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Eleição na Câmara, queda de Serginho e outras da coluna

Eleitor merece mais do que acordos entre políticos na eleição para mesa da Câmara
Por Adelor Lessa 22/11/2018 - 06:54

A eleição do novo presidente (e outros membros da mesa diretora) da Câmara de Vereadores de Criciúma será no dia 11 de dezembro, com prazo aberto para inscrição de chapas até o dia 8. Será surpresa se o vereador Miri Dagostim (PP) não for eleito presidente.

A sua eleição está prevista no acordo do grupo dos nove, fechado em 2016, e que garantiu os primeiros dois anos como presidente para o vereador Julio Colombo (PSB).

Além disso, o grupo dos nove está mantido em torno ao acordo.

Havia especulações sobre possíveis dissidências, mas eles se reuniram e ratificaram os termos do acordo.

Mas, se ficar só nisso, a eleição vai interessar apenas aos políticos e aos que estão no ambiente da Câmara. Não terá sintonia com a voz das ruas.

O eleitor/cidadão/contribuinte merece e quer mais.

O momento é de mudanças. O modelo que está aí, envelheceu. Inclusive, na Câmara de Vereadores. É preciso fazer diferente. Cortar custos, e rever despesas.

Câmara de Vereadores não faz obras, e não pode (por lei) utilizar recursos para qualquer iniciativa ou ação externa. Só pode usar dinheiro para manutenção da sua estrutura.

Sendo assim, não faz sentido manter a lei que determina repasse mensal de um percentual da receita do município, independente do tamanho da receita, da necessidade da Câmara, ou da situação financeira da Prefeitura.

Aí, quando sobra, e o presidente tem boa vontade, a Câmara devolve para a Prefeitura.

A Câmara deve voltar a receber, no final de cada mês, apenas o necessário para custear as suas despesas (como era até a década de 80).

Além disso, tem espaço (e ambiente) na cidade para discutir a redução do número de vereadores (hoje são 17).

A cidade já teve mais, e já teve menos vereadores. Mas, a representatividade política e o nível dos debates não ficaram comprometidos quando o número foi menor.

Pobres e ricos, intelectuais e pouco alfabetizados, patrões e empregados, estiveram representados com poucos e com muitos vereadores.

Por fim, vereador não é profissão. É representação política. Ninguém precisa deixar o emprego para ser vereador (e nem deve). Sendo assim, vereador não deve ter salário. Muito menos décimo terceiro. No máximo, ajuda de custo para despesas em torno do mandato.

São mudanças em sintonia com a voz das ruas. Se nada disso for feito (ou encaminhado), e tudo acontecer como sempre foi, os envolvidos na eleição da Câmara não terão compreendido nada do grito das urnas.

 

A queda de Serginho

Serginho Zappelini é da relação pessoal do prefeito Clésio Salvaro, e da sua confiança absoluta. Ficaria no governo até o último dia. Mas, nem assim ele resistiu ao desgaste provocado pela exposição da "peça polêmica" na Casa da Cultura.

A peça ficou pouco tempo aberta ao público. Mas, foi fotografada e logo viralizou nas redes sociais.

Na Câmara de Vereadores, uma moção assinada por quase todos os vereadores, iniciativa do vereador Pastor Jair, foi aprovada, condenando a peça e pedindo “providências”.

Em condições normais, uma peça como aquela já era para uma sala fechada. Mas, no ambiente de hoje, com forte carga de conservadorismo, a peça exposta para todos foi como colocar fogo na gasolina.

 

Coronel causando

O coronel Cosme Manique Barreto, comandante regional da PM, vem chamando a atenção pela posturas nos últimos dias.

Primeiro, foi à Câmara e surpreendeu a todos ao pedir apoio para que o prédio do Centro Cultural fosse ocupado pela Polícia Militar.

Depois, “chutou o balde” na audiência pública sobre a agência reguladora que trata dos valores da tarifa de água/esgoto.

