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Não acreditam que Amin seja mesmo candidato e isso trava o processo

Por Adelor Lessa 28/06/2018 - 08:09 Atualizado em 28/06/2018 - 09:49

Apesar do lançamento feito em Criciúma no sábado, dia 23, e da liderança folgada em todas as pesquisas, a candidatura de Esperidião Amin ao governo ainda gera duvidas ele políticos e partidos. Aliados e adversários.

Quase todos os envolvidos nas articulações de alianças não acreditam que Amin realmente seja candidato a governador. E esperam o desfecho para avançar nas negociações.

É mais ou menos como numa mesa de pôquer, quando desconfiam que alguém está blefando. Todos passam a segurar o jogo e aumentar as apostas.

O próprio MDB, do candidato Mauro Mariani, espera que Amin se retire do processo para afunilar conversações com PSDB e DEM.

O PSD, do candidato Gelson Merisio, conta com a retirada de Amin para confirmar apoio do PP para o seu projeto, com os outros partidos que ja estão alinhados, e tentar atrair o DEM.

O PSDB da mesma forma. Espera pelo desfecho para confirmar chapa pura, fechar com MDB ou se acertar com o PSD.

O PP foi a Merisio, na semana passada, pedir que ele pratique o gesto e aceite ser o vice de Amin. Chegaram a cogitar um prazo até o dia 10 de julho para ter a operação concluída.

Mas, a duvida sobre a candidatura de Amin fez com que aliados de Merisio fizessem movimento em sentido contrário. PSB e Solidariedade distribuíram notas com praticamente o mesmo texto. Deixando evidente que fizeram juntos. Apoiando Merisio e sinalizando que não ficarão na aliança se o candidato for Amin.

Merisio, por sua vez, marcou a convenção do PSD para 21 de julho, primeiro dia depois de aberto o prazo previsto em lei.

Ele quer Amin na sua chapa, mas só como candidato ao senado.

Do jeito que as coisas estão encaminhadas, o processo só vai destravar depois que Amin oficializar seu caminho. Que pode ser uma chapa com João Paulo Kleinübing, DEM, de seu vice.


Indicio

Em Brasilia, PP e DEM lideram um bloco que é considerado o maior ativo politico do congresso.

Os dois partidos tem hoje, juntos, quase 100 deputados (44 do DEM, 53 do PP). Entre eles, Amin-PP e João Paulo Kleinübing-DEM.

Os dois partidos não terão candidato a presidência da república e estão fechadíssimos com a eleição de Rodrigo Maia para presidência da Câmara, em 2019.


Cinco chapas

Se Amin fizer chapa sem PSDB e PSD, o processo eleitoral em Santa Catarina poderá ter cinco candidatos a governador pelos chamados “principais partidos”.

PP - Amin, PSDB - Paulo Bauer, PSD - Merisio, MDB - Mauro Mariani e PT - Décio Lima.


Geovânia na majoritária

A executiva estadual do PSDB pediu que a deputada federal criciumense Geovania de Sá autorize que seu nome seja “mapeado” para a chapa majoritária, no caso de o partido disputar a eleição com chapa pura.

Geovania registrou que seu projeto é a reeleição e está trabalho para isso. Mesmo assim, deu o “de acordo”.

Ela poderá ser candidata a vice-governadora ou senadora.

Pesaram na escolha do seu nome, o ação estadual que fez durante o mandato, o fato de ser mulher e ser do sul, região que ficou aberta com a desistência de Eduardo Moreira, MDB.


Na pesquisa

O senador Paulo Bauer, PSDB, contratou uma pesquisa qualitativa, que ficará pronta até o fim da semana, para avaliar o "estrago" causado pelo inquérito determinado pelo STF para apurar o seu envolvimento em lavagem de dinheiro, por citação em delação da Lava Jato.   

O resultado da pesquisa vai influenciar diretamente no futuro da sua candidatura a governador.


Lista de vices

A executiva estadual do PT, reunida ontem em Florianópolis, deliberou pela confirmação das candidaturas do deputado Decio Lima a governador e o desembargador aposentado Ledio Rosa de Andrade a senador. As outras duas vagas na chapa majoritária ficarão abertas a possíveis alianças.

Mas, foi montada uma lista de 10 possíveis candidatos a vice, em caso de chapa pura.

Entre eles, a ex-ministra Ideli Salvati e o ex-ministro José Fritsh. Do sul, os ex-prefeitos Decio Goes, Olávio Falcheti e Sandro Maciel.


Para o senado

O deputado federal Jorginho Mello, PR, reafirmou ontem que será candidato em outubro a senador, descartou nova reeleição, e disse que está mais próximo do MDB para fechar aliança.

Mas ele impõe uma condição. O partido do candidato a governador com quem vier a coligar, não terá candidato a senador.


Na próxima semana

O deputado Mauro Mariani, candidato do MDB ao governo, se reuniu ontem, em Florianópolis, com o governador Eduardo Moreira, MDB. Acertaram que vão se reunir na próxima semana com os prefeitos do partido no sul do estado. Provavelmente na terça-feira.

Mariani viria amanhã para o sul, mas mudou a agenda. Só virá depois da reunião com os prefeitos.

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