

Ou, a onda pode aumentar e virar tsunami.

 

Os números

Pesquisa DataFolha, de ontem à noite: Bolsonaro 32%, Haddad 21%, Ciro 11%, Alckmin 9%, Marina 4%

Bolsonaro subiu de 28% para 32%, Haddad caiu de 22% para 21%, Ciro repetiu o que ja tinha, Alckmin caiu de 10% para 9% e Marina caiu de 5% para 4%.

Os outros: Amoedo 3%, Alvaro Dias, Meireles e Cabo Daciolo estão empatados com 2%. 

Pela movimentação dos números, Alvaro Dias e Meireles, caindo, podem perder para o Cabo Daciolo, subindo. 

E Marina, caindo, deve ser superada por Amoedo, subindo.

 

Querem Bolsonaro, e querem o PT

Em Santa Catarina, o quadro é outro. Decisão em primeiro turno, sem chance.

Segundo turno deve ser disputado entre Mauro Mariani (MDB) e Gelson Merisio (PSD).

Merisio já está com Bolsonaro e vai tentar o seu apoio. 

Mariani também vai fechar com o “Mito" e espera neutralizar eventual apoio a Merisio pelos deputados Peninha e Colato (ambos MDB), amigos pessoais de Bolsonaro.

Mas, tanto Merisio quanto Mariani querem os votos do PT. E já negociam para isso.

 

As ondas

Decio Lima (PT) chegou a alimentar a possibilidade de buscar uma vaga no segundo se tivesse uma “onda Haddad” no estado. Que não aconteceu. 

Agora, Decio tem que cuidar para que a “onda Bolsonaro” não cole no Comandante Moisés.

 

Declaração de voto

Na sessão de ontem à noite da câmara de Criciúma, o vereador Ademir Honorato (MDB) fez discurso citando versículos da Bíblia e encerrou com a frase/slogam de Bolsonaro - “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

 

Fazendo as contas

Ainda tem muito voto sendo dado para candidato de fora, mas pelas contas, considerando o volume de campanha dos candidatos e os levantamentos feitos, é possível projetar para Criciuma a eleição de 3 a 4 federais (com uma surpresa) e 5 a 6 estaduais (também com uma surpresa).

 

Três na disputa

A eleição para o senado em Santa Catarina está sinalizando para uma disputa tripla pela segunda vaga. Raimundo Colombo (PSD), Paulo Bauer (PSDB) e Jorginho Mello (PR).

A primeira parece encaminhada para Esperidião Amin (PP)

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