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[Áudio] Indefinição da direita pode favorecer Lula em 2026, dizem especialistas

Cenário eleitoral estadual está ligado às decisões nacionais, com alianças e vices sendo peças-chave

Por Lucas Mackowieski 22/10/2025 - 14:28 Atualizado há 16 segundos
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

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As eleições de 2026 estão se aproximando e a indefinição da direita sobre o candidato presidencial tem sido um dos principais temas de análise política. Em entrevista na rádio Som Maior, no programa Adelor Lessa, com o ex-vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris, com o doutor em Sociologia e Ciência Política, Arthur Mazzucco Fabro e com o ex-prefeito de Criciúma, Anderlei Antonelli, discutiram os impactos dessa demora. “Quanto mais tempo a direita levar para definir o candidato, mais o Lula se articula e se ajeita”, afirmou Antonelli, citando a aproximação do presidente com líderes evangélicos.

O cientista político, destacou a importância da economia na disputa eleitoral. “Antes, a economia era vista como ruim. Agora, a perspectiva de melhora vem crescendo. O cidadão ainda sente dificuldade, mas já acredita que vai melhorar”, explicou. Ele ressaltou que uma alta inesperada da inflação pode alterar o cenário.

Ricardo Fabris analisou as estratégias de Lula em relação à economia. “Ele trabalha de forma populista, baixando o preço da gasolina e subsidiando o gás de cozinha. Sabe o que precisa fazer para ganhar a eleição”, afirmou. Fabris observou ainda que o Centrão está “nervoso” com a indefinição da direita e pressionando para que um candidato seja definido rapidamente.

No âmbito estadual, Antonelli e Fabro comentaram a movimentação do governador Jorginho Mello. “Jorginho quer tirar a Carolina De Toni do jogo do Senado para garantir o Esperidião Amin na chapa”, disse Antonelli. Fabro acrescentou: “O maior adversário de Jorginho é o segundo turno. Ele trabalha para vencer já no primeiro turno, alinhando alianças com PSD e possíveis vices do MDB”, afirmou. 

Os especialistas concluíram que o quadro em Santa Catarina está diretamente ligado às decisões nacionais. “Se o MDB estiver com Lula, muda tudo aqui. Se o PSD fechar com Tarcísio ou Ratinho, também altera as alianças”, avaliou Fabro. Antonelli reforçou: “Enquanto o cenário nacional não se define, os partidos em Santa Catarina seguem jogando com cautela e olhando para Brasília”, destacou.

Ouça na íntegra o debate dos entrevistados:
 

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