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Fim de semana no Sul: Mariani nega apoio a Udo. Joao é lançado por Julio e Guidi

Por Adelor Lessa 27/11/2017 - 06:08 Atualizado em 27/11/2017 - 06:09

No sul do estado, no fim de semana, fatos importantes da política do estado, que podem encaminhar decisões para montagem do quadro de candidaturas para eleição de 2018.

No PMDB, o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do PMDB e candidato a governador, disparou como o seu “inimigo oculto” dentro do partido, o prefeito de Joinville, Udo Dohler.

Durante discurso em Criciúma, no encontro regional do partido, disse que pode até apoiar as candidaturas de Eduardo Moreira e Dario Berger, se não for o candidato do PMDB. 

Mas, acrescentou: “menos aquele que não faz partido, que não corre o estado, que é canela de vidro, que não entra em campo pra disputar a bola”. 

Não citou o nome, mas se referia ao prefeito de Joinville, que é tratado como candidato no ambiente do partido e fora dele. Inclusive, é dito que Udo pode facilitar a repetição da triplica aliança com o PSD e PSDB.

No PSD, o racha foi evidenciado com o ato político em Braço de Norte, liderado pelo deputado Ricardo Guidi e o ex-deputado Julio Garcia, com prefeitos, vices e vereadores do sul, com a presença do deputado federal João Rodrigues.

Julio e Guidi lançaram a candidatura de João a governador (foto).

Guidi anunciou que todo o PSD do sul, pela consulta que fez na última semana, preferem a candidatura de João Rodrigues.

Julio assegura que João será o candidato do partido ao governo porque faz a policia do bem, leal, é simples e humilde.

Na mesma hora do ato em Braço do Norte, chegava em Criciúma, de helicóptero, o deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato a governador. Veio junto com o ex-deputado Paulo Bornhausen para o ato de filiação do empresário Fabio Brizola no PSB.

Ele disse que tem controle absoluto dos votos dos delegados na convenção estadual do PSD, que será o candidato e que vai definir a política de alianças. Voltou a descartar qualquer possibilidade de acordo com o PMDB.

 

O que representa

Os três fatos apontam para um novo cenário. No PMDB, Mauro sente a “presença" de Udo (ou ameaça) e procura evitar que ele se consolide.

No PSD, a candidatura de João Rodrigues é fato e representa um duplo golpe para Merisio. Primeiro, porque João é do oeste, base de Merisio. Segundo, porque é forte politicamente, é “campeão de votos”. O impasse deve devolver ao governador Raimundo Colombo a condição de comandante do processo no PSD.

 

Depois da consulta

O ex-deputado Julio Garcia estava inclinado a apoiar a candidatura de João Rodrigues, mas queria antes ouvir os dirigentes do PSD no sul, já que estava afastado da militância política.

Só "abriu o voto”, depois de reuniões em todos os municípios da Amrec e Amesc, e quase todos da Amurel, na semana passada.

 

Ponte oeste-sul

É a primeira vez que um politico do oeste é lançado pelo sul do estado como candidato ao governo.

O ato de Braço do Norte teve 12 prefeitos, 10 vice-prefeitos e mais de 60 vereadores de 35 municípios do PSD do Sul catarinense, além de mais de mil lideranças da região sul, e também de de Barra Velha, Itapema, Balneário Camboriú e de São Joaquim.

 

No senadinho

Nas reuniões do PMDB em Ararangua e Criciuma, e sábado no evento da deputada Ada de Luca, o vice-governador Eduardo Moreira declarou apoio e defendeu a candidatura de Mauro Marano ao governo.

No sábado pela manhã, ele levou Mariani ao senadinho de Criciúma (foto).

 

A posse

No evento da deputada Ada de Luca, no sábado, Eduardo Moreira reafirmou que vai assumir como governador no inicio de 2018.

Mas, disse que falta o governador Raimundo Colombo confirmar a data.

 

 

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