Às primeiras ações concretas da realocação de famílias que vivem às margens da linha férrea, no bairro Pinheirinho, irão acontecer em 2026. A informação foi passada pelo prefeito Vagner Espíndola, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, nesta sexta-feira (13). A confirmação veio durante o encontro do "GRI Infra Sul", em Curitiba, que discute temas relacionados ao desenvolvimento socieconômico do sul do país, e reúne representantes dos municípios da região.
Atualmente são cerca de 300 residências construídas irregularmente às margens dos trilhos da Ferrovia Tereza Cristina. O dialógo entre a prefeitura, vereadores, e a direção da ferrovia já esta em andamento e segundo o prefeito, ganha força com a renovação da concessão da ferrovia junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "É nesse momento da concessão junto à ANTT que os planos de investimento são colocados à mesa", destacou Vaguinho.
A expecativa é que, com a renovação da concessão, a ferrovia é obrigada a apresentar um plano de investimento nos 14 municípios por onde os trilhos passam, sendo Criciúma o maior deles. Nesse contexto, a prefeitura busca garantir a realocação das famílias, e trata como prioridade, por envolver risco à segurança.
Além de diminuir os riscos, a retirada das casas abre espaço para uma nova via. O planejamento envolve a construção de uma rodovia pararela aos trilhos, interligando regiões como o Rio Maina até a área de acesso à Içara. "A rodovia, que no projeto antigo era chamada de leste-oeste, é uma possibilidade agora real, por conta dessa situação", ressaltou o prefeito.
Ouça a entrevista com o prefeito Vagner Espíndola:
[Áudio] Pinheirinho: projeto de realocação de casas deve começar em 2026
Construção de rodovia paralela aos trilhos está dentro do planejamento

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