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A saída de Napoleão e outras da coluna

PSDB vai ficar dependente do prefeito Clésio Salvaro
Por Adelor Lessa 21/02/2019 - 06:54

Interina: Francieli Oliveira

O comando do PSDB catarinense tratou muito mal o seu principal ativo eleitoral e por isso o perdeu. Napoleão Bernardes foi o fato novo na última década no estado.
Prefeito eleito e reeleito em Blumenau com votações consagradoras, jovem, discurso redondo, cara nova, simpático. Renunciou a Prefeitura no meio do mandato, combinado com a cúpula estadual, para ser candidato a senador. Talvez a governador. Mas, acabou "escalado" de vice numa chapa do MDB, onde mal apareceu na campanha. E a chapa nem foi para o segundo turno, pelas fragilidades e equívocos do candidato a governador, Mauro Mariani.
Passada a eleição, e depois um fracasso do partido no estado, com a eleição de apenas um deputado federal e dois estaduais, o mínimo que o partido deveria fazer, admitindo os seus equívocos, e o seu "envelhecimento", era entregar o comando para Napoleão, a fim de encaminhar uma "operação reconstrução".
Mas, longe disso. O partido se colocou numa discussão entre integrantes da cúpula para saber quem iria ficar com o timoneiro. 
Napoleão percebeu que daquele mato não sairia mais coelho, e pulou fora.
Confirmando o seu peso político, foi logo procurado por Jorge Bornhausen, Júlio Garcia e Raimundo Colombo, que o chamaram para "parceiro".
Perdeu o PSDB.
E agora, sem Napoleão, como derrotado da eleição de 2018, com apenas um federal e dois estaduais, o PSDB se coloca "refém" do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, que passa a ser o maior ativo eleitoral do partido no estado.
Agora, a definição do novo comando estadual do PSDB terá que ter a anuência (pelo menos) de Salvaro.
O PSDB não pode correr o risco de perder de novo o seu maior ativo eleitoral nas circunstâncias atuais.

Presidente da Celesc em Tubarão

Foi a muito custo que as lideranças de Criciúma foram recebidas pela diretoria da Celesc. Não parece que foi assim com Tubarão. Ontem, uma reunião foi realizada na Associação Empresarial da cidade, a ACIT, depois que foi anunciada a decisão de que o núcleo da Celesc ficaria mesmo em Criciúma. O presidente da ACIT, Edson Martins Antônio, ligou para o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, que aceitou ir a Tubarão amanhã para tratar do assunto. Martins tem ligação com Tubarão de quando trabalhou na termelétrica da Engie.

Problema da Celesc

O problema de sede do núcleo Sul da Celesc foi criado pela Celesc e é ela que tem que resolver. Se desde o início, o anúncio fosse que a sede do núcleo seria em Criciúma não se criaria toda essa polêmica. E o motivo é simples: Criciúma é a maior cidade da região e merece o mesmo tratamento do que as outras cidades polos como Chapecó, Lages, Florianópolis, Joinville, Blumenau, Itajaí. A diretoria da Celesc não tem argumento técnico que sustente Tubarão como cidade sede do núcleo Sul.

Vota contra o veto

Deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB) recebeu o diretor do Hospital São José e presidente da Associação dos Hospitais de Santa Catarina (AHESC), Altamiro Bittencourt, e ouviu o pedido para que seja derrubado o veto do governador Carlos Moisés (PSL) ao projeto de lei que fixa despesas e receitas, no que se refere à Saúde. Vampiro anunciou que votará pela derrubada do veto por entender que causará diminuição de R$ 180 milhões no orçamento dos hospitais filantrópicos. Nos próximos dias, vários vetos irão a votação na Assembleia Legislativa.

Visita

O vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris (PSD), fez visita institucional ao presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD). Assuntos de organização partidária também entraram na pauta da conversa.

Nomes definidos

As bancadas definiram os nomes para integrar a CPI da Ponte na Assembleia Legislativa. A investigação da inacabada reforma da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, contará com Marcos Vieira (PSDB), que é quem deverá fazer a instalação por ser o mais idoso entre os deputados com maior legislaturas, Fernando Krelling (MDB), Jerry Comper (MDB), Luciane Carminatti (PT), Kennedy Nunes (PSD), Bruno Souza (PSB), João Amin (PP), Jessé Lopes (PSL) e Sargento Lima (PSL). A presidência e a relatoria devem ficar entre Bruno Souza e Jessé Lopes os primeiros a propor e apoiar a CPI.

CPI das isenções

Há movimento forte para a criação da segunda CPI dessa nova legislatura. Será para investigar as isenções fiscais no Governo do Estado. Há muita coisa a se esclarecer. Como essas isenções são concedidas, quem recebe, qual o critério... A proposta veio depois de declarações do secretário da Fazenda, Paulo Eli, na última terça-feira, que definiu como uma caixa-preta.

Direitos Humanos

A deputada Ada De Luca (MDB) foi eleita presidente da Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa. Ada tem experiência na área de combate à violência contra a mulher e ressocialização, onde viu de perto a necessidade de políticas públicas que tragam os cidadãos e cidadãs para dentro da sociedade. Ada foi secretária de Justiça e Cidadania nos últimos anos.

Aresc fora em Içara

O prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon (MDB), encaminhou projeto de lei para a Câmara de Vereadores para que tenha autorizada a migração da Aresc para a Câmara de Regulação e Fiscalização do Saneamento Básico (Crefisba), que pertence ao Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Cisam-Sul), com sede em Orleans. Caso o projeto seja aprovado, Içara será a segunda cidade da região a romper com a Aresc, responsável pela regulação de tarifas. A outra foi Criciúma.
 

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