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Anel Viário na área industrial precisa de atenção

Confira o editorial desta terça-feira (6)

Por Adelor Lessa 06/12/2022 - 08:39 Atualizado em 06/12/2022 - 09:15

Li com atenção, e profundo interesse, o que foi dito e escrito da Agenda Estratégica da Indústria para Infraestrutura de Transporte e Logística, apresentada ontem pela Fiesc, em Florianópolis.

Com profundo Interesse porque o desenvolvimento do estado, crescimento da renda, e garantia de melhor condição de vida das pessoas, passa por aí.

Anotei os números anunciados. Grandes números.

O estudo feito por técnicos da Fiesc aponta que o estado carece de investimentos de R$ 18,5 bilhões em sua infraestrutura de transporte nos próximos quatro anos para alcançar um padrão considerado adequado para segurança e eficiência do sistema. 

Isso é quase metade de todo o orçamento de Santa Catarina para 2023.

O montante não implica em investimentos apenas do estado, porque não trata apenas de obras da alçada do estado, mas o comparativo é feito apenas para se ter uma ideia do tamanho.

Do total, quase R$ 15 milhões apenas em rodovias.

Uma parte, apenas para recuperação e conservação das rodovias, federais e estaduais.

O estudo aponta para a necessidade de estabelecimento de um programa de conservação, restauração e manutenção contínuo de rodovias no estado, que não existe.
Hoje, o serviço é feito por demanda. Ou, pelo tamanho do grito, da reclamação.

Estudo é longo e muito bem feito.

Mostra que as nossas estradas estão mal cuidadas, e vencidas, não atendem mais a demanda.

E não só lá pra cima, outras regiões, ou na BR-101.

Não consta do estudo na Fiesc, mas se encaixa perfeitamente na mesma descrição, o Anel Viário de Criciúma, especialmente o trecho que leva à área industrial da Linha Batista, onde tem a principal concentração de indústrias e geração de receita do município.

A rodovia está esburacada, mal conservada, mal sinalizada, perigosa. As rótulas travam o fluxo, porque não são apropriadas para rodovia usada principalmente por veículos pesados. 

O anel não atende mais a necessidade. São normais os engarrafamentos ali, especialmente naquela área da Linha Batista.

Isso trava o crescimento. É preciso investir nas estradas e infraestrutura de transporte e logística.

É preciso falar sobre isso, e cobrar isso.

Ouça o editorial completo:

 

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