As polarizações na política e propostas econômicas estiveram em pauta na Som Maior na manhã desta sexta-feira (16), em entrevista com a candidata à presidência Soraya Thronicke (União Brasil). A conversa foi transmitida simultaneamente no Programa Adelor Lessa, no FM 100,7, e no YouTube do Portal 4oito. 

Assista à entrevista completa:

Ouça o bate-papo na íntegra:

Propostas para a economia

Entre os planos para o Governo Federal, a candidata propõe a criação de um imposto único. Isto é, substituir onze tributos federais por somente um, com uma alíquota de 1,26% e cobrado de forma automática e digital. No entanto, o imposto de renda, importação e exportação ficam de fora desta proposta.

"A reforma tributária é a mãe de todas as reformas. Quando a economia vai bem, tudo vai bem. Por isso, o pacote econômico de simplificação e de melhor redistribuição para quem pesa mais a carga tributária é a principal coisa que precisa fazer. Porque é uma injustiça o atual sistema tributário", explica.

Em sua proposta, a candidata também afirma que não haverá aumento de tributos, nem diminuição. "Esse nosso pacto econômico é revolucionário, porém, simples", destaca Soraya.

Eleições polarizadas

Em meio à polarização política, Soraya busca abrir um espaço para chamar a atenção dos eleitores. A candidata, que atualmente é senadora, apoiou o atual presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. Hoje, porém, o seu posicionamento mudou nestes anos. "Como muitos de Criciúma e de Santa Catarina, eu levantei a bandeira do Bolsonaro, pedi votos, fiz amigos meus acreditarem nele", comenta.

Um dos motivos que despertou a mudança de pensamento foi o tratamento do atual governo na pandemia de Covid-19. "Ele só distrai a população com motociatas, gracejos e discursinhos de ódio. Não entregou o que prometeu à população, não entregou o combate à corrupção, a economia de mercado liberal. Foi um engodo que eu tenho coragem de falar", ressalta.

Além disso, Soraya afirma que acredita na possibilidade de disputar um segundo turno. Por isso, prefere não se posicionar quanto ao seu voto nos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, caso esses disputem o segundo turno.