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Moisés precisa agilizar. Berger com discurso de candidato

O governador deve apresentar soluções no seu discurso e na prática. No MDB, Dário Berger se movimenta
Por Adelor Lessa 06/02/2019 - 06:54

Interina: Francieli Oliveira

Assim como é tradicional em todo início de ano, o governador leva sua mensagem na abertura dos trabalhos do Legislativo. Ontem, foi a vez de Carlos Moisés (PSL) apresentar suas propostas aos deputados estaduais. Porém, ele não mudou o discurso desde que assumiu. Segue batendo nas mesmas teclas: economia com mais gestão, o fim do uso do papel, a reforma administrativa e a infraestrutura como a principal bandeira de seu mandato.
Só que agora, passados um mês da posse e mais de três da eleição, é preciso aprofundar os assuntos. Mostrar na prática o que será feito. Quais serão as primeiras ações na infraestrutura. As primeiras rodovias beneficiadas. O que cada região pode esperar.
Somente no Sul, tem a Serra do Rio do Rastro interditada. É um dos principais cartões-postais de Santa Catarina. Sabe-se que o governador está diretamente envolvido nessa questão. A ordem de desinterdição será dada por ele, assim como foi com a interdição. Ele é oficial do Corpo de Bombeiros e com passagem pela Defesa Civil. Tem experiência. Mas, optou em não levar essa assunto à Alesc. Ficou no protocolar, no discurso que não trouxe nenhuma novidade. Carlos Moisés vem fazendo um governo técnico, assim como prometeu, mas é preciso mais e o diálogo é algo que não pode ser deixado de lado.
Sua presença na Assembleia Legislativa por si só já é importante. É o contato com os deputados. Foi incentivado pelo presidente da Casa, Julio Garcia (PSD), a circular pelo hall, e assim o fez, cumprimentando deputados e atendendo a imprensa que estava presente.

CPI da Ponte

A CPI para investigar as intermináveis reformas da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, alcançou a 14ª assinatura e foi viabilizada. O deputado do PSL, Ricardo Alba, foi o de número 14 a assinar. A proposta é do deputado Bruno Souza (PSB) e teve apoio desde o início de Jessé Lopes (PSL). Além deles, já haviam assinado até sexta-feira, dia da posse: Altair Silva (PP), Luciane Carminatti (PT), Maurício Eskudlark (PR), Neodi Saretta (PT), João Amin, Nilso Berlanda (PR), Ana Caroline Campagnolo (PSL), Felipe Estevão (PSL), Jair Miotto (PSC), Marcius Machado (PR) e Sargento Lima (PSL). Já foram investidos mais de R$ 618 milhões na obra que se arrasta por anos. Jessé Lopes avalia que dentro de algumas semanas os trabalhos já possam iniciar com a CPI instaurada.

Líder do MDB

O deputado do Sul, Luiz Fernando Vampiro, foi escolhido para líder da bancada do MDB na Assembleia Legislativa. É a maior banda na Alesc. Ele também já anunciou que assim como os outros deputados do partido, também assinará a CPI da Ponte. A bancada já assinou requerimento solicitando a presença do presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, para explicar o aumento das contas no mês de janeiro.

Constituição e Justiça

O deputado estadual Romildo Titon (MDB) foi confirmado presidente da Comissão de Constituição e Justiça. A bancada terá presidentes em mais quatro comissões técnicas da Casa: Ética e Decoro, Direitos Humanos, Assuntos Municipais e de Turismo e Meio Ambiente. O MDB terá dois deputados em cada comissão.

Berger faz discurso de candidato

Se havia alguma dúvida sobre a candidatura do senador Dário Berger à presidência estadual do MDB, a entrevista de ontem para a Rádio Som Maior tratou de eliminar. Berger falou como candidatíssimo ao comando do partido e ao Governo em 2022.
Ele disse que se for para o MDB voltar a ser o MDB dos tempos de Uysses, de mobilização nas ruas e compromisso com as bandeiras da população, está disposto a assumir a presidência da executiva estadual. "Mas, se for para ser o partido dos conchavos, apegado aos cargos e empregos públicos, de fazer negociatas, não contem comigo", arrematou.

Sem vínculo com o governo 

Berger não admite qualquer vínculo com o governo de Carlos Moisés e defendeu expulsão dos filiados que tiverem cargo no governo. O senador é apoiado pelo grupo liderado pelo atual presidente, ex-deputado Mauro Mariani, para assumir a presidência a partir de maio e preparar candidatura ao governo em 2022.
A disposição de Berger representa ameaça ao projeto do ex-governador Eduardo Moreira de assumir o partido. Também porque Berger é senador, tem visibilidade, enquanto Eduardo está sem mandato. Por sinal, os filiados do MDB que ocupam cargos do governo Moisés, e que Berger está ameaçando com expulsão, são todos aliados de Eduardo Moreira (faziam parte do seu governo).

Balneário Rincão

O vereador Mauri Viana (MDB) presidiu a primeira sessão ordinária do ano na Câmara do Balneário Rincão. O vereador Ademar Darolt retomou as atividades frente ao Samae, reassumindo uma cadeira o vereador Charles da Rosa, ambos do MDB.

Presidente da sessão

Coube à deputada catarinense Geovania de Sá (PSDB) presidir a sessão da Câmara dos Deputados, na tarde de ontem. Ela é a única da bancada de Santa Catarina a integrar a Mesa Diretora da Casa.

Estrutura fica em Araranguá

O deputado estadual Jessé Lopes (PSL) esteve com os funcionários da Gerência Regional de Saúde de Araranguá. Antes, obteve na Casa Civil a informação que a gerência realmente será submetida a Criciúma. Porém, a estrutura permanece em Araranguá. O que terá de alteração é que os cargos comissionados não serão preenchidos e a chefia caberá à gerência de Criciúma. Na semana passada, havia sido anunciado o fim da regional de saúde em Araranguá, o que provou reação dos funcionários e envolvidos na área. A garantia de manutenção da estrutura local foi comemorada.

Desabafo

O vereador Dailto Feuser (PSDB) fez um desabafo na sessão de ontem. O motivo foi sua candidatura à presidência da Câmara de Vereadores de Criciúma na última sessão de 2018. Disse que se colocou à disposição porque acreditava que poderia reverter votos do chamado grupo dos nove. Foi além e citou nomes: o vereador Jair Alexandre (PSC) e a vereadora Angela Mello (MDB) eram suas esperanças.

Economia

Feuser ainda deu uma cutucada na atual Mesa Diretora. Disse que dois oito cargos ligados ao gabinete da presidência, apenas dois são essenciais. Não citou quais manteria, mas disse que a economia ultrapassaria os R$ 400 mil.

Conseg do Centro

Haverá eleição para a escolha da nova diretoria do Conselho de Segurança (Conseg), do Centro de Criciúma. Após quatro anos, Robson Izidro e Otavio Feltrin deixarão a presidência e a vice. A eleição está marcada para o dia 11 de março e as inscrições estão abertas.

Acessibilidade

O presidente da Amrec e prefeito de Siderópolis, Hélio Roberto Cesa Alemão (MDB), fez vistorias na obra de instalação de um elevador para pessoas com dificuldade de locomoção, que está sendo realizada no prédio da Amrec. Ele estava acompanhado do secretário executivo e do diretor executivo, respectivamente, Acélio Casagrande e José Roberto Madeira. Alemão deve deixar o cargo de presidente em meados de março, assim que obra estiver pronta para inauguração. O próximo presidente deve ser o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB).

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