Ontem, no debate sobre a peça exposta na Casa da Cultura, escreveu no Facebook: “será que quem criou tal obra queria fazer um banco??”.

 

Apoio para o Bairro

Instituto Martinelli, entregou um cheque, ontem, à direção do Bairro da Juventude, doação dos funcionários (foto).

O Instituto e de Joinville, da Martinelli Advogados, mas os seus proprietários são de Siderópolis.

A empresa tem filial em Criciúma e em vários estados.

Fizeram doações os funcionários de todas as filiais.

 

Na capital

Os vereadores mirins de Criciúma foram até Florianópolis, ontem, para participar do 9º Encontro Estadual de Vereadores Mirins, realizado anualmente na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), e que reúne alunos de 31 cidades, com integrantes de 75 câmaras mirins do estado.

Além de acompanhar palestras, eles conheceram a estrutura do Legislativo catarinense e teve contato com deputados do Sul. A vereadora Geovana Zanette (PSDB), responsável pelo projeto em Criciúma, acompanhou os 17 representantes da cidade (foto).

 

Contas no TCE

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE) está em fase de análise das contas dos municípios referentes ao ano passado.

Até o momento, nove municípios da região tiveram suas contas julgadas: Balneário Rincão, Lauro Müller, Nova Veneza e Urussanga pela Amrec. Balneário Arroio do Silva, Ermo, Sombrio, Timbé do Sul e Turvo pela Amesc. Todas com parecer prévio pela aprovação. A decisão final é sempre das Câmaras de Vereadores.

 

Em sintonia

A vice-governadora eleita Daniela Reinehr (PSL) representou o novo governo no pré-lançamento da Operação Veraneio, ontem, em Florianópolis. Ela esteve ao lado do governador Eduardo Moreira (MDB) mostrando a sintonia da transição que está sendo realizada em Santa Catarina (foto).

 

Ao lado de Bolsonaro

O governador eleito Carlos Moisés participou, em Brasília, da reunião nacional do PSL, conduzida pelo presidente da sigla, Luciano Bivar. O encontro reuniu os eleitos de outubro e Jair Bolsonaro fez uma passagem rápido de cerca de 10 minutos. Neste período, esteve ao lado de Moisés (foto).

 

Data definida

Está definida a data de inauguração das obras do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC). Essa é a principal "obra" do governo de Eduardo Moreira (MDB) em Criciúma.

A cerimônia está confirmada para o dia 1º de dezembro, às 10h30min. A partir daí a unidade será a principal referência do Sul em maternidade de alto risco.

 

Correria

Prefeitos da região carbonífera acompanham, com real atenção, a formação dos diretórios do PSL em seus municípios. Muitos veem como possíveis aliados, outros como eventuais adversários nas eleições de 2020. Tudo isso ainda é resultado evidente da onda Bolsonaro. Até então, o PSL praticamente inexistia nas cidades vizinhas a Criciúma.

 

Artigo 170

A Unesc sediou, ontem, uma audiência pública da Assembleia Legislativa sobre o repasse de bolsas através do Artigo 170. A iniciativa partiu do Diretório Central de Estudantes (DCE). Tramita no Parlamento catarinense uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do suplente de deputado Dóia Guglielmi (PSDB), que modifica o repasse desses recursos que até então é destinado somente às universidades comunitárias. O encontro ainda tratou do repasse incompleto realizado pelo Governo do Estado. Os deputados Luciane Carminatti (PT), Ada De Luca (MDB) e Rodrigo Minotto (PDT) representaram a Alesc (foto).

 

Novos representantes

O presidente da Regional Sul da Fiesc, Diomício Vidal, comandou a primeira reunião com os novos eleitos pela região na diretoria estadual. Ao todo, 15 pessoas representam a regional (ninguém na diretoria executiva). 

A reunião contou com a presença dos presidentes dos sindicatos patronais e representantes do Sul nas Câmaras Especializadas da Fiesc. O objetivo foi detalhar as demandas dos eleitos e o planejamento para 2019

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