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Amoêdo em Criciúma, campanha questionada no MDB e outras da coluna

Para o candidato do Novo, os indecisos decidirão o segundo turno da eleição presidencial
Por Adelor Lessa 15/09/2018 - 07:15 Atualizado em 15/09/2018 - 11:10

João Amoêdo, candidato do Novo a presidente da República, está em Santa Catarina, estado em que vem apresentando bom crescimento. Escolheu Florianópolis para comemorar o aniversário do partido fundado por ele, neste sábado. Na sexta-feira esteve em Criciúma onde falou para um grande plateia. O evento estava marcado para o Criciúma Clube e teve que ser transferido para o Mampituba devido a procura. Falou sobre a proposta de economia livre, privatizações e Estado mais eficiente cuidando do essencial: Saúde, Educação e Segurança Pública. Propostas defendidas desde a fundação do Novo.

Mas, também falou sobre esse sentimento comum: campanha totalmente diferente de outros anos, sem definições e isso a pouco mais de 20 dias do pleito. O eleitor indeciso é que definirá quem estará no segundo turno e Amoêdo aposta neste público. Percorre o país e investe em redes sociais para conquistar o eleitorado, já que praticamente não tem tempo de TV e não participa de debates. Disse que o sistema atual impede a renovação e favorece os que já estão há anos na política.

Para Amoêdo, a reforma política que o país precisa passa pela retirada do dinheiro público dos partidos. Segundo ele, dessa forma, se manteriam, com dinheiro dos filiados, apenas metade dos 35 atuais.

Segundo turno

Amoêdo não abriu para que lado tenderia o Novo em caso de segundo turno sem a sua participação. Prefeitura dizer que está batalhando para passar para a próxima etapa e não ter que fazer essa escolha.

Para consolidar

Essa deve ser a eleição para consolidar o Novo. Tanto é que o partido aposta na eleição para a Câmara Federal. Precisa fazer, pelo menos, cinco representantes para poder participar de debates em um próximo pleito.

Bom público

O Novo não tem militância, pelo menos, não as que conhecemos de partidos tradicionais, mas João Amoêdo, candidato a presidente da República, levou um bom público ao Mampituba na noite de sexta-feira. São pessoas que esperam por renovação e por algo diferente na política. Amoêdo foi o segundo presidenciável a visitar Criciúma nesta campanha e, apesar, de ser alguém desconhecido na política, atraiu um público maior do que Geraldo Alckmin (PSDB).

Haddad começa a crescer

Pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira, mostra que o candidato do PT, Fernando Haddad, começa a agregar os votos para si, longe ainda do desempenho do ex-presidente Lula, mas com crescimento visível. Os números: Jair Bolsonaro (PSL) está na liderança com 26% das intenções de voto. Ciro Gomes (PDT) segue em segundo com 13%, agora igualado por Fernando Haddad. Geraldo Alckmin (PSDB) está em quarto com 9% e Marina Silva (Rede) caiu para a quinta posição com 8%.

Sem muitas alterações aparecem Álvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) com 3%. Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU) alcançaram 1%. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) ficaram em 0%. Os brancos e nulos são 13% e os que não sabem ou não responderam somam 6%.

Em relação ao levantamento anterior, do dia 10, Bolsonaro subiu 2 pontos, Ciro manteve-se no mesmo patamar e Haddad cresceu quatro pontos. Alckmin caiu um e Marina desceu três pontos. O levantamento ouviu 2.820 eleitores em 197 municípios ontem e hoje, tem nível de confiança de 95%, margem de erro de 2% e foi contratada pela TV Globo e jornal Folha de São Paulo.

Com Toffoli

O juiz federal criciumense Jorge Maurique foi a Brasília prestigiar a posse do ministro Dias Toffoli, seu amigo pessoal, na presidência do STF.
Antes da cerimônia, os dois tiveram encontro reservado na residência de Toffoli.

Prestigiada

A surpresa feita à reitora da Unesc, professora Luciane Ceretta, pelo seu aniversário, serviu para mostrar a liderança que ela consolidou na cidade. Isso ficou evidente pela representatividade do grupo que lotou as salas da reitoria e as suas ramificações. De empresários à políticos com mandato, líderes comunitários, estudantes, profissionais liberais.

De casa

O candidato a deputado estadual Pepê Colaço, PP, apoiado pelo vereador Miri Dagostim, PP, divide sua agenda entre Criciúma e Tubarão. O seu domicilio é Tubarão, onde é vereador e presidente da Câmara, mas ele está praticamente toda semana em Criciúma. Nesta semana, ele fez o lançamento oficia da campanha em Tubarão na quinta-feira, e na sexta-feira fazia reunião com o vereador Dagostim em Criciúma.

Campanha questionada

Os bastidores da campanha de Mauro Mariani ao Governo do Estado registram discussão sobre os programas de rádio e televisão. Há muitas reclamações. Na semana passada, quando Mauro esteve em Criciúma, depois da agenda pública, foi feita uma reunião com coordenadores de campanha e os candidatos da chapa majoritária. Os coordenadores de Criciúma registraram a reclamação. Mauro não gostou. A conversa azedou. Mas, pelo menos duas reuniões da cúpula da campanha foram feitas em Florianópolis para tratar do assunto. Há cardeais do MDB (e também de partidos aliados) entendendo que a campanha não está “animando" a campanha.

Nas fábricas

O deputado Ronaldo Benedet (MDB) tem mostrado sua convicção sobre a Reforma Trabalhista e tem conversado com os trabalhadores, afirmando que nenhum direito foi retirado. Deputado tem saído satisfeito das fábricas de Criciúma.

Comemorado

Cada levantamento colocando Santa Catarina bem posicionado em rankings nacionais é comemorado pelo ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que concorre ao Senado. Desta vez, foi a segunda colocação no Ranking de Competitividade dos Estados 2018, divulgado nesta sexta-feira, em São Paulo, e elaborado desde 2011 pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit. Santa Catarina ficou atrás apenas de São Paulo. São analisadas sustentabilidade ambiental, capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade social.

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