O ex-presidente Jair Bolsonaro estará em Santa Catarina no dia 5 de julho, na Arena Opus, em São José, para o lançamento do Rota 22, um projeto do Partido Liberal que vai percorrer o estado ouvindo a população. O evento está marcado para iniciar às 10h22 e deve reunir cerca de 7 mil pessoas, com presença do governador Jorginho Mello e demais lideranças do partido. A entrada é gratuita, e o formulário para inscrição será divulgado nas redes sociais do Partido Liberal de Santa Catarina. O projeto Rota 22 prevê visitas a associações, oficinas e seminários em todas as regiões, promovendo diálogo com a sociedade. Após o evento, Bolsonaro participa de um almoço reservado com lideranças.

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O deputado estadual Jessé Lopes (PL) comemorou nesta semana o fato de ter conseguido reunir as 14 assinaturas necessárias para apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), que visa proibir as cotas raciais e de gênero no estado, mantendo apenas as cotas de caráter socioeconômico. Pelas redes sociais, o parlamentar citou o apoio à proposta e afirmou que "enquanto o mundo avança — como mostrou a Suprema Corte dos EUA, que baniu as cotas raciais por ferirem o princípio da igualdade — o Brasil insiste em retroceder, criando cada vez mais categorias para separar as pessoas".
Conhecido por defender pautas conservadoras, Jessé disse que as cotas raciais e de gênero ferem o princípio da igualdade entre os indivíduos e apresentam, segundo ele, resultados inexpressivos a longo prazo. “Sou contra cotas raciais e de gênero porque ferem a igualdade entre os indivíduos, rotulam e segregam as pessoas, além de apresentarem resultados inexpressivos a longo prazo. Ficando apenas as cotas socioeconômicas, garantimos oportunidades a pessoas de baixa renda, independentemente de cor ou gênero”, declarou. De acordo com a assessoria do parlamentar, a proposta deve ser pautada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alesc antes do recesso parlamentar de julho.
Durante audiência na Comissão de Infraestrutura nesta terça-feira (20), que contou com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho, o senador Esperidião Amin cobrou uma solução técnica e definitiva para o trecho do Morro dos Cavalos, em Palhoça. Ele também defendeu a tramitação da proposta de emenda à Constituição que trata da jornada de trabalho dos caminhoneiros.
Sobre o Morro dos Cavalos, Amin afirmou que a rodovia é fundamental para o transporte rodoviário do Mercosul e sofre há anos com um ponto de estrangulamento sem alternativa viária. Ele criticou o decreto presidencial que homologou a demarcação de terra indígena na região, tema do Projeto de Decreto Legislativo, de sua autoria, que está em análise na Comissão de Constituição e Justiça. Segundo o senador, a medida foi tomada sem consulta ao estado, ao município de Palhoça e à população local.
"Ou seja, um decreto inconstitucional, ilegal, inoportuno merece continuar vigorando até que a Justiça um dia decida suspender os seus efeitos? Ou, se nós percebemos a sua ilegalidade, a sua inconstitucionalidade, temos ou não o poder da Constituição de sustar os efeitos de algo sabidamente maléfico? Tá na hora de termos uma definição que, devidamente debatida com a sociedade catarinense, possa ser implementada, dando uma solução — se Deus quiser definitiva — para esse gargalo que estrangula o desenvolvimento de Santa Catarina e do Sul do Brasil, disse o senador.
Amin também pediu que o Ministério dos Transportes considere o texto da PEC 22/2025, de autoria do senador Jaime Bagattoli, como base para uma solução equilibrada sobre o descanso dos motoristas profissionais. Segundo ele, apesar de a legislação atual prever períodos de descanso adequados, falta infraestrutura para que as regras sejam aplicadas de forma efetiva.
"A lei é generosa, é correta. A Justiça, inclusive, faz o certo ao exigir a sua aplicação. Só que nós fomos idealistas na lei. Mas não somos realistas em face do quê? Da inexistência do número de pontos de parada e descanso de motoristas ou seu equivalente pelo Brasil afora. É uma flexibilização — por transitório que seja o período que ela vai abranger — mas que permite que se interrompa o fluxo de multas que excessivamente estão afligindo o transporte rodoviário e infernizando ainda mais a vida do caminhoneiro, argumentou. Ele também destacou que a proposta resulta de audiência pública realizada no Senado com a participação de representantes do setor de transporte e do governo federal, e contou com o apoio do caminhoneiro Sérgio Manjuva, responsável por mobilizar a categoria em torno da pauta.
Em resposta, ministro Renan Filho promete solução técnica
"Eu acho que nós vamos encontrar uma saída, vai ser uma saída viável do ponto de vista ambiental, uma solução mais rápida, eu acredito, que em breve farei um convite ao estado para darmos sequência a esse a essa discussão. É uma obra muito importante e esperada há muito tempo. Espero nos próximos dias ter uma solução técnica e adequada para o Morro dos Cavalos, disse o ministro dos Transportes.
