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Na reta final, MDB tenta chacoalhar MDB e faz mudanças na campanha

Por Adelor Lessa 17/09/2018 - 06:05 Atualizado em 17/09/2018 - 06:06

No grupo de wathsap de militantes da Juventude do MDB da década de 90, o deputado federal Ronaldo Benedet, candidato à reeleição, alertou para o acovardamento do MDB na eleição em Santa Catarina.

Ele escreveu: “nós do MDB estamos meio acovardados nesta eleição”. 

E acrescentou: “Os radicais de extremos direita e esquerda são intolerantes, podem comprometer a democracia, conquistada por nós no MDB de Ulysses Guimarães”.

Por fim, fez o apelo - “Nós precisamos do empenho verdadeiro de vocês, esta é uma eleição estranha, com pouco dinheiro, mas é preciso tirar da cabeça do eleitor a ideia fixa, a intolerância, é preciso mostrar os riscos que corre a democracia”.

A manifestação de Benedet reflete preocupação com o encaminhamento da eleição nacional, que parece afunilar entre Haddad e Bolsonaro, mas também tem traz uma boa carga da angustia com a eleição no estado.

Os programas de radio e televisão estão muito ruins, de conteúdo superficial, não ajudam a mobilizar e nem fortalecer o nome do candidato a governador.

Na cúpula do MDB e da coligação há um movimento desde a semana passada por mudanças importantes na produção de radio e tv. Mas, enfrentava resistências, inclusive do candidato Mauro Mariani.

Enquanto isso, pesquisas para consumo interno mostraram crescimento de Gelson Merisio, PSD.

E sinal amarelo foi acionado!

No fim de semana a decisão tomada foi de fazer mudanças nos programas de radio e televisão, e na campanha.

Os prefeitos do MDB e PSDB, como Clesio Salvaro, de Criciúma, e Udo Döhler, de Joinville, vão começar a aparecer nos programas, assim como o governador Eduardo Moreira e o senador Dario Berger.

Em paralelo, conversações começam a ser feitas com políticos de partidos que não fazem parte da aliança já projetando o segundo turno.

 

O susto

A queda do avião que trouxe o ex-deputado Julio Garcia, PSD, de Chapecó para Florianópolis, foi o principal fato da campanha no sábado.

As primeiras informações davam conta apenas da queda, não detalhando que o avião já havia deixado Julio em Florianópolis e estava retornando à Chapecó. O celular do ex-deputado tocou dia inteiro.

Mas, quando aconteceu a queda, Julio já estava fazendo campanha em Imbituba. 

Morreu o piloto do avião e as causas do acidente ainda não foram definidas

 

Amoedo mobilizou

O candidato a presidente João Amoedo, Partido Novo, levou em torno de 1 mil pessoas ao Mampituba, na sexta-feira à noite. Colocou mais pessoas que Geraldo Alckimin, que veio na semana anterior. Publico majoritariamente jovem. E ele agradou.

Defendeu privatizações e redução de privilégios, especialmente no ambiente politico.

 

A estratégia de Lula

O tempo mostrou que a estratégia definida por Lula estava correta, e deve colocar o candidato Fernando Haddad no segundo turno, para enfrentar Jair Bolsonaro.

Lula decidiu manter sua candidatura enquanto foi possível para segurar o seu patrimônio eleitoral. 

Se o PT tivesse definido outro candidato antes, os eleitores teriam derivado para outros candidatos, especialmente Marina Silva e Ciro Gomes.

A partir da semana passada, Haddad deixou de ser Haddad e passou a ser o candidato do Lula. E já pulou para vice-liderança, empatado nas intenções de voto dom Ciro Gomes.

Chama a atenção a força de Lula, apesar de preso e de tudo o que aconteceu com o PT, e a fragilidade de Geraldo Alckmin, que parece um elefante querendo voar. Não sobe de jeito nenhum!   

 

A reação

Do leito do hospital, com sonda, emocionado, Jairo Bolsonaro reagiu ao crescimento de Haddad e à possibilidade de disputar o segundo turno com o candidato do PT.

Gravou depoimento que um de seus filhos colocou nas redes sociais, onde fala em risco de fraude na eleição e diz que Haddad vai assinar indulto de Lula e nomeá-lo chefe da Casa Civil.

 

Segundo turno

A mudança no cenário nacional, deve influenciar na disputa de segundo turno no estado.

Se for confirmada a ida se Fernando Haddad para disputa final contra Jair Bolsonaro, o PT de Décio Lima, se não for para o segundo turno, deve “trocar apoio” no estado. Subindo no palanque de quem assumir Haddad.

 

Novo debate

Radio Som Maior FM retransmite hoje, a partir de 9h, debate que será realizado pela radio CBN de Florianópolis com os candidatos a governador.

Será um dos últimos no primeiro turno.

Até ontem à noite, Gelson Merisio, PSD, e Mauro Mariani, MDB, não faziam confirmado presença. 

 

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