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Evaldo, o meu padrinho!

Por Adelor Lessa 01/04/2020 - 18:53 Atualizado em 02/04/2020 - 06:43

Desde sábado, eu falava com o Leandro Avany Nunes pelo menos três vezes por dia para saber da situação do Evaldo.

Sabia da gravidade do seu estado. Mesmo assim, foi um choque. Emoção. Dia difícil.

Evaldo foi um líder, uma referência boa, um balizador. 

Minha relação com ele veio desde os tempos em que eu trabalhava na rádio Araranguá, inicio da década de 70. Eu era um garoto, fazia operação técnica.

A rádio era do Grupo Freitas. Evaldo era diretor do Grupo e tinha sob seu comando a área de comunicação, que incluía mais de uma dezena de rádios e depois também emissoras de televisão.
Depois, quando vim para Criciúma, foi meu diretor quando trabalhei na radio Eldorado e na Tv Eldorado. E virou amigo, e conselheiro.  Aprendi muito com ele.
Foi também  meu sócio num jornal diário que montamos em Criciúma, o Jornal do Dia.

Era um cidadão irriquieto, sempre querendo coisas novas, novos projetos, em sintonia com a modernidade. 
Extremamente organizado, disciplinado, amigo dos seus amigos.
Brigava como um leão pelos seus amigos.

Quando saiu do Grupo Freitas, comprou a rádio Araranguá, e fez dela a maior e mais importante emissora do vale, formadora de opinião.

Depois, implantou/colocou no ar a rádio Transamérica.

No dia a dia, ele ficava indignado com a demora na solução de problemas na cidade onde morava, e na cidade onde tinha os seus negócios. E dava sugestões.
Vivia dando idéias, trazia novidades de fora, por onde passava.

Estava sempre interessado em contribuir, apoiar, encaminhar coisas novas.
Sempre pensando em fazer melhor o ambiente em que vivemos.

Era um empreendedor, um visionário, arrojado.
Alem do rádio, também foi vencedor com negócios no ramo imobiliário, especialmente loteamentos.

Tenho orgulho em dizer que o Evaldo foi o meu padrinho/ profissionalmente.
Era assim que eu o chamava.
Foi assim que eu o cumprimentei quando entrei na sua sala, em janeiro, quando fui visita-lo na radio Araranguá.

Não imaginava que seria última que estava me despedindo, que era o último abraço.

Ele vai fazer falta. Muita falta.

Morreu aos 73 anos, na plenitude das suas atividades.

Tinha muita estrada pela frente, e muito a fazer.

 

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