A convenção do MDB de Criciúma, marcada para este sábado (17), não poderá acontecer. A Executiva Estadual do partido proibiu a realização do evento e avisou que, caso a decisão seja desrespeitada, o diretório municipal pode sofrer intervenção. A decisão foi tomada pela direção estadual do MDB, presidida pelo deputado federal licenciado Carlos Chiodini, e responde a um pedido feito por Adriano José da Silva, secretário-geral do MDB de Criciúma. Ele queria que a decisão de cancelamento fosse revista, alegando que houve erro. Segundo ele, a reunião que analisou a chapa para a convenção foi feita pelo 2.º vice-presidente, com autorização informal do 1.º vice, que estava fora da cidade. No entanto, a Executiva Estadual afirmou que a chapa inscrita não cumpriu as regras do partido, e por isso o cancelamento foi mantido. Além disso, reforçou que a decisão não pode ser contestada, conforme o estatuto da legenda.
A governadora em exercício de Santa Catarina, Marilisa Boehm, recebeu em sua residência, nesta segunda-feira (12), a Procuradora-Geral de Justiça de Santa Catarina, Dra. Vanessa Cavallazzi. Elas almoçaram juntas e o encontro teve como pauta central a discussão de projetos relacionados à violência contra as mulheres. A conversa entre Marilisa e Vanessa chama atenção para a importância da colaboração entre os Poderes é parte de um esforço contínuo para fortalecer os mecanismos de proteção e apoio às mulheres vítimas de violência. A estratégia apontada pela chefe do Ministério Público busca não apenas punir quem agride, mas também promover o fim do ciclo da violência.

O governador Jorginho Mello e a comitiva catarinense que foi aos Estados Unidos iniciaram nesta segunda-feira (12) uma série de encontros com líderes e empresários americanos para divulgar os potenciais de Santa Catarina e atrair investimentos ao estado. No SC Day, em Nova York, Jorginho Mello destacou dados de crescimento, incentivos fiscais, infraestrutura logística, aeroportos e portos e oportunidades de parcerias público‑privadas (PPPs). Entre os principais ativos catarinenses ciados pelo governador estão o Mirante da Serra do Rio do Rastro, a Zona Portuária de Imbituba e a Rodovia ViaMar, que ligará Joinville ao contorno da Grande Florianópolis. Para o governador Jorginho Mello, o objetivo é ampliar a presença internacional. É a primeira vez que o governador de Santa Catarina participa do evento nos Estados Unidos.
“Além de parcerias com o setor público, queremos atrair novos investimentos privados para gerar empregos. A segurança, a qualidade da educação e a mão de obra catarinense são diferenciais que encantam quem conhece o Estado”, disse Jorginho Mello.
Atualmente, os Estados Unidos é o destino da maior parte das exportações catarinenses. Diante das mudanças no cenário econômico mundial, em especial envolvendo os Estados Unidos, o governador catarinense lidera a missão ao país americano com o objetivo de apresentar as potencialidades e oportunidades de Santa Catarina a investidores estrangeiros. Durante o SC Day, Jorginho afirmou que o estado está preparado para receber capital estrangeiro e que está disposto a firmar novas parcerias.
“Nosso estado pula o Brasil e dá conta do recado. Sabemos que o novo momento da economia mundial pedirá alternativas de parceiras. Enquanto uns choram, outros vendem lenços. Viemos aqui para afirmar que o Estado se transformou na terra das oportunidades e que Santa Catarina é a bola da vez”, disse Jorginho Mello.
SC Day em Nova York
O encontro reuniu cerca de 50 empresários, entre americanos e brasileiros com operações no mundo todo. O SC Day é realizado pela InvestSC e a Secretaria de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos (SAI-SC), com apoio do BTG.
A missão nos Estados Unidos encerra no dia 18 de maio.
Em contato com o blog, o governador Jorginho Mello informou que oficializou o convite para que a reitora da Unesc e presidente da Acafe, Luciane Ceretta, assuma a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina. Jorginho disse que ela dará a resposta quando ele retornar de viagem. O governador embarca na madrugada deste sabado para os Estados Unidos e retorna no dia 18, quando Ceretta deve informar que aceita o convite.
Ceretta disse que não foi convidada. Jorginho disse que não convidou. Mas, nas bolsas de apostas de Santa Catarina, é só uma questão de tempo. Estou falando, claro, da Secretaria de Estado da Educação que, no momento está sob o comando interino de Patricia Luerds, desde que o então secretário, Aristides Cimadon, tornou pública sua saída, através de um post no Instagram. O nome mais cotado para assumir a função é o da reitora da Unesc e presidente da Acafe, Luciane Ceretta, recém empossada para o seu terceiro mandato à frente da universidade. Diante das especulações, nem Ceretta, nem Jorginho tratam do assunto publicamente. Nos bastidores, a informação que circula é a de que o governador pretende fazer o convite à reitora, na segunda quinzena do mês de maio, quando ele retorna de sua Missão Internacional aos Estados Unidos. Até lá, não deve ter nenhuma novidade sobre o assunto. Se for convidada e se aceitar, Luciane Ceretta passa a ser um nome importante do governo Jorginho Mello, no Sul.
