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Justiça

Universidade Gratuita: saiba o que será questionado em audiência pública

Novas mudanças no programa serão discutidas na Alesc na próxima terça-feira (24)

Por Maria Eduarda Santana 17/06/2025 - 11:00 Atualizado há 3 horas
Foto: Divulgação/Alesc
Foto: Divulgação/Alesc

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Renda per capita de oito salários mínimos para o curso de medicina e responsáveis pela comissão que fiscaliza a documentação, foram alguns dos questionamentos levantados pela presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa de SC (Alesc), e duputada estadual, Luciane Carminatti, sobre o Programa Universidade Gratuita. Segundo ela, esses pontos serão tratados na audiência pública na Alesc, na próxima terça-feira (24), com o objetivo de colocar uma lupa sobre as irregularidade no programa. "A gente precisa moralizar para que ninguém cometa essas ilicitudes", disse a deputada em entrevista ao Programa Adelor Lessa, nesta terça-feira (17). 

Algumas mudanças já foram feitas no programa, como o simulado de índice de carência antes de realizar a matrícula na universidade, e o disque-denúncia, com o objetivo de fortalecer a transparência nos cadastros. Mas alguns pontos ainda são discutidos, como o índice de carência de diferentes cursos, especialmente para o curso de medicina. "Um teto de salário per capita muito é muito alto. Ficou oito salários mínimos, é um absurdo", declarou Carminatti. Para ela, o caso mais emblemáticco são as fraudes envolvendo emancipações. "Pais com renda elevada têm emancipado filhos só para se encaixar no programa", afirmou.

A audiência pública contará com a participação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que irá esclarecer o relatório técnico sobre os indícios de irregularidades. A deputada promete levar à audiência uma proposta clara, com exclusão do programa, devolução do valor recebido e responsabilização criminal para quem tiver fraudado documentos ou mentido para conseguir bolsa. "Se você tem um veículo de R$400 mil, certamente você não é aluno para o Universidade Gratuita, é isso que precisamos identificar", concluiu Carminatti.

Ouça na íntegra, o que disse a deputada estadual, Luciane Carminatti: 

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