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Moisés em Nova Veneza: "Mais Santa Catarina e menos Estado"

Governador lança usina de asfalto de R$ 8,7 milhões para a região. Mais cedo, anunciou novo voo em Jaguaruna
Por Denis Luciano Nova Veneza, SC, 18/04/2022 - 22:10 Atualizado em 18/04/2022 - 23:44
Foto: Maurício Vieira / Secom
Foto: Maurício Vieira / Secom

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A segunda-feira (18) foi intensa para o governador Carlos Moisés (Republicanos) no Sul de Santa Catarina. Primeiro, passou por Tubarão onde anunciou R$ 11 milhões para implantação de uma usina de asfalto regional em Gravatal e vistoriou obras. Já à noite, em Nova Veneza, encarou o Palazzo delle Acque lotado para participar do evento que lançou pacote de obras de R$ 55 milhões da gestão do prefeito Rogério Frigo (PSDB).

A certa altura, fora da lista dos investimentos para o município, Moisés assinou a autorização de R$ 8,7 milhões pelo Programa SC Mais Asfalto para uma usina de asfalto a ser compartilhada por cidades associadas ao Consórcio Intermunicipal Multifinalitário (CIM-Amrec). A princípio, Forquilhinha (que vai sediar a usina), Nova Veneza e Maracajá vão compartilhar o asfalto ali produzido. "São R$ 120 milhões em usinas de asfalto em todas as regiões, tirando lama e poeira da vida das pessoas", enfatizou o governador. Ele citou que "o convênio da usina ficou pronto ao longo do dia, durante o roteiro".

Antes, na passagem pela Amurel, Moisés havia dado ênfase a novidades sobre o Aeroporto Regional Sul de Jaguaruna, que passa a ganhar novo voo, a ser operado pela Gol e ligando a Correia Pinto, na Serra, e Guarulhos, em São Paulo. "Abrimos o edital de consulta pública para concessão do aeroporto de Jaguaruna, da mesma forma estamos investindo no aeroporto de Forquilhinha", pontuou Moisés. 

Foto: Lucas Sabino

R$ 22 milhões

Nos R$ 55 milhões anunciados pelo prefeito Frigo para obras na cidade, R$ 22 milhões são do Governo do Estado. "Nova Veneza está no roteiro de investimentos do Estado", relatou. "Viemos anunciar obras importantes, nos investimentos tem rodovia estadual com recursos próprios do Estado", citou, lembrando que vem pagando emendas parlamentares dos governos Raimundo Colombo e Eduardo Moreira, sem citar os nomes dos antecessores. "Há o movimento de várias emendas, os deputados indicaram e a nossa gestão honrou, inclusive com emendas da legislatura anterior, pagamos emendas de 2018", apontou. 

E o municipalismo seguiu firme no discurso de Carlos Moisés. "Esse movimento municipalista de colocar o orçamento estadual nas cidades. Em 2018 nos elegemos sob a bandeira do 'mais Brasil e menos Brasília', e hoje estamos praticando o 'mais Santa Catarina e menos Governo do Estado'", destacou. "A nossa gestão tem essa marca municipalista e a bandeira da infraestrutura", emendou.

E o futuro?

Moisés não escapou de perguntas sobre o futuro. Mas, como de hábito, saiu pela tangente, enumerando obras. "Estamos gerando esperança para os catarinenses", frisou. "É a primeira vez na história que nosso Estado tem rodovia projetada para R$ 6 bilhões de investimento, paralela à BR-101, que liga o contorno viário da Grande Florianópolis até Joinville, seis faixas de rolamento, 150 quilômetros de extensão, um novo corredor logístico gerando desenvolvimento", detalhou.

Foto: Lucas Sabino

Depois de citar outras obras, retomou a pauta dos investimentos em aeroportos e lembrou até da ampliação dos recursos destinados a bolsas de estudos via UniEdu, não perdendo a oportunidade, de novo, de cutucar sutilmente os governos passados. "Em um ano superamos os quatro anos do governo anterior", sublinhou. "Vamos continuar gerando esperança e saneando Santa Catarina, entregando retorno dos tributos e condição digna de viver nas cidades", destacou.

Governo "incomparável"

Mais adiante, Moisés chegou a adjetivar seu governo de "incomparável". "Nenhum governo teve que fechar o Estado, fecharam uma ponte, uma rodovia, o que para alguns governadores foi uma dor de cabeça", cutucou, de novo. "Nós tivemos que fechar o Estado, isso nos fez ficar um pouco mais recolhidos em dois anos, 2019 foi o ano de arrumação da casa, mesmo assim estive 67% do meu tempo fora dos oito municípios da Grande Florianópolis", enumerou.

E voltou a contrapor críticos. "A imagem que venderam desse governador não é verdadeira, 2020 e 2021 veio a pandemia e eu tinha que dar exemplo, de 2021 em diante estamos retomando com muitas entregas, visitando os municípios", respondeu. "Teremos um verdadeiro canteiro de obras até o início do ano que vem, são 4,7 mil ações espalhadas por todo o Estado", completou.

Ouça a entrevista do governador no podcast:

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