Aristides Cimadon já não é mais Secretário de Estado da Educação de Santa Catarina. Ele enviou uma mensagem de despedida no grupo de whatsapp, composto pelos secretarios de estado do governo Jorginho. No texto, ele cita os principais feitos da pasta durante a sua gestão, como o Programa Universidade Gratuita, o Catec (programa para o Ensino Médio Técnico), entre outros avanços da Educação. Cimadon disse que vai cuidar da saúde e deverá voltar ao comando da Universidade de Joaçaba, a Unoesc. Veja o que disse o ex-secretário:
"Queridas e caros parceiros desse dinâmico governo Jorginho Mello.
Obrigado pela parceria de trabalho nesse período. Gratidão imensa ao governador Jorginho pela oportunidade de ter sido Secretario de Estado da Educação. Obrigado a todos pelo carinho e ajuda. Solicitei minha saída para cuidar da saúde. Juntamente com vocês e a querida Patrícia (eterna amiga e dedicada parceira, a quem aprendi respeitar e amar), demos uma nova visão a educação pública.
Criamos o Programa Universidade Gratuita; remodelamos o FUMDESC; criamos o Catec (ensino médio técnico) que, nesse ano, tem mais de 60 mil alunos matriculados e a partir de 2026, todos os mais de 220 mil estudantes do ensino médio de Santa Catarina terão oportunidade de concluir com ensino técnico; instituímos 15 escolas Cívico-Militares e 2 Escolas Militares; incluímos os CEDUPs Agrícolas sob orientação da EPAGRI; fizemos o maior concurso público da história (sem nenhum problema); transformamos a gestão das escolas com eleição dos diretores; descompactamos a tabela salarial tão reclamada pelos professores efetivos; aceleramos a melhoria da infraestrutura das escolas (um problema que não terá solução rápida); introduzimos a hora atividade para os professores do primeiro ao quinto ano; implantamos a língua inglesa a partir de primeira série; iniciamos com o intract (novo método de alfabetização); reativamos a possibilidade do retorno da família às escolas com abertura dos espaços físicos esportivos às comunidades locais; deixamos estruturado o “Palma na Mão” (banco de dados para consulta, em tempo real, todos os dados da educação); descentralizamos inúmeras iniciativas e decisões aproximando as Coordenadorias Regionais aos municípios. Enfim, criamos um novo ambiente pedagógico para a educação catarinense.
Na certeza de que “nada é para sempre”, deixo a todos meu obrigado. Estarei sempre à disposição. Vou cuidar da minha saúde, voltando à Unoesc, na certeza do dever cumprido e concluídas as metas de campanha do governador Jorginho para a educação. Abraço fraterno de gratidão a todos."
O primeiro encontro entre os deputados estaduais catarinenses da federação União Progressista ocorreu na manhã desta terça-feira (6), em Florianópolis e contou também com a presença do deputado federal Fábio Schiochett (União). O encontro foi no gabinete do deputado Sérgio Guimarães, na Assembleia Legislativa e, entre os assuntos, os parlamentares trataram sobre como serão encaminahdas as decisões da federação de agora em diante, além da estratégia da relação com as bases dos dois partidos. Na Alesc, o União Progressista passa a ser a terceira maior bancada, com seis integrantes, atrás apenas do MDB, com sete e do PL, que tem 11 representantes.
Na foto, estão os deputados estaduais Jair Miotto, Altair Silva, Sergio Guimarães, Marcos da Rosa, Pepê Collaço e José Milton Scheffer, além do deputado federal, Fabio Schiochett.
Aprovada na última semana, em Brasília, a federação entre o partido Progressistas e o União Brasil deu origem ao União Progressista. Por tratar-se de uma federação, significa que os dois partidos continuam existindo; porém, pelos próximos quatro anos, as decisões serão tomadas em conjunto. Isso reflete diretamente não só na eleição nacional de 2026, mas também na eleição estadual em Santa Catarina. Um dos principais nomes dos Progressistas no país é o senador catarinense Esperidião Amin. Ele foi entrevistado na rádio Som Maior, na manhã desta terça-feira (6), e falou sobre o futuro da federação, além de avaliar o cenário político no estado. Amin também sinalizou apoio ao projeto de reeleição do governador Jorginho Mello.
