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Ameça real de impeachment e a lição das urnas

Por Adelor Lessa 13/05/2020 - 06:40 Atualizado em 13/05/2020 - 12:52

Impeachment em Santa Catarina é uma possibilidade.
Possiblidade real, pelas circunstâncias que estão postas.

Impeachment precisa de fato determinante e de condições políticas favoráveis.
E tem os dois.
Sobram os fatos que podem justificar o impeachment, e as condições políticas são plenamente favoráveis.

Não será bom para o estado se acontecer. Porque vai parar o estado.
Vai criar inevitavelmente clima de instabilidade e insegurança.

Mesmo que o estado catarinense seja muito forte na economia, e que o setor produtivo ande com suas próprias pernas, um processo de impeachment produz desdobramentos.
 Mas, o governo Moisés ficou muito exposto. Errou demais.
Se embebedou na soberba, subiu o salto na arrogância e se colocou acima de todos, como poder absoluto, não ouviu, não partilhou decisões.
E foi se isolando.

É claro q ainda tem espaço para reverter o quadro, e evitar o impeachment.

Mas, vai ter que trabalhar muito, e muda. Vai ter que ser um outro governo.
Transparente, aberto, respeitoso, pés no chão, que não precisa e não deve atender tudo o que pedem, mas deve ouvir e avaliar os pleitos e as propostas das forças representativas da sociedade.

Vai ter que se convencer que não sabe tudo, e que não pode tudo.

Enfim, muita tarefa de casa por fazer.

De tudo isso, fica a dica. Eleição deve ser levada mais a sério.
Pelos que votam, e por aqueles que definem candidatos e montam os times para buscar os votos.

O governo que está no comando do estado foi eleito numa onda. Ok.
Mas, foi eleito também porque os operadores políticos apresentaram candidatos muito ruins.
Candidatos que foram impostos, e que foram candidatos apenas porque se venceram as disputas internas.

Os candidatos não foram definidos pelo critério densidade eleitoral, aprovação da vóz das ruas, conteúdo, propostas, histórico, vida pregressa.

E depois, fizeram campanha enfadonhas.
Deixaram espaço aberto para um candidato desconhecido (desconhecido no seu próprio partido), que foi puxado por uma onda nacional.
E deu no q deu!

Sem experiência, amador, que se deslumbrou com o poder, e com o palácio, e assim se fez uma presa fácil para golpistas.

Então, que a vida ensine!
 

 

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