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Alesc empenhada no debate do ICMS do arroz

Deputados trabalham para suspender efeitos do decreto do governador que elevou o imposto
Por Adelor Lessa 06/08/2019 - 18:35 Atualizado em 06/08/2019 - 18:37

Não era o melhor negócio que essa discussão do aumento do ICMS do arroz estivesse no mesmo balaio da discussão do agrotóxico. Tem o debate do ICMS verde, para diminuir o volume do agrotóxico nas cidades, uma discussão paralela. Não era o melhor momento para discutir isso. A discussão está colocada e terá que ser assim resolvida. O aumento do ICMS para o arroz, que é imediato, é já, é na conta, já vai para o mercado. O ICMS aumentou de 7% para 9,9%, é quase 35% de aumento. Esse é o ponto crucial, é o x da questão. A carne também, esse aumento do ICMS incide.

Foi o principal assunto na Alesc nesta terça. Ficou encaminhada uma reunião na Comissão de Finanças amanhã, se houver acordo entre líderes para um novo projeto aprova e leva para o plenário à tarde. Não será uma revogação direta do decreto, será uma decisão superior ao decreto, será aprovado um PL prorrogando a validade da situação anterior, postergando a isenção até o fim de agosto.

O líder do governo na Alesc, deputado Maurício Eskudlark (PL), pediu o adiamento da votação. O deputado Marcos Vieira (PSDB) manteve na pauta da comissão.

É importante para a economia da região que esse assunto do arroz seja resolvido. Primeiro porque o arroz é fundamental para a cadeia produtiva. Em Santa Catarina, 70% do arroz produzido é da região. Ele gera muitos empregos, faz girar receita e muito dinheiro. Se aumentar o preço, se mantiver o ICMS a quase 10% enquanto no Rio Grande do Sul é 7% e no Paraná 1%, os produtores vão perder competitividade.

É preciso resolver isso para não causar um novo baque na economia do sul.

Napoleão no PSD

Napoleão Bernardes, que era a principal novidade na eleição passada pelo PSDB, até surgir o fenômeno Carlos Moisés, daí o partido jogou mal, colocou o PSDB como vice de Mauro Mariani. A campanha foi ruim e Napoleão acabou anulado no processo. Ele assinou ficha de filiação no PSD nesta terça e será um projeto do partido para a majoritária de 2022. Ele vai correr o estado e será candidato a governador, vice ou Senado. Ele hoje foi recepcionado pelos principais líderes do PSD, é consenso no partido a entrada dele, ele não tem projeto para 2020.

Os remédios na Amesc

Está muito confusa essa denúncia sobre adulteração de medicamentos na Amesc, remédios vencidos que estariam sendo distribuídos na rede pública. O Cisamesc divulgou nota dizendo que tomaria as providências, pediria identificação dos autores, mas o denunciante, um comerciante conhecido, mostrou a cara. Hoje na Som Maior ele disse que tem os documentos, informou para a polícia, que o Gaeco está investigando o caso, o presidente da Amesc disse que não tem nada, que não apresentou nada, é importante esclarecer. Daqui a pouco as pessoas que tem remédio para pegar na rede pública não pegam mais.

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