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Vencer é bom, vencer em casa é muito melhor

Por João Nassif 29/04/2018 - 17:46 Atualizado em 29/04/2018 - 19:10

Thiago Ávila *

Sete corridas já se foram na Fórmula-E, duas vitórias de Jean-Eric Vergne, duas de Sam Bird, duas de Felix Rosenqvist e uma de Daniel Abt. Os três primeiros citados são candidatos fortes na briga pelo título inédito da categoria, tendo Vergne com uma vantagem um pouco maior.

Categoria essa que sempre teve a Renault como a principal equipe e pilotos como Sébastien Buemi e Lucas Di Grassi brigando pelo título. Uma temporada histórica, que chega à reta final com três nomes de equipes que nunca se firmaram como potências. Equipes independentes que vem batendo grandes montadoras corrida a corrida.

Em Paris, Vergne fez a pole, seguido por Bird e seu companheiro de equipe André Lotterer. Di Grassi foi sexto no grid, Buemi oitavo, Rosenqvist o décimo primeiro e Abt apenas em décimo quarto.

Jean-Eric Vergne comerando a vitória em casa

A corrida em si não foi das melhores, o único que se destacava era Daniel Abt que ultrapassava um por um e na volta 15 já vinha em sétimo, colado em Buemi. Na hora das paradas, Vergne liderava, mas com Bird e Lotterer na cola dele. Depois de feita as trocas de carro, os três primeiros se mantiveram, seguido por Di Grassi, Engel, Buemi e Abt.

O brasileiro tirava vantagem do alemão da Techeetah a cada volta, mas colou de vez quando na volta 35 o terceiro colocado se enroscou com Bird e tomou sua posição. Lucas assumiu o terceiro posto e foi à caça de Lotterer.

Tudo parecia se encerrar com dobradinha da Techeetah e o brasileiro completando o pódio, mas de repente o gerador de caracteres mostrava Di Grassi em segundo e Lotterer perdendo diversas casas na classificação. A bateria do alemão acabara faltando cerca de trinta metros do fim. Bird ainda o acerta em cheio na traseira, fazendo perder uma roda, mas completa em terceiro.

Vitória perfeita, que o corou Jean-Eric Vergne com a execução do hino da França, não só pelo som dos alto-falantes, mas pelas vozes da plateia, que cantavam junto com o piloto sorridente, erguido pelos colegas de pódio, que comemorava a sua melhor vitória na carreira, trazendo a primeira vitória francesa à Paris e um título quase encaminhado.

* Estudante de jornalismo da PUCRS

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