Amin disse que a federação é um “grande sonho” e que “todos os partidos estão em crise”
“Os partidos são nacionais. A federação é nacional, então, primeiro vamos analisar o topo. O que é o União Brasil? É a junção do antigo PFL (já DEM) com o PSL. DEM e PFL vieram de onde? Do PDS. Então isso é um grande sonho que está sendo realizado em nível nacional, e muitos companheiros nossos não percebem isso. Os partidos brasileiros estão todos em crise. Todos.
Nós temos uma nova crise: a crise do crescimento, da oportunidade, de termos um candidato da federação na chapa majoritária (para presidente), competitiva, no ano que vem. Há quanto tempo o PDS (Progressistas) não tem essa chance? Desde 1994. O último candidato à Presidência da República pelo nosso partido foi Esperidião Amin.
Então, presta atenção: nós somos o futuro. Se somos o futuro no Brasil, não vamos ter o pior desempenho do país em Santa Catarina. Vamos ter juízo, vamos dialogar. Vamos construir a partir dessa iniciativa extraordinária do nosso partido e do União Brasil, ultrapassando projetos pessoais, contrariedades e contestações.
O União Brasil tem três candidatos à Presidência da República. Nós também temos nomes. Isso foi ultrapassado. O projeto pessoal de cada um deu lugar ao novo projeto. Nós temos que ter juízo, primeiro. Pensar que este é o projeto. Consolidar, em Santa Catarina, a federação com o União Brasil.”
O senador disse ainda que já era a favor da federação desde 2023, quando a hipótese surgiu, e que chegou a superar divergências pessoais com Gean Loureiro (União) em prol do projeto partidário, mas, naquele momento, a articulação não teve êxito.
“Eu já era a favor em 2023, quando surgiu a primeira oportunidade. Dialoguei, então, com o Gean Loureiro, que era o presidente do União Brasil. Ultrapassamos nossas divergências pessoais, mas não deu certo no plano nacional. Agora, deu. Temos uma reunião no Oeste na semana que vem, e essa é a mensagem que eu quero levar: o futuro está aqui. Nós somos a locomotiva no Brasil, não mais só um vagão. Temos obras feitas, somos da livre iniciativa, da liberdade de expressão. Aqui em Santa Catarina, ninguém, a não ser projetos pessoais, de candidatura de A ou de B, tem um projeto político tão sólido quanto esse.”
Esperidião Amin foi questionado se, após a recente sinalização de que Podemos e União podem apoior o projeto de reeleição de Jorginho, ele considera disputar o Senado na chapa do governador. Ele disse que a eleição estadual começa pela disputa ao governo, e não ao Senado, e lembrou que os deputados do então PP são da base de Jorginho.
“A primeira proposta que se tem que ter é uma proposta de eleição estadual, e eleição estadual começa pela do governador — e não pela do senador, nem de deputado federal, nem de deputado estadual. Os nossos três deputados estaduais fazem parte da base do governador Jorginho Mello. Nosso partido apoiou Jorginho Mello no segundo turno da eleição (de 2022), até por uma questão de coerência. De sorte que o apoio desse partido ou daquele à candidatura de Jorginho à reeleição reforça a posição que o nosso partido desenvolveu no começo deste ano. Na primeira reunião com os prefeitos, ficou estabelecido: 'Olha, nós estamos na base do governo; portanto, a primeira hipótese para o ano que vem é a reeleição de Jorginho Mello'. Isso está decidido? Não. A decisão é na convenção. Mas é a tendência. A política não é feita com cavalo de pau. Essa decisão, cujo conteúdo eu não conheço (sobre o possível apoio do Podemos e do União a Jorginho), vem ao encontro de uma linha de atuação do nosso partido. Agora, eu não posso falar pelo partido, nem dizer que isso está resolvido. Quanto à minha candidatura: se eu for útil, estiver com saúde, apto e com condições eleitorais, estarei à disposição. Já estive à disposição de paradas mais difíceis. O fundamental é termos um candidato a governador e um projeto político assentado. E, em torno disso, se desenha uma coligação, seja ela do tamanho que for.”
Sobre quem irá presidir o União Progressista, Amin disse que isso será definido ao longo do ano e que o mais importante é ter um projeto político.
“Temos boas perspectivas e temos também contrariedades, isso é normal. Como dizia Tancredo Neves: 'Não se faz projeto político sem vítima', sem que alguém fique insatisfeito. O propósito que eu tenho, já vivi boas e más circunstâncias, é para que nós façamos parte de um projeto político nacional e catarinense.
Uma das coisas boas que a federação representa é que nós estamos nos identificando cada vez mais com a oposição ao governo federal.”
Esperidião Amin é um nome (e um apoio) que interessa tanto ao atual governador e pré-candidato à reeleição, Jorginho Mello (PL), quanto ao prefeito de Chapecó e pré-candidato a governador, João Rodrigues (PSD). Ouça a entrevista na íntegra, clicando aqui.
