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O poder da ressurreição

O retrato do futebol brasileiro
Por João Nassif 18/02/2019 - 06:05

Bem que alguns torcedores aqui no Rincão previam que o Joinville iria conseguir sua primeira vitória no ano, pois enfrentaria o Criciúma especialista em acabar com crises dos adversários. Confesso que não acreditei e tentei dar ânimo aos torcedores invocando o bom momento do time do Doriva que vinha com duas vitórias na bagagem. Mas, eles tinham razão, novamente o Criciúma fez com que o Joinville ressurgisse no campeonato.

AUMENTOU A DISTÂNCIA
Novamente a bola parada dependência. Um gol numa cobrança de falta e dezenas de faltas e escanteios levantados sobre a área do Joinville. Pior do que a derrota foi ter caído novamente para a sexta colocação, ser ultrapassado pelo Brusque e ficar a cinco pontos do G-4.  

SEGUEM JUNTOS
O jogo mais esperado da penúltima rodada do turno do campeonato catarinense entre os lideres Figueirense e Chapecoense terminou empatado e os dois alcançaram invictos os 18 pontos na classificação. Cada um com cinco vitórias e três empates a diferença que coloca o Figueirense no primeiro lugar é no saldo de gols, cinco contra sete da Chapecoense. O jogo de sábado foi em Chapecó.

TRÊS DERROTADOS NUMA ÚNICA BRIGA
O futebol brasileiro tem momentos de um verdadeiro circo patrocinados pelos dirigentes de clubes que ao invés de zelar por suas instituições ficam mais preocupados em alimentar uma rivalidade exacerbada que beira ao ridículo. O espetáculo da vez é a decisão da Taça Guanabara ser jogada sem público no Maracanã. Os clubes, Fluminense e Vasco da Gama e o próprio consórcio que administra o estádio perdem a chance de ganhar um bom dinheiro.

O ACÔRDO
Lá atrás em 1950 o Vasco foi campeão carioca e ganhou o direito de escolher em qual lado ficaria sua torcida, naquela época os quatro grandes cariocas jogavam todas partidas no Maracanã. A medida foi respeitada até 2013 quando o estádio fechou para reformas em razão da Copa do Mundo. Como o Vasco e o Botafogo já jogavam em São Januário e no Nílton Santos, respectivamente, o consórcio assinou com Flamengo e Fluminense. O rubro-negro se manteve no setor norte enquanto o tricolor oficializou o setor sul.

O MOTIVO DA BRIGA
O Vasco que desde 1950 tinha sua torcida no setor sul quando enfrentava o Fluminense no novo Maracanã respeitava a decisão e a torcida cruzmaltina passava a ocupar o setor norte. A direção do Vasco desta feita bateu o pé e exigiu sua torcida no setor sul. O Fluminense não concordou, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro e o consórcio do Maracanã, ignoraram o contrato, não apoiaram o tricolor que foi à Justiça. Resultado: decisão da Taça Guanabara com portões fechados. Foram abertos com a bola rolando, mas o estrago estava feito.

MEMÓRIA
18/02/2006 – “SEM PERDÃO”

Os torcedores do Criciúma não podem ficar lamentando o fato do time enfrentar a seletiva catarinense hoje denominada Divisão Especial. É natural que o gosto da competição seja amargo, pois afinal de contas há dois anos os adversários eram Flamengo, Palmeiras, Vasco e todos os outros grandes do futebol brasileiro. Ninguém puxou o tapete, não houve virada de mesa, mas por absoluta incompetência o time mergulhou numa crise técnica sem precedentes e num curtíssimo espaço de tempo desabou e agora irá enfrentar vários dos times pequenos do Estado.

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