Depois da classificação de Liverpool e Tottenham para a decisão da Champions virou febre no Brasil a cultura da manutenção de técnicos nos cargos mesmo que os resultados positivos não sejam imediatos.
Treinadores, comentaristas e uma legião de torcedores exaltam os clubes ingleses por manterem por longo tempo seus técnicos, mesmo que não consigam resultados imediatos como acontece com Jürgen Klopp e Mauricio Pochettino.
Um, o alemão, está no Liverpool desde outubro de 2015 e até agora não ganhou nenhum título seja da Premier League ou das Copas inglesas ou das competições europeias. Outro, o argentino, está no Tottenham desde maio d e 2014 e também não conseguiu um título sequer no comando do time inglês.
Conseguiram classificações épicas contra equipes de qualidade indiscutível e confirmam a tese que a longevidade no cargo demora, mas pode trazer grandes conquistas.
O futebol inglês tem bons exemplos de permanência de técnicos como Sir Alex Ferguson que comandou o Manchester United por longas 27 temporadas e Arsène Wenger que foi técnico do Arsenal por 22 anos.
Exemplos ingleses não servem para o futebol brasileiro, pois aqui os técnicos vivem de resultados, de nada adianta ser campeão numa temporada se na próxima será demitido depois de duas ou três derrotas.