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Governador abre mão de aviões e outras da coluna

Manutenção de dois secretários de Eduardo não significa aliança de Moisés com o MDB
Por Adelor Lessa 05/12/2018 - 06:55

Se o governador eleito Comandate Moisés tivesse mantido Acelio Casagrande na secretaria saúde, teria levado o MDB para o seu governo. Porque ele é militante ativo, já foi candidato e representa o partido. Não é o caso de Paulo Eli e Leandro Lima, dois funcionários de carreira do estado. 
Os dois não são secretários do governador Eduardo Moreira por filiação partidária, ou por indicação de algum politico. Mas, porque são técnicos reconhecidamente competentes.
Moisés não pisou na coerência, nem mordeu o discurso, ao manter Paulo Eli como secretário da fazenda e Leandro Lima na secretaria do sistema prisional (que vai substituir a secretaria da justiça).
A mudança no governo não será maior ou menor por causa dos dois. O que vai definir é o “norte" a ser apontado por Moisés.
A montagem do futuro governo tem seguido ate agora dois critérios. Capacidade/conhecimento técnico e que seja da sua confiança, com quem se identifica. Por isso, já nomeou dois militares para o colegiado.
Mas, nenhum politico até agora. Ninguém que tenha disputado eleição.
Tem chamado a atenção o jeito de fazer e agir do Comandante. Muito diferente de todos os outros.
Ontem, por exemplo, fez anunciar o escolhido para presidência da Celesc, umas das posições mais importantes (e desejadas) da estrutura de poder, apenas por um pequeno comunicado pela assessoria de imprensa. Desta vez, não fez nem uma live (ao vivo pelo facebook).
Na segunda-feira, na entrevista coletiva convocada para anunciar a reforma administrativa e quatro secretários, ele simplesmente não deu entrevista. Não respondeu nenhuma pergunta.
O que deveria ser a primeira entrevista coletiva depois de eleito, foi apenas um comunicado.
Ele entrou no auditório, sentou, falou o que havia anotado, levantou e saiu. Disse que tinha outros compromissos. Tudo com educação, mas assim.
Quem deu entrevista foram os técnicos do grupo de transição e os secretários anunciados.
Os assessores mais próximos (como o Coronel Graff) dizem que Moisés está “consumido” pela agenda de compromissos e que não será sempre assim. Tudo compreensível. Ainda mais no caso dele. Pelas circunstâncias em que ele chegou ao poder. 
E o que importa, no final das contas, é que faça um grande governo, resolvendo as questões mais preocupantes do estado e fazendo melhorar a condição de vida dos catarinenses.
Mas, vai ter que chegar um momento em que o governador vai falar. Porque isso é inerente a gestão pública.

Na Celesc
O engenheiro Manoel Zaroni Torres, que foi presidente da Tractebel, atualmente Engie Energia, era o nome mapeado para a presidência da Celesc. Mas, foi anunciado, provavelmente por sua indicação, o engenheiro Cleicio Poleto Martins, funcionário da Engie.
Poleto é engenheiro mecânico, com especialização em gestão empresarial. Antes, trabalhou na Vale do Rio Doce.

Os anunciados
A tendência é que a partir de agora seja anunciado um nome por dia dos futuros integrantes do governo.
Até agora foram anunciados: Paulo Koerich (chefe da Polícia Civil), Paulo Eli (Fazenda), Leandro Lima (Administração Prisional), Helton Zeferino (Saúde), Jorge Tasca (Administração) e Cleicio Martins (Celesc).

De fora
O sul do estado ainda não tem ninguém no primeiro escalão do futuro governo.
Tubarão tem nomes especulados para duas pastas. 
Criciúma não tem ninguém nem citado.

