"Janja é a materialização da contradição.
Grita igualdade vestida de Chanel, se diz do povo desfilando com Dior, e prega simplicidade carregando um Louboutin nos pés.
É uma militante de boutique, daquelas que falam em empoderamento em jantares de mil dólares.
Não bastasse o conteúdo raso, a forma é ainda pior.
Falta-lhe elegância, postura e compostura.
E falta, sobretudo, noção. Janja não tem sequer o básico de etiqueta — e nem finge ter.
Não domina o silêncio, não compreende o lugar que ocupa, tampouco sabe que menos é mais.
Espalhafatosa, inconveniente, deslumbrada.
Confunde protagonismo com interrupção, achando que o microfone é seu por direito.
Transformou o papel de primeira-dama numa passarela de egocentrismo.
Onde deveria haver sensatez, há vaidade.
Onde se esperava empatia, há exibicionismo.
É um show de futilidade…
E ele continua, e eu paro por aqui, achando perfeito este texto.
Brasil, mostra tua cara…”
É isto