Um abaixo-assinado pedindo a regulamentação das redes sociais foi entregue ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, nesta terça-feira (29). O documento chamado “Navegar é preciso, regulamentar as também”, conta com assinaturas de artistas, intelectuais e políticos. O manifesto foi entre a Alcolumbre por uma comissão de representantes dos signatários, após pedido da senadora Teresa Leitão (PT-PE). A ex-senadora Ideli Salvatti de Santa Catarina participou da entrega, além das advogadas Ela Viecko (ex-procuradora federal dos Direitos dos Cidadãos) e Juliana Miranda (da Comissão Arns). Segundo Teresa, é um pedido de socorro e pontuou que também assinaram o documento a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e mais de 40 ex-ministros de Estado, entre eles o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Teresa Leitão lembrou a morte da menina Sarah Raissa, ocorrida em Brasília, há duas semanas. A menina de 8 anos morreu depois de inalar desodorante. A principal suspeita é que ela tenha participado de um desafio postado na internet. A parlamentar também citou uma recente operação que a Polícia Federal deflagrou em sete estados, buscando pessoas que teriam praticado crimes virtuais contra crianças e adolescentes. Segundo Teresa, esses são exemplos claros da necessidade de regulamentação. A operação citada pela senadora teve desdobramentos em Criciúma/SC. No município, a Polícia Federal apreendeu um jovem de 17 anos suspeito de integrar um grupo que praticava crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. Leia aqui.
"Estamos muito preocupados com para onde vai essa falta de regulamentação das redes. Se é crime no mundo físico, que o seja também no mundo virtual. Precisamos entregar à sociedade o fruto desse debate, de que tanto precisamos", concluiu a senadora.
Fusão do Podemos com o PSDB em Santa Catarina
A possibilidade de fusão entre o Podemos e o PSDB foi novamente discutida nesta terça-feira, 29, em Brasília. O PSDB definiu o mês de junho como prazo para deliberação em convenção nacional. Em Santa Catarina, o Podemos seguirá presidido pela deputada estadual Paulinha. A missão prioritária é organizar as eleições de deputados federais, bem como as nominatas de estadual e a política de alianças. Conforme Paulinha, em Santa Catarina a construção partidária do Podemos não aguardará o calendário nacional, com aval da Direção nacional do partido. Assim como não está em discussão a presidência do partido no Estado, que seguirá liderado por ela, em qualquer cenário.
"O Podemos é um partido novo, leve, e por isso tem atraído muitos novos líderes para o seu projeto de estado. Não temos vícios antigos ou explicações a dar por posicionamentos ideológicos divergentes do interesse da sociedade, e isso é um dos nossos diferenciais. Não dependemos de fusão para superar a cláusula de barreira. Se tiver a fusão, receberemos com muito carinho os filiados do PSDB, mas não contamos com isso para o nosso crescimento", disse a parlamentar.
Paulinha reforçou que tem total respaldo da presidente nacional, Renata Abreu, e do vice, Pastor Everaldo, assim como dos demais membros da executiva nacional. "Seguimos no comando partidário, até porque contamos com uma construção muito robusta de nomes para a disputa do pleito em 2026, discutida semanalmente com a direção nacional".
O conclave do MDB de Criciúma já tem um favorito. Trata-se do ex-prefeito Paulo Meller. Ele é o favorito para assumir a presidência do partido e deve ter o vereador Marcos Machado, como seu vice. A construção de um nome de consenso é resultado da reunião deste domingo (27) que reuniu a velha guarda emedebista, como o ex-governador Eduardo Moreira, o ex-deputado Ronaldo Benedet, Paulo Meller e Marcos Machado. A reunião que deve oficializar o cenário acima está marcada para dia 17 de maio. A intenção dos integrantes do MDB de Criciúma é mesclar experiência e juventude. O deputado federal do partido, Luiz Fernando Cardoso, não foi convidado para a reunião de ontem.
Oficialmente, o MDB de Santa Catarina está alinhado com o projeto de reeleição do governador Jorginho Mello, embora tenha chamado atenção a ida de Eduardo Moreira ao evento de lançamento da pré-candidatura de João Rodrigues (PSD), ao governo do estado.
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O escândalo da fraude no INSS que veio à tona na semana passada, após uma operação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União, pode virar tema de uma CPI em Brasília. A oposição do governo Lula trabalha para conseguir as assinaturas necessárias para a abertura de um Comissão Parlamentar de Inquérito, que são 171. O senador catarinense Esperidião Amin (PP), assinou o pedido e classificou o caso como "uma robalheira feita com muita crueldade".
“Assinei sim a CPI para investigar esta roubalheira do INSS. E é uma roubalheira feita com muita crueldade, premeditação e ao longo do tempo. É roubar de quem ganha pouco! É maltratar ainda mais a vida dos que tem a vida mais sacrificada! Eu assinei a CPI, mas não deixei de estar indignado com isso, porque isso que acontece no INSS ou aconteceu no INSS, aconteceu com os fundos de pensão. São mais de 150.000 aposentados e pensionistas da Petros, dos Correios, da Caixa Econômica Federal, de vários fundos de previdência de estatais do Brasil que estão pagando, alguns 25%, outros mais de 25% do seu provento, da sua aposentadoria, para cobrir o rombo daqueles que roubaram os clubes de previdência. Isso é uma prática, é uma maldição que se estabeleceu sobre o país, e é por isso que a minha indignação não termina com a assinatura. Nós temos que produzir um exemplo de punição, tanto para o caso do INSS, quanto o caso da Petros e de outros fundos de previdência onde aplicaram mal o dinheiro ou roubaram diretamente como foi o caso de INSS”.
A investigação da Polícia Federal apurou que associações que prometiam benefícios aos aposentados e pensionistas, falsificavam documentos com suas assinaturas e passavam a descontar valores mensalmente, direto do benefício dos aposentados. Os números iniciais são chocantes: aproximadamente 6 bilhões foram desviados dessa forma. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido. O ministro da Previdência Social, Carlos Luppi (PDT), permanece na função, mesmo após admitir em entrevista para O Globo que que sabia o que estava acontecendo.
A reunião realizada nesta quarta-feira (23), em Brasília, que reuniu representantes de Santa Catarina e do Governo Federal para tratar da BR-101, no trecho do Morro dos Cavalos, pode ter marcado o início de um novo momento político para o estado. Isso porque, à mesma mesa, sentaram-se parlamentares de direita e de esquerda.
O encontro foi articulado pelo deputado federal Pedro Uczai (PT), coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, que reúne a bancada federal do estado. Foi ele quem intermediou a agenda com o ministro dos Transportes, Renan Filho. Inicialmente, a reunião seria restrita aos deputados federais, mas houve também mobilização entre os deputados estaduais, que manifestaram interesse em participar presencialmente. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júlio Garcia (PSD), embarcou para a capital federal acompanhado de outros parlamentares, como o deputado Tiago Zilli (MDB), coordenador da bancada do Sul.
Presença de Jorginho Mello
A confirmação do encontro com o ministro levantou outra questão: o governador Jorginho Mello (PL) participaria? Segundo relato de Uczai em entrevista à rádio Som Maior, na noite anterior à reunião, o governador entrou em contato demonstrando interesse em estar presente. O pedido foi prontamente acolhido pela equipe de Renan. Assim, no dia seguinte, figuras que transitam em campos políticos opostos estavam lado a lado: Jorginho e Renan. Os catarinenses levaram na bagagem as angústias acumuladas ao longo de décadas em torno do impasse no Morro dos Cavalos, e ouviram do ministro o compromisso: a obra será prioridade número um do Governo Federal em Santa Catarina.
Ideologias, ideologias, Morro dos Cavalos à parte
A convivência e o debate de ideias no campo ideológico são parte essencial de uma sociedade democrática, mas devem ficar em segundo plano quando se trata de questões estruturantes, como a solução para um trecho da BR-101 que, vez por outra, paralisa o trânsito entre as regiões Sul e Norte do estado. O encontro foi tão simbólico que pode ser chamado de “dia D” na luta por essa causa histórica. Governo Federal, Governo Estadual e parlamentares de diferentes vertentes políticas reunidos por um interesse comum: Santa Catarina. Seria otimismo demais afirmar que esse gesto inaugura uma nova fase política no estado? Talvez. Mas é, no mínimo, um bom sinal.
Na prática
O governador Jorginho Mello apresentou em Brasília nesta quarta-feira, 23, ao ministro dos Transportes, Renan Filho, o projeto do contorno rodoviário no trecho da BR-101, na região do Morro dos Cavalos. A proposta, elaborada pelo Governo do Estado em parceria com a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), foi recebida pelo ministério e será estudada tecnicamente. Caso seja confirmada como a melhor solução para a região, a obra do contorno poderá finalmente sair do papel, resolvendo um dos principais gargalos logísticos de Santa Catarina. O projeto prevê a implantação de um binário de 5,2 km, com obras que incluem ponte sobre o Rio Maciambú, viaduto sobre a BR-101 e reformulação da pista existente. O investimento estimado é de R$ 291,3 milhões. Atualmente, o projeto está em fase de elaboração do anteprojeto e encaminhamentos para o licenciamento ambiental, com atenção especial à travessia de áreas indígenas e do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.
A proposta será analisada pelo Ministério dos Transportes e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Com o projeto de engenharia finalizado, a obra poderá ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou viabilizada dentro da futura concessão da BR-101.

A dúvida sobre a participação - ou não - do governador Jorginho Mello (PL), da reunião entre os parlamentares catarinenses e o Ministro dos Transportes, Renam Filho, chegou ao fim, Jorginho vai. A informação foi confirmada pela assessoria do deputado feedral e presidente da Frente Parlamentar Catarinense, Pedro Uczai (PT). O encontro está marcado para esta quarta-feira (23) e será um passo importante na busca de uma solução para o trecho da BR-101, em Palhoça, na altura do Morro dos Cavalos. A reunião terá a presença de deputados federais catarinenses, além do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Júlio Garcia (PSD) e do deputado estadual Tiago Zilli (MDB). No programa Adelor Lessa desta terça-feira (22), Pedro uczai disse que o governador Jorginho entrou em contato com ele, com a intenção de participação do encontro. Recentemente, Jorginho disse que o Governo do Estado está disposto a dividir o custo da obra com o Governo Federal.
O empresário José Roberto Duarte Ramos, conhecido como Zé da FabSul, recebeu convite para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026 e deve se lançar pré-candidato a deputado federal por Santa Catarina pelo Republicanos. Zé é vice-presidente da Federação de Autorregulamentação, Socorro Mútuo e Benefícios dos Estados do Sul (FabSul), entidade atualmente presidida pelo empresário Arnaldo Felisberto, de Tubarão. O convite foi feito pelo presidente estadual do Republicanos, o deputado federal Jorge Goetten. A filiação do empresário criciumense ao partido está marcada para o dia 12 de maio, em Florianópolis, com a presença confirmada do presidente nacional da sigla, deputado Marcos Pereira.
Em Santa Catarina, o setor movimenta uma ampla cadeia produtiva e reúne cerca de 600 mil associados. A atividade impulsiona negócios ligados a oficinas, autopeças, guinchos, vidraçarias e outros serviços automotivos. Jorge Goetten disse que fez o convite ao empresário e que está aguardando a resposta. José Roberto, por sua vez, demonstra empolgação com a possibilidade de ser candidato.
“Fiquei muito feliz pelo convite. Nos últimos dois anos, participei ativamente da construção de um projeto de lei que atendesse nosso setor em Brasília. Como vice-presidente da FabSul, recebi essa missão, que foi bem-sucedida. Agora, o desafio é trabalhar na regulamentação infralegal, para garantir que a lei contemple associações de todos os portes: pequenas, médias e grandes”, afirmou o empresário. Se aceitar o convite e a pré-candidatura for confirmada, sua campanha terá a coordenação do advogado criciumense, Jefferson Monteiro.
Saiba quem é o empresário
Natural de Jaguaruna e com atuação empresarial em Criciúma, José Roberto Duarte Ramos é uma das principais lideranças nacionais no segmento de proteção veicular. Ele teve papel importante na aprovação da Lei Complementar 213/2025, que estabeleceu um marco regulatório para o setor. A nova legislação foi aprovada por unanimidade na Câmara e no Senado, criou normas claras para o setor e garantiu maior segurança jurídica às associações de proteção veicular, beneficiando milhares de usuários em todo o país. O objetivo do projeto é assegurar preços justos na proteção veicular e fortalecer as associações.

Dona de um capital político “pessoal e intransferível”, a deputada estadual Ana Campagnolo (PL) consolidou-se como uma das principais referências do conservadorismo e da defesa das pautas de direita em Santa Catarina. Eleita em 2018 com 34.825 votos e impulsionada pelo apoio da família Bolsonaro, Ana viu sua votação quintuplicar quatro anos depois, em um estado que se identifica fortemente com a direita fortalecida após a eleição de Jair Bolsonaro. Na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Ana adota uma postura combativa, especialmente no que chama de “luta contra o feminismo”. Além disso, posiciona-se contra a cota de 30% que obriga os partidos políticos a destinarem ao menos três das dez candidaturas a mulheres, conforme a regra 70/30.
300 mil para Criciúma
Na semana passada, a deputada cumpriu agenda parlamentar na região Sul do estado. Em Içara, visitou a prefeita e correligionária Dalvânia Cardoso, a quem convidou para disputar uma vaga na Assembleia em 2026. “Gostaria de ter mais mulheres de direita comigo no Parlamento”, justificou. Em Criciúma, reuniu-se com o prefeito Vagner Espíndola (PSD) e destinou R$ 300 mil em emenda parlamentar para o município, verba solicitada por seu aliado local, o vereador Obadias Benones, a quem ela se refere como seu “braço direito” na cidade. Na quarta-feira (16), Ana foi entrevistada no programa Cá Entre Nós, da rádio Som Maior. Durante a conversa, falou sobre as eleições de 2026, antifeminismo, avaliou o governo Jorginho Mello e comentou possíveis nomes para a próxima corrida presidencial.
A seguir, os principais trechos da entrevista. Você também pode ouvir a conversa neste link.
Candidatura à reeleição estadual
Questionada sobre a possibilidade de disputar uma vaga federal (seja na Câmara ou no Senado) em 2026, Ana afirmou que é pré-candidata à reeleição como deputada estadual e defendeu o respeito a uma "fila" interna dentro do grupo político bolsonarista.
“Se a vaga ao Senado estivesse aberta, e fosse o momento certo de discuti-la, a ideia de defender Santa Catarina em Brasília certamente me seduziria. Mas há pessoas à minha frente nessa fila. Uma delas é a deputada Carol de Toni, que foi presidente da CCJ, hoje é líder da Minoria. Este é o momento dela.”
E concluiu:
“Na política, vence quem tem mais paciência.”
Antifeminismo
Ana também comentou seu posicionamento antifeminista, tema central em seus livros e atuação parlamentar. Segundo ela, sua obra "reinaugurou" o movimento antifeminista no Brasil.
“Já existiram outras mulheres antifeministas, mas estavam apagadas. Antes de eu publicar esse conteúdo, não havia contraponto na mídia, na universidade, na imprensa ou na política para aquela mulher que gosta de política, de liderar, de trabalhar, mas não se identifica com o discurso coletivista e de esquerda que representa o feminismo.”
Para a deputada, o Brasil não está atrasado em infraestrutura e saneamento, mas também no equilíbrio de ideias, principalmente no debate entre feminismo e antifeminismo.
Bancada feminina na Alesc
Ana também comentou sua tentativa de extinguir a Bancada Feminina na Alesc, hoje composta por apenas duas deputadas — número inferior ao mínimo de cinco parlamentares exigido pelo regimento interno para formação de uma bancada. Ela apresentou um projeto para extinguir o grupo, mas não obteve os 14 votos necessários. A proposta recebeu 10 votos favoráveis.
Avaliação do governo Jorginho Mello
Provocada a avaliar o governo estadual, Ana "desfiou um rosário" de elogios a Jorginho Mello.
“O melhor governador do Brasil é Jorginho Mello”, declarou.
No entanto, pontuou discordar da indicação de Carlos Chiodini (MDB) para um cargo no primeiro escalão, embora tenha dito compreender os motivos da articulação política.
Cotas para mulheres na política
Ana voltou a criticar as cotas de gênero na política, classificando a medida como ineficaz e desrespeitosa com a meritocracia. Para ela, mulheres devem ocupar espaços por competência, e não por obrigação legal.
Eleição presidencial de 2026
Diante da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, Ana foi questionada sobre possíveis nomes da direita para a disputa presidencial. Citou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como alternativa viável, mas demonstrou ceticismo quanto ao futuro político do grupo.
“A família Bolsonaro me acolheu quando ninguém queria me dar atenção. Tirando o carinho que tenho por eles, analisando a conjuntura, se quem participou do suposto golpe de 8 de janeiro está pegando 17 anos de prisão, qual será a punição que estão preparando para o presidente Bolsonaro?”
“Existem muitas forças tentando empurrar o nome do Tarcísio. É triste, mas a direita ainda não tem um quadro consolidado para o ano que vem. Vou trabalhar para que Bolsonaro escolha quem nos representará. Política não é a arte do ideal, é a arte do possível”, finalizou.
O vice-prefeito de Lages, Jair Júnior, solicitou no início da tarde desta quinta-feira (17) seu desligamento do seu partido, o Podemos. O pedido já foi protocolado e aceito pela Presidente Estadual, encerrando assim oficialmente seu vínculo com o partido. A decisão de Jair Júnior ocorre um dia após a Executiva Estadual do Podemos em Santa Catarina, reunida em Florianópolis, ter deliberado pela expulsão do vice-prefeito, em razão das acusações de violência contra a mulher, baseadas em investigação conduzida pelo Ministério Público. A denúncia contra Jair Júnior de violência contra mulher ocorreu no dia 22 de março. Já no dia seguinte, o partido acionou a Comissão de Ética Nacional, que validou a solicitação de expulsão feita pela Executiva Estadual seguindo o devido processo legal. Leia aqui.
Desde quando o caso veio à tona, a direção estadual da sigla tem se manifesta repúdio a qualquer tipo de violência contra a mulher e se solidarizou com a vítima. "As acusações que pesam contra ele são extremamente graves e vão contra tudo aquilo que defendemos. A violência contra a mulher, para o nosso partido, é absolutamente intolerável", reforçou a presidente do partido em Santa Catarina, deputada Paulinha.
O deputado Lucas Neves, vice-presidente estadual, também acompanhou de perto todo o caso, já que é o principal líder do partido na região serrana. “Nós desconhecíamos esse comportamento violento do Jair Júnior. Fomos surpreendidos como toda Lages. Mas jamais toleramos esse tipo de ato, ainda que cometido por alguém próximo a nós. A violência contra mulher e mesmo contra qualquer pessoa é inadmissível”.