Ausente
O presidente estadual do PSL, Lucas Esmeraldino, não acompanhou o anuncio da reforma da reforma administrativa e anuncio dos quatro secretários, na segunda-feira.
Quase todos os deputados eleitos do PSL estavam presentes.
Lucas estava citado inicialmente para a secretaria de articulação nacional, em Brasilia. Depois, passou a ser dado como certo na chefia da Casa Civil.

Vão acabar
A secretaria de articulação nacional, em Brasilia, deixar de ter status de secretaria com a reforma. Vai ficar subordinada a Casa Civil. Pode ser uma diretoria, ou secretaria extraordinária. Mas, segundo escalão.
Deinfra e Deter vão acabar. Secretarias de Planejamento e Turismo também. E todas as regionais também serão extintas.

As secretarias
Como antecipado nesta coluna, ficarão 11 secretarias - Casa Civil, Fazenda, Administração Prisional, Desenvolvimento e Sustentável, Administração, Educação, Segurança Pública, Agricultura e Pesca, Saúde, Desenvolvimento Social e Infraestrutura e Mobilidade.
Como também antecipado, Segurança Púbica ficará apenas para encaminhar a burocracia (convênios, contratos). As ações da áreas serão definidas direto pelos chefes policias civil, policia militar, bombeiro e IGP.

Com o Vice
O governador eleito Comandante Moises jantou ontem, em Minas Gerais, com o vice de Bolsonaro, general Hamiltom Mourão.
Mourão já será presidente em janeiro, quando Bolsonaro se ausentará para nova cirurgia.

Julio forte
A candidatura do deputado eleito Julio Garcia (PSD) para presidência da Assembléia Legislativa está bem encaminhada.
Ele tem apoios em várias bancadas e segue articulando nos bastidores.  
Se for eleito, deve ser a principal posição estadual de Criciúma e região a partir de janeiro.

Julgamento no STF
Está na pauta do STF para sessão de hoje, como primeiro julgamento, o recurso do deputado João Rodrigues (PSD), que tenta anular a sentença que o mantêm na prisão.
O relator do processo, Gilmar Mendes, é a favor de João. O ministro presidente Dias Tofoli e o ministro Luiz Barroso, são contra. Gilmar pode decidir monocraticamente, de gabinete, sem passar pelo plenário.
Se Joao vencer o recurso, seus votos de outubro serão validados e ele assumirá como deputado, colocando o criciumense Ricardo Guidi como primeiro suplente.
Se João perder, continuará preso, e Guidi assumirá como deputado.

Mais um
Na semana terá ainda mais um julgamento que ameaça o mandato de Ricardo Guidi.
No TRE será julgado recurso do PT catarinense, que tenta validar votos de uma candidata a deputada.
Se recurso for aceito, o PT ganha mais uma vaga na Câmara Federal e o PSD perde uma.
No caso, assume Ana Paula Lima (PT) e Guidi vai a suplente.

Vai vender aviões
Definida a primeira decisão administrativa do governador eleito Comandante Moisés que vai gerar polêmica. Os dois aviões do Governo do Estado, avaliados em R$ 2 milhões, serão colocados à venda. Ela vai usar avião de carreira.
Os aviões são Cessna Citation II e Embraer Carajá. Eles ficam no hangar do aeroporto Hercilio Luz, em Florianópolis.
De acordo com a assessoria do governador eleito, os gatos com uso dos dois aviões nos ultimos anos foram de cerca de R$ 14 milhões.
A venda (por leilão) será feita nos primeiros dias de 2019.

DCE da Esucri
Pela primeira, teve disputa na eleição para o DCE da Esucri, Criciuma. Duas chapas. Venceu a Chapa 2, liderada pelo presidente Alexandre Pizzeti.
A chapa 1 era da situação.

Já se acostumando
Nicola Martins so vai assumir a presidência da Fundação de Esportes na segunda-feira, dia 10, mas está em Timbó acompanhando a delegação de Criciuma na disputa da Olesc.
Na semana passada, acompanhou o prefeito Clesio Salvaro em audiência em Brasilia.

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