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O vice de Merisio, PP com PSDB e outras da coluna de hoje

Por Adelor Lessa 02/06/2018 - 09:11 Atualizado em 02/06/2018 - 09:12

Na festa de aniversário do empresário Guto Fretta, no dia 12 de maio, em Criciúma, o deputado Gelson Merisio, candidato do PSD a governador, afirmou que o seu vice ja está definido. Será o empresário Ninfo König, que é vereador em Joinville, filiado ao PSB.

No feriado de quinta-feira, em Joinville, o empresário Ninfo König confirmou durante entrevista ao jornalista Claudio Loetz, do NSC, que foi convidado e aceitou ser o vice de Merisio.

Então, chapa fechada. Merisio e Ninfo), e e mais Raimundo Colombo, PSD, e Esperidião Amin, PP, ao senado. 

Se Esperidião não se interessar pela disputa ao senado, o PP indicaria outro nome.

Tudo isso ainda precisa passar pelos partidos e as convenções. Para confirmação de alianças e chapas.

Mas, a primeira leitura que pode ser feita é que o PSDB está efetivamente fora dos planos de Merisio.

A aliança projetada é PSD-PP e PSB.  

Outra leitura é que o PP terá apenas uma vaga na chapa, e para candidatura ao senado. Não terá candidato a vice.

Merisio tem grande ascendência sobre o grupo que comanda o PP. Em principio, pode ter facilidade em convencê-los que a chapa que idealizou é a melhor alternativa. Pelo perfil de Ninfo e a sua região.

Mas, o PP espera estar no comando do governo a partir de 2019. Mais do que voltar a ter um senador.

De outro lado, a exclusão do PSDB não agrada Esperidião, que vem tratando de aliança com os tucanos desde 2016. Especialmente com o senador Paulo Bauer. E preferencialmente para uma dobradinha com os dois na disputa majoritária.

Ademais, fatos recentes fragilizaram a candidatura de Bauer ao governo, enquanto as pesquisas mostram que Amin lidera com larga folga a preferencia do eleitoral entre os candidatos a governador.

Esperidião não é o candidato da cúpula do partido ao governo, mas se ele decidir encaminhar o seu nome à convenção como candidato a governador, será aprovado por aclamação.

Por tudo isso, começam a ser feitos movimentos no PSDB e no PP para uma aliança entre os dois partidos, sem o PSD, com Amin candidato ao governo e Paulo Bauer ao senado. O vice seria Napoleão Bernardes, PSDB, ou João Paulo Kleinubing, DEM, dois ex-prefeitos de Blumenau.

Políticos de peso estão matriculados nesta articulação.

 

Nomes e marcas

Neste sábado, 9h30, apresento segundo programa Nomes de Marcas, na radio Som Maior.

O entrevistado desta semana é o empresário José Locks, presidente do grupo Setep.

O programa reprisa no domingo, 12h.

Locks começou na vida como servente de pedreiro, se firmou como o empresário mais importante do estado no setor.

 

Os números

O governo do estado projeta queda na arrecadação estadual em maio de r$ 130 milhões, por causa da greve dos caminhoneiros.

A Fiesc ainda não a conta fechada, mas já anunciou que 70% das industrias foram total ou parcialmente afetadas e o prejuízo do setor passa de r$ 1,7 bilhão. 

Já falam em 30 mil demissões para compensar perdas.

 

O desastre

O governador Eduardo Moreira afirmou na reunião com Fiesc e outras entidades do setor produtivo que o estrago na economia é equivalente a um desastre natural. E emendou: “a saída deve ser a mesma usada depois dos desastres, que é a união; é assim que se resolve”.

Como estratégia pela recuperação, o governo vai lançar na próxima semana a campanha “Compre SC”. Para tentar induzir o cidadão a dar preferência pela compra de produtos do estado, que vai fazer tirar a roda da economia.

 

A confirmação

Escrevi na coluna da edição passada que Eduardo Moreira teve desempenho elogiável na condução da ações no período de crise e que estado conseguiu fazer do limão a limonada.

Nesta sexta-feira, o chefe do Ministério Público Federal no estado, o procurador Darlan Dias, disse que Santa Catarina fez o melhor trabalho do país na gestão da crise e que o reconhecimento é da procuradora Raquel Dodge, chefe do Ministério Público Federal no país.

A propósito - Darlan foi procurador da republica em Criciúma por mais de uma década, onde fez um trabalho histórico pela recuperação ambiental.

 

Renúncia fiscal

Trecho de e-mail do deputado federal Esperidião Amin, PP:

“Um dos bons produtos da greve dos caminhoneiros é a discussão sobre os volumes astronômicos de renúncias de receitas. Somente no Orçamento da União de 2018, esse montante chega a r$ 287 bilhões! O déficit da previdência deste ano é de r$ 160 bilhões! O montante de renúncia fiscal de Santa Catarina em 2018 é de r$ 6 bilhões.

Em 1991, apresentei projeto de lei exigindo que tais benefícios fossem avaliados anualmente pelo IPEA e pelo Tribunal de Contas. Foi aprovado pelo Senado e barrado na Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados.

Agora, apresentamos projetos semelhantes (o deputado Jorge Boeira também apresentou), que tramitam apensados, e já temos parecer favorável na comissão de finanças da Câmara”.

 

Fake news

Uma das marcas negativas da greve dos caminhoneiros foi a proliferação de fakes.

Impressionante o volume, os absurdos que são passados, e o quanto as pessoas se deixam levar, acreditam em tudo, e passam adiante.

Na sexta-feira correu no wtahsap que a greve dos caminhoneiros recomeçaria no domino e seria mais forte. Foi a principal causa para as filas nos postos de gasolina.

Imaginem como será na campanha eleitoral! Estejam “vacinados”!

 

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