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MInha coluna de hoje em A TRIBUNA
Por João Nassif 01/02/2019 - 07:35

Quando se faz bem o dever de casa não há obrigação de vitória jogando fora de sua base. O Criciúma não conseguiu vencer o Brusque no Heriberto Hülse, aliás foi derrotado e assim terá obrigatoriamente que vencer domingo na Ressacada para não ver seus adversários escaparem na tabela de classificação. Tenho desde o início afirmado que o time do Doriva poderia perfeitamente passar a primeira fase dentro do G-4 e alcançar as semifinais, só que as três derrotas em cinco rodadas o colocam fora desta zona e ameaçado por outros com a mesma pontuação que estão atrás pelos critérios. 

VELOCIDADE  
Pode não parecer, mas o campeonato é muito rápido, foram cinco rodadas somente em janeiro e no dia 20 de fevereiro estará terminado o primeiro turno, intercalando com a estreia na Copa do Brasil. São jogos em cima de jogos com mudanças no time pelos mais variados motivos, lesões, suspensões, saídas que colocam em risco o alcance dos objetivos. Para atingi-los a reação do Criciúma terá que ser rápida.

REPETECO  
No tópico MEMÓRIA aí embaixo reproduzo minha coluna em A TRIBUNA em 2006 e podem perceber que tem alguma semelhança como o momento atual do Criciúma. Como existe um teto salarial incompatível com o futebol atual, gasta-se muito sem buscar soluções ao passo que investindo em menor quantidade, mas com qualidade alguns problemas seriam solucionados. Só lembrando que em 2006 o Criciúma não tinha dono.

JOGANDO PELO TROCO
Incrível, mas verdadeiro. O Flamengo tem levado ao Maracanã um público espetacular em seus jogos pelo campeonato carioca. Terça-feira contra o Boa Vista mais de 32 mil torcedores estiveram presentes e a renda que passou dos R$ 700 mil deixou para o rubro-negro um prejuízo de R$ 208 mil. Contra o Bangu na estreia com quase 44 mil pessoas e renda de mais de um milhão de reais o saldo positivo foi de apenas R$ 13 mil.

MAIS PREJUÍZOS
As altas taxas de custeio e operação do estádio impedem o Flamengo de alcançar os lucros compatíveis com a força de sua torcida. E pior, o contrato com a gestora do Maracanã tem vigência de dois anos e meio com a obrigação do time jogar por lá no mínimo 35 partidas por ano.

UTOPIA
A CBF está estudando implantar o fair play financeiro para clubes da série A a partir de 2020. Dificilmente irá conseguir, pois são tantos os que gastam mais do que arrecadam que se for realmente adotado alguns terão dificuldades em se manter na elite do futebol brasileiro. A cultura da grande maioria dos clubes é do calote, não pagar as compras que fazem, ficar inadimplente com salários e obrigações tributarias. E falta fiscalização, tanto do governo como de órgãos que impõe as regras do desporto. Sem chance do projeto ser implantado. 

MEMÓRIA
01/02/2006 – “ESTRATÉGIA”

No momento em que todos dentro do HH descobriram que falta um atacante estilo centro avante, aquele de presença na área, um verdadeiro matador, fico pensando no tempo e dinheiro perdidos pelo Criciúma ao longo dos últimos três anos, com dezenas de contratações inconsequentes que visaram apenas a possíveis negócios em detrimento do aspecto técnico, cujo índice baixíssimo jogou o time para o fundo do poço.

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