Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!

MP pede à Justiça suspensão da ampliação do estacionamento rotativo em Criciúma

Ação contra Prefeitura e Gerestar aponta falta de estudo técnico e atraso em repasses de mais de R$ 2 milhões

Por Fernanda Zampoli Criciúma, 01/07/2025 - 16:04 Atualizado em 01/07/2025 - 16:13
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Já está na Justiça a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público contra a prefeitura de Criciúma e a empresa Gerestar, responsável pelo estacionamento rotativo da cidade. A Promotoria cobra a suspensão da cobrança em áreas ampliadas sem parecer técnico da autoridade de trânsito e o repasse de mais de R$ 1 milhão ao Município.

Segundo o MP, a expansão do sistema desde 2024 foi feita sem o estudo obrigatório previsto na Lei Municipal nº 5.660/2010. A norma exige análise técnica para definir as áreas de maior concentração de comércio e serviços, justamente para justificar a cobrança.

A empresa também deixou de repassar os valores mensais da outorga — R$ 62 por vaga — desde dezembro de 2024, o que gerou um prejuízo estimado de R$ 1.031.184,00, segundo a ação. Outro ponto questionado é a garantia contratual apresentada pela Gerestar, com base em apólices da dívida pública nacional do início do século XX, já prescritas.

O Ministério Público pede liminar para suspensão imediata da cobrança onde não há estudo técnico e cobra providências da prefeitura e da empresa para regularizar a situação. O caso está na 2ª Vara da Fazenda Pública e é assinado pelo promotor Marcus Vinicius de Faria Ribeiro.

Entenda o caso

O que o MP questiona?

A ampliação das vagas do estacionamento rotativo em Criciúma foi feita sem parecer técnico da autoridade de trânsito, exigido por lei.

Qual o prejuízo estimado?

A Gerestar deixou de repassar mais de R$ 1 milhão em valores devidos pela concessão, desde dezembro de 2024.

E a garantia contratual?

A empresa apresentou apólice de dívida pública de valor prescrito e sem validade legal.

O que o MP pede?

  • Suspensão da cobrança nas áreas ampliadas
  • Pagamento imediato dos valores devidos
  • Apresentação de nova garantia válida
  • Possível rescisão contratual, caso não haja cumprimento

 

Copyright © 2025.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito