A CBF finalmente encontrou um paliativo enquanto espera por Carlo Ancelotti. Depois de ficar rodando pela Europa atras do possível futuro técnico e de quem poderia fazer a interinidade, achou a solução aqui no Brasil.
Entre tantos nomes especulados passar assumir em definitivo o cargo e com a CBF afirmando que não tiraria nenhum técnico brasileiro ou mesmo estrangeiro que estivesse trabalhando definiu Fernando Diniz para tapar o buraco até a chegada do italiano.
Chama atenção o fato do Fluminense concordar com a escolha. Um técnico da seleção, mesmo interino e com várias partidas em jogo não pode simplesmente fazer uma lista de convocados numa competição importante como as eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2026.
Mesmo sendo interino Fernando Diniz terá que montar o time para os seis jogos oficiais e certamente não poderá observar de perto os jogadores que atuam na Europa que têm historicamente formado a base da seleção brasileira. Terá que cuidar do Fluminense que está em duas competições importantes na sequência da temporada.
A experiencia com Ramon Menezes que foi sacado do Mundial sub-20 para escalar a seleção para dois amistosos foi a pior possível. Sem conhecer os jogadores, sem tempo para traçar um sistema de jogo foi o fiasco que se viu com as duas derrotas para seleções africanas.
Está criada a expectativa da forma como Fernando Diniz irá administrar as duas funções. Ou se consagra e poderá ficar no cargo, mesmo como auxiliar do Ancelotti ou terá sua carreira colocada em xeque. E o Fluminense que foi conivente também poderás ser